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POV Emma

          Já faz um mês desde que Cam me pediu em namoro e nunca pensei estar tão feliz, ele me completa, com suas piadas e tudo mais.

         O clima ainda é estranho entre ele e o Sammy, ainda pelo fato que eu não contei o motivo de tal estar morando na minha casa, mas prometi a ele que não contaria e não quebrarei minha promessa.

        É sábado de manhã e vou até a livraria onde o Nash trabalha para pegar alguns livros, quando volto vejo Sam empacotando suas coisas:

       - O que você está fazendo? Digo pegando em seus braços ocupados carregando caixas.

       - Emma, eu já estava aqui a muito tempo, está na hora de eu ir. Ele diz dando de ombros.

      - Ir? Ir para onde? Digo não querendo mostrar meu desespero.

      - Eu vou dividir um apartamento com um colega do grupo de teatro.

      - Ah. É tudo que consigo dizer.

      - Ei, ei não fica assim. Ele limpa a lagrima que escorregou do meu olho.

    
       - Eu disse que minha estadia aqui era temporaria, lembra? Ele acaricia meus ombros.

       - Eu podia te amarrar e prender no porão. Forço um sorriso.

       - Escuta, você não vai se livrar de mim, ouviu? E você acha que quem vai me ajudar a levar isso para la? Ele aponta com a cabeça para as caixas.

      - Folgado. Digo lhe dando um tapa e ele me puxa para um abraço.

      - Não vai me esquecer? Ele sussura.

      - Nunca. O abraço mais forte.

     Sei que talvez seja exagero, mas o Sammy se tornou meu melhor amigo e imaginar que não vou vê-lo mais quando acordar ou quando chegar em casa, é triste, eu sentirei o mesmo quando qualquer um dos meus irmãos forem embora.

       Subo para meu quarto e fico sorrindo ao lembrar dos meus momentos com o Sam aqui em casa, meus pensamentos são interrompidos pelo toque do telefone:

        - Hey amor. Aquela voz que vem me tornando mais feliz a cada dia, soa do outro lado da linha.

       - Hey, bom dia. Digo limpando a garganta.

       - Você está bem? Ele diz preocupado.

      - Uhum. Respondo

     - "uhum" ele me imita. - Sei que não está bem, chego ai em dez minutos. Ele desliga o telefone e não me da a chance de responder.

         Como disse, logo ele está na minha casa sentado em minha frente na cama:

       - O quê foi? Ele diz acariciando minhas pernas.

      - O Sam vai dividir o apartamento com um amigo. Dou um suspiro.

     - Isso é ruim? Ele arquea a sombrancelha.

      - Sim.. quer dizer, não, só não queria que ele fosse. Digo quase voltando a chorar.

      - Olha, se ele for realmente seu amigo, oque eu acho que é, vocês vão continuar se falando.

      - O que é isso? Pergunto sorrindo.

       - O que? Ele olha para os lados confuso.

       - Você. Você está defendendo o Sammy. Digo me sentando e apertando suas bochechas.

      - Apenas constatando fatos. Ele diz retirando as minhas mãos.

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