Capítulo 5

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  Nada era real, era tudo uma mentira, era um sonho que eu desejei que fosse real, um sonho do qual eu não queria acordar. Bom, eu não posso fazer nada, pois agora já estou acordada. Tudo por culpa desse despertador, até jogaria ele na parede, mas como ele é o meu celular! Não quero quebrar e também eu preciso dele. Já que acordei vou levantar antes que me atrase.

  Quando levanto sinto uma forte dor de cabeça junto com uma tontura. Que me faz cair no chão, Trish sai do banheiro correndo vindo em minha direção, acho que é por causa do barulho que fiz quando cai e esbarrei no criado mudo.

  —Laura você esta bem? —Pergunta Trish desesperada.

  —Estou foi só um pouco de dor de cabeça e tontura. Vou me arrumar para irmos pra aula. —Falo ainda sonolenta.

  —Você esta maluca? Esta ardendo em febre! —Fala colocando a mão em minha testa.

  —Eu estou bem Trish! Pode ficar tranquila!

  —Não está não, você vai ficar aqui de cama, eu vou falar com o professor e explicar porque você não foi para a aula ele vai entender.

  —Trish... —Ela me interrompe.

  —Laura nem comece você vai ficar e pronto!

  —Mas...

  —Sem "mas"! —Trish diz me interrompendo.

  Trish pode até parecer que não se importa com nada, ser engraçada e extrovertida, mas quando eu estou doente, ela é como uma mãe.

  —Ok! Você ganhou!

  —Que bom! Eu não posso ficar por causa das aulas, embora eu não goste de te deixar sozinha, eu não posso faltar, depois eu venho te ver, beijos!

  —Beijos.

  Trish vai sempre mais cedo que eu para a aula, pois ela tem aulas de reforço. Agora são 06h07min da manha então vou voltar a dormir.

  —Laura acorda! Abro lentamente os olhos.

  —Ross?

  —Que bom que acordou meu amor!

  —Ross? Isso é real?

  —Sim Laura é real

  —Eu não acredito! Eu devo ter enlouquecido.

  —Venha, eu quero lhe mostrar uma coisa!

  —O que?

  —Venha!

  Ele me puxou pela mão para levantar da cama e foi aí que eu percebi que não estava mais no dormitório da faculdade. Estava em uma mansão. Descemos as escadas.

  —A onde estamos?

  —Na minha casa!

  Ele me guiou até uma porta que levava á parte de trás da mansão onde havia um lindo jardim e uma enorme cachoeira com um rio abaixo que bate nas pedras com a água cristalina. O jardim possuí muitas rosas de diversas cores: vermelhas, amarelas... Também tinha tulipas e muitas outras flores das quais eu não conhecia, todas muito lindas. O jardim era encantador, muito lindo e enorme, eu poderia facilmente me perder ali.

  —É lindo!

  —Imaginei que ia gostar meu amor!

  —Ross como eu vim parar aqui?

  —Eu te trouxe!

  E então ele foi se aproximando, ele ia me beijar, eu fiquei nervosa, mas queria isso, me aproximei também e...

  —Laura! Laura! Laura! — Escuto alguém me chamando baixinho enquanto me sacode levemente. Lentamente fui acordando. Era a enfermeira da faculdade me chamando.

  —Sim? — Disse sonolenta

  —Trish me disse que estava com febre.

  —Sim...

  —Como enfermeira meu trabalho é cuidar dos alunos, trouxe um remédio acho que vai ajudar.

  —Obrigada senhora Hytcher.

  —Sabe que eu me preocupo com o bem estar dos alunos Laura! Espero que melhore.

***

  Depois que a senhora Hytcher me deu o remédio, ela saiu e disse que se eu precisa-se de alguma coisa era só chamar, então voltei a dormir. Acordei com meu celular apitando, olho e tem oito mensagens.

  Austin: "Oi! Lau!"

  Austin: "Oiiiiiiiiiiiii".

  Austin: "Por que não responde?"

  Austin: "Fala comigo".

  Austin: "Lauuuuuuuuuu".

  Austin: "OK! Desisto".

  Austin: "Mentira!"

  Austin: "Fala comigo".

  Laura: "O que foi?"

  Austin: "Por que você esta brava?"

  Laura: "Fala logo o que você quer?"

  Austin: "Conversa".

  Laura: "Tchau".

  Austin: "Magoo".

  Voltei a dormir, só que dessa vez sem sonho nenhum.


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