Cadeia

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Dexter
Eu estava a ponto de matar aquele homem!
- Você, o que faz aqui? Como pode estar vivo? Enterramos você!
- Ah, oi, filho! - Diz ele, com um sorriso sarcástico nos lábios.
- Como ousa me chamar de filho? Estragou minha vida, quis matar minha esposa!
- Hahahahhaa! Quem estragou as nossas vidas foi aquela garota maldita! Desde quando você a conheceu! - Gritou.
Não pensei duas vezes, soquei a cara dele com toda a minha força. O homem caiu da cadeira e ainda rindo secou o o sangue que escorria de seu nariz.
Fui tirado a força da sala. Recebi um comprimido e o tomei, na hora da fúria nem vi o que era. Apaguei.
Quando voltei a mim, percebi que estava na minha cama, nem sei como cheguei lá.
Meu telefone toca:
- Dexter, é o delegado. Levamos seu pai novamente a cadeia, ele foi espancado e sofre grande risco de vida. Peço que venha até o hospital.
- Deixe que morra, delegado. Não moverei uma palha pra que saia dessa. - Desliguei o telefone.
Naquela mesma noite, ligaram para a minha mãe e ouvi meio por cima o quadro clínico do velho, e olha só que lástima: estava tetraplégico!
Tudo que eu passei, toda dor e angústia, ele passaria pela mesma coisa.
O tempo passava e notava uma pequena melhora a cada dia em Lara, ela lutava pela vida. Nossos bebês já completariam dois meses. Eu ainda estava de licença a paternidade, já que minha esposa estava incapacitada de cuidar dos nossos filhos, pude ficar com eles.
Helena estudando pediatria, uma família de médicos! Mamãe morando conosco, nos ajudando e em breve tudo ficaria completo com a minha amada esposa.

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2015 ⏰

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