Capítulo 17

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  Olho para trás e não vejo ninguém.

  —Tem alguém aí? E como sabe meu nome? — Pergunto alto olhando envolta enquanto procuro a pessoa que me cumprimentou, mas não vejo nada além da floresta envolta.

  —Tem eu! Mas no momento não vou aparecer para você e eu sei seu nome através da Trish.

  —Trish se isso for uma brincadeira sua...

  —Não é uma brincadeira da Trish Laura e não a culpe, ela só esta me ajudando.

  —Quem é você?

  —Não vou falar agora, mas siga as minhas pistas Laura e descobrirá.

  —E como sei que não é um maluco psicopata?

  —Eu não sou! Você me conhece Laura, na verdade mais ou menos.

  —Como assim?

  —Só siga as pistas Laura.

  Já que eu não sei a onde eu estou e também estou curiosa para saber o que esta acontecendo e quem ele é, vou seguir as pistas! Afinal que outra escolha eu tenho? Trish me deixou aqui sozinha e eu não sei como voltar porque dormi a viagem inteira até aqui! E se Trish confia nele e esta envolvida nisso, não deve ser nada perigoso ou ela não teria me deixado sozinha aqui!

  —Que pistas?

  —Olhe a sua volta! Olhe atentamente nas árvores a sua volta!

  Olhei a minha volta nas árvores como ele disse e vi caixas de som, deve ser através dali que ele esta falando comigo, olhei mais um pouco e vi um papel um pouco pequeno, mas ainda assim se olhar atentamente da pra ver. E no papel estava escrito.

  Anônimo: Oi.

  Laura: Oi quem é você?

  Anônimo: Eu não posso falar.

  —Mas o que? — Isso me era familiar, mas não me lembro da onde.

  Segui um pouco mais adiante e encontrei outra, só que com uma plaquinha em cima apontando para o lado, mas eu li antes a folha.

  Laura: E como eu sei que você não esta mentindo?

  Anônimo: Vai ter que confiar em mim

  A onde eu já li isso?

  Segui na direção em que a placa indicava. Tinha mais árvores com pedaços de papeis rabiscados e eu fui lendo cada um deles.

  Anônimo: Sabia que você é linda?

  Laura: Não sei se posso dizer o mesmo de você

  Anônimo: Queria poder te ver e conversar pessoalmente

  Laura: Então, por que não o faz?

  Anônimo: Não sabe o quanto eu quero, mas não posso por agora.

  E eles pareciam cada vez mais familiares.

  Laura: Não acreditaria se eu fala-se.

  Anônimo: Você gosta de mim?

  Laura: Com certeza! (irônica)

  Agora me lembrei da onde eu as li, são as mensagens que eu trocava com o Austin. Meus olhos se enchem de lagrimas. Nem leio os outros papeis só sigo as placas e quando vejo estou de frente para uma mansão, e tem um papel escrito entre. Abro e vejo varias rosas no chão e uma carta ao lado.

  "Uma rosa para cada mensagem trocada com você!"

  Sigo-as e dou de cara com uma porta de vidro, a abro e vejo um lindo jardim com cachoeira e tem mais rosas no chão as sigo e paro na ponta da cachoeira, a onde esta montado um piquenique com velas, esta na hora do por do sol, vou chegando mais perto para admirar.

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