(N/A): Esse capítulo extra que eu deveria postar no domingo, é pra eu me redimir pelo capítulo anterior ter sido tão pequeno, estarei trabalhando para os próximos não serem.
Uma enfermeira acabara de nos avisar o que aconteceu com a Lisa.
Sua doença tinha lhe causada hemorragia interna. Que em pior dos casos, até mataria. Que é o caso da Lisa agora. Ela já estava lá dentro a duas horas, e eu não aguentava mais ficar longe dela.
Todos os meus fios de esperança se mantinham firmes. Mas parecia que a cada hora que se passava, era um fio que estourava junto.
Ian continuava ali comigo. Ele era um bom amigo de fato. E eu percebo agora o quanto a Lisa era importante pra ele, já que desistiu de sua própria lua de mel para manter-se aqui.
Na verdade, ele não desistiu, apenas a adiou para que pudesse ir tranquilo, sabendo que sua melhor-amiga, como ele a intitulara, estava bem.
- Ian... - Minha voz já demonstrava cansaço. Eu havia parado poucos minutos de chorar. - Acha mesmo que ela vai ficar bem?
Ele me olhou com pena. O pior tipo dos olhares.
- Barry, você sabe que eu mantenho minhas esperanças muito firmes apesar de tudo.
- Eu sei. É que...
- Não Barry! - Ele me cortou. - Enquanto estamos aqui pense nos bons momentos que teve com ela! Como acha que estou conseguindo ficar aqui sabendo que ela está lá dentro e que não podemos fazer nada? Eu só penso nos momentos bons, que compartilhamos boas risadas.
Era verdade.Flashback on
Estávamos no veterinário. Eu tinha sido estúpido o suficiente para atropelar o Jett. Lisa me ajudou a socorrê-lo mas eu só sabia chorar por me sentir culpado.
Ele por fim estava bem. Mas passaria a noite lá para observação.
Já era tarde quando saímos do veterinário. Lisa continuava tentando me acalmar. Ela estava tão bela com um vestido tomara que caia florido e uma sapatilha rosa. Estava tão simples mas meu coração se derretia ao vê-la.
- Você é incrível... - Eu disse e ela se encostou na parede de uma loja que passávamos em frente.
- Só por trazer nosso cachorro ao veterinário? - Ela riu e eu segurei em sua cintura.
- Sim... - Ela passou seus braços em meu pescoço e nos beijamos.
Nosso beijo foi se intensificando cada vez mais e eu só subia minhas mãos pelo seu corpo.
- Barry... - Uma voz masculina e bêbada se aproximava de nós, mas ignoramos.
- Barry seu bastardo gay! De atenção ao seu melhor amigo! - Reconhecemos a voz de Ian e ela riu.
- O que você quer Ian? - Olhei pra ele rindo ainda segurando a cintura da Lisa.
- Quero que me de atenção! - Ele disse fazendo birra. - Ingrid terminou comigo... - Ele disse e se jogou em cima de nós.
Lisa caiu no chão e eu cai por cima dela. acabei puxando seu vestido pra baixo deixando seus seios a mostra. Ian estava caído ao lado dela, e ela ria parecendo não se incomodar com aquilo.
- Aí minhas costas... - Ela riu e eu me levantei.
- Belos seios... Mas está meio vulgar amor... - Ela revirou os olhos e eu a ajudei a levantar, ela levantou o vestido que tinha ficado folgado com o puxão que eu dei.
- Culpa sua...
- Ninguém vai me ajudar? - Ian disse manhoso, e eu o ajudei a levantar.
- Eu não acredito que ela terminou comigo Barry... - Ele disse caindo em choros e abraçou a Lisa. - Lis... Qual o problema comigo?
Ele a chamava de Lis, pois sabia que só eu poderia a chamar de Lisa.
- Nenhum Ian... - Ela levantou seu vestido mas ele continuou a cair. Ponto pra mim! Deixei o vestido dela folgado. - Me passa sua blusa Barry...
- O que? - Disse sem entender. - Está frio Lisa!
- Ou você me da sua blusa ou eu fico com os seios a mostra, você decide...
Rapidamente tirei minha blusa e ela vestiu por cima do vestido.
- Lis... Me leva pra casa de vocês?
- O que? Nao! - Eu disse firmemente. Mesmo que ele fosse meu melhor amigo, eu não queria ele tão perto assim da Lisa, até porque ele está bêbado.
- Por que Barry? - Ele disse com manha. - Me adotem... Eu sou rico...
- O Barry também. - Lisa disse e riu. - Mas levamos você...
Eu olhei pra ela sem entender. Estávamos nos preparando pra uma transa ótima em casa e ela leva o Ian? Ok.
Ele passou o braço em volta do pescoço dela, e ela seu braço em volta da cintura dele.
Ela estava o carregando por estar bêbado.
- Isso deveria ser o contrário Ian... Não é a mulher que carrega o homem...- Ela disse rindo se esforçando para não cair com ele na rua.
- Ta bom Lis... - Ele pegou ela no colo em um movimento, exatamente do jeito como um noivo deve entrar em sua casa. Ela soltou um grito mais riu e segurou em seu pescoço.
- Vamos ambos cair aqui Ian! - Ela dizia com um pouco de medo em sua voz, e ela ria de nervosismo.
- Calma Lis... Eu aguento você. - Ele sorriu de lado.
Eu fiquei atrás deles os observando. Ela olhava pra mim por cima do ombro dele sorrindo.
Por sorte minha casa não era tão longe, e logo chegamos em casa.
Ele a pôs no chão e ela suspirou aliviada por eles não terem se espatifado no chão.
- Você precisa de um banho Ian... - Ela o empurrou pro banheiro.
- Lisa! Não vai dar banho nele vai? - Eu finalmente Digo. Estava quieto demais, só que isso era a gota d'água.
- Ele não pode ficar sozinho...
- E você não pode dar banho em outro homem quando seu namorado está aqui!
- Eu espero você sair então... - Ela disse séria, mas logo seu sorriso surgiu. - Eu só vou preparar a banheira e deixar ele lá ok?
Apenas murmurei um "Ok" e fui pro quarto.
Ela fez o que tinha me prometido, e logo deitou-se ao meu lado.
- Ele esta lá sozinho ok?
- Tudo bem...
Eu a puxei pra um abraço, e ela se aconchegou em mim.
- Nai vai rolar nada essa noite já que ele está aqui né?
Ela riu e me deu um tapa no braço.
- Não... - Ela disse rindo.
- Mas e se ficarmos quietinhos? Igual ele..
- Não e... - Ela ficou pensativa. - Ele era quieto demais...
Ela se levantou e eu a segui.
Quando entramos no banheiro, Ian estava roncando na banheira.
A bebida misturada com a água relaxante da banheira o apagou.
Lisa se segurava pra não rir. Mas eu apenas fazia isso. Ria.Flashback off
Estávamos rindo e deixando algumas lágrimas caírem com as lembranças que na vinham a mente.
Ian estava realmente muito mal.
Estávamos preocupados com a Lisa.
Eu não queria perder o amor da minha vida. E ele não queria perder sua melhor amiga.
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Uma Metade Perdida
RandomBarry Báthory é um homem de 25 anos com o mundo aos seus pés. Quando viaja para os EUA, para trabalhar na empresa de seu pai, como um castigo por um acidente que havia provocado, ele encontra a única coisa que ele poderia querer na sua vida.