Doze - Debaixo do carvalho com um novo amigo.

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"Ciúmes é medo disfarçado em amor." Autor Desconhecido

Já estavam sem falar por uns minutos, mas do mesmo jeito ainda não era aquele silencio que deixa as pessoas encabuladas ou então aquele silêncio que deixam as pessoas passando mal. O silêncio se encaixava naquele momento.

- Daniel... – Começou Jenny, ela queria saber se o que Lisa falara era verdade, mas ela não tinha coragem de começar essa conversa.

- Chegamos – Daniel interrompeu Daniel.

- Ok.

Descer do cavalo era completamente mais fácil do que subir, notara Jenny.

Parecia que eles estavam na mesma fazenda, a única coisa em que mudara era a cor. A fazenda do senhor Paul era vermelha enquanto essa era puxada para um tom marrom-canela.

- Vamos – disse Daniel indicando o caminho.

Enquanto eles andavam Jenny viu como deveria ser difícil manter uma propriedade desse tamanho. Ao mesmo tempo ela tentava adivinhar qual seria a surpresa que Daniel iria lhe mostrar. Às vezes não gostava muito de surpresas, gostava de saber das coisas logo de cara, era melhor do que ficar sendo corroída pela curiosidade.

Mesmo sendo quase três horas da tarde o sol não estava com força total, Jenny olhou para cima e viu algumas nuvens se aproximando, mas elas iriam passar longe dalí, o vento estava soprando-as para o sul.

O vento estava muito gostoso, ele é daqueles que você sente vontade de fechar os olhos, abrir os braços, jogar a cabeça para trás e ficar apenas parado, admirando enquanto ele passa pelo seu corpo, jogando seus cabelos para trás, e cantando nos seus ouvidos, sons alegres e convidativos.

Junto com o vento Cherry foi embora, seguindo-o em uma velocidade que deixaria qualquer cavalo com inveja. Jenny tinha certeza de que ele ficara assim por ter passado tanto tempo a passos rasos.

Cherry parou quando viu uma mulher se aproximando, ela não tinha muito a cara de uma fazendeira, ela parecia mais uma mulher que estava ali a passeio, mas pelo visto Cherry a conhecia, como Daniel.

- Senhora Tanner, – disse Daniel- essa aqui é Jenny.

- Sim, sim, como você me falou, muito bonita – disse a senhora Tanner fazendo Jenny corar.

- Obrigada, senhora.

- Ainda é educada, que moça Daniel, que moça...

Ela ficou falando isso enquanto eles a seguiam para um lugar qualquer da fazenda.

Jenny puxou um dos braços de Daniel e sussurrou em seu ouvido.

- Daniel, para onde ela está nos levando?

Daniel deu um risinho no canto dos lábios, e deixou os seus olhos sorrirem.

- Confie em mim, você vai amar.

Daniel estava confiante de que ela iria adorar o presente que ele iria lhe dar, ele era um a pessoa que não se importava com certas coisas, mas ele era uma pessoa muito confiante e que se lembrava das coisas que escutava, tinha uma memória de elefante.

Ainda se lembrava de quando Jenny foi à primeira vez a sua casa, ela estava morrendo de vergonha; nunca havia entrado ali, e quando fora ainda tivera que esperá-lo. Foi nesse dia que teve a ideia de dar esse presente para Jenny. A senhora Tanner, como muitas pessoas daquela cidade, gostava de Daniel, mas também, sempre que eles chamavam Daniel para resolver alguma coisa ele estava lá para ajudá-los.

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