Capitulo 34 Uma nova vida

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            Christopher Carter

Não perco tempo, na verdade não preciso de um tempo para digerir o que aconteceu, estou acostumado a coisas assim e sem perder tempo corro até Carol, desamarro seus braços e ela me abraça. Seus soluços ecoam no meu ouvido e instantâneamente sinto um alívio por estar com ela aqui em meus braços.

Ela esta bem. Ela esta bem.

Ela olha para mim e eu beijo suavemente seus lábios e seco suas lágrimas com o polegar e beijo suas pálpebras. Olho para seu rosto e sinto meu alívio desmoronar ao ver um hematoma se formando em sua bochecha, acaricio devagar e ela estremece.

- Porco estúpido - xingo baixinho para mim mesmo - A morte é pouco para esses filhos da puta.

Carol volta a me abraçar apertado e sinto o seu alívio mas eu não consigo mais ficar tranquilo. Estou com ódio deles, eu queria eles vivos e acabar com eles aos poucos, fazê-los sofrer até implorarem pela morte.

- Eu te amo - Carol sussurra e meu ódio some.

- Olhe para mim - peço e seus olhos vermelhos e inchados me encaram - Você me ama?

- Eu sei que você não se importa comigo mas... - ela abaixa o rosto e morde o lábio.

- Caroline, eu te amo. Olhe para mim, acha que eu teria vindo até aqui só para te usar? Acha que eu ficaria sem dormir, andando para todo lado como um louco a sua procura? Eu te amo e te peço perdão por tudo.

Ela dá um leve sorriso e volta a me abraçar.

- Em nem um momento você saiu dos meus pensamentos- ela confessa me deixando feliz pra porra.

- Prometa que nunca mais vai me deixar. Eu não sou nada sem você

- Só prometo se você prometer.

- Eu prometo - sorrio - Vamos sair daqui, vou ligar para a polícia, isso é caso para eles

Pego Carol no colo e saio daquele lugar, onde ela deve ter passado momentos horríveis. Já na sala, deito Carol no sofá e sem deixar ela um minuto, ligo para a policia e fico ao lado dela esperando a policia para depois leva-la ao hospital.

                         ◆◇◆

Sinto uma dor na cabeça e abro os olhos. Acabei dormindo na poltrona que tem no quarto do hospital e bati a cabeça na parede. Olho para a minha mão sobre a cama entrelaçada com a de Carol. Ela dorme tranquilamente e eu estou a espera do resultado de seus exames.

Me levanto da poltrona e me sento na cama para olhar para a mulher da minha vida.

O que eu faço agora? Por que sinto que sem você não posso viver?

Beijo sua testa e tento ignorar seu rosto pálido, magro e esse hematoma em seu rosto lindo. Ouço a porta sendo aberta e olho para a mesma encontrando Abraão me encarando. Me levanto da cama e me Afasto para ele poder ver Carol. Seus olhos brilham de puro ódio mas ele não diz nada, vai até Caroline e acaricia seus cabelos.

A enfermeira entra e olha para nós dois, cada um em seu canto, o silêncio dominado o quarto.

- Vocês são parentes da paciente?

- Sou o irmão - Abraão diz se levantando

- Sou o namorado - digo e Abraão me encara. To pouco ligando para ele.

- Bom, fizemos alguns exames com a... - ela olha para a prancheta em sua mão - Srta. Johnson. Nada está errado, ela sofreu agressão fisica mas nada grave, apenas uma costela magoada e não será necessario uma cerurgia. Felizmente ela e o nenem estão bem.

 Tão Intenso - Livro 1 Completo ( Editando )Onde histórias criam vida. Descubra agora