capítulo 33: Dastan

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Eu olhava para a janela vendo os carros na rua indo de um lado ao outro, pensava no aniversário de Luna que se aproximava e que já  se fazia quase um mês desde a última  vez que tive sinal de onde ela estava.
Olhei para Roland que estava cabisbaixo.
- Ela vai ficar bem Roland.
Ele estava a horas sentado em uma poltrona ao lado da cama da Cloe segurando sua mão.
Ela havia piorado essa noite sua temperatura havia passado várias vezes de uma febre.
Ela estava com uma terrível hemorragia levamos ela a um hospital o médico fez uma cirurgia em sua perna e estritamente proibiu a entrada de Roland no quarto, mas depois de ele quase quebrar os dois braços do médico, ele resolveu que o melhor para Cloe era que Roland e eu estivéssemos ao seu lado e é claro que para seu próprio bem também já que Roland já estava pronto para ele mesmo fazer uma cirurgia e o paciente seria o médico.
- Eu vou ir pra casa a mãe e o pai vão ficar com você e a Cloe.
- Tudo bem.
Fui até Rolando que tinha a feição com uma mistura de preocupação com cansaço e o abracei dando leves tapas em suas costas.
Fui até Cloe que estava ligada à varias máquinas diferentes passei levemente  a mão sobre a dela sua pele morena e seus cabelos castanhos pareciam estar desbotando sua feição era de dor, aflição e angústia.
Acariciei outra vez sua mão e fui em direção a saída daquela caixa amarela e fedida com uma decoração ridícula  para animar o paciente com imagens pessoas sorrindo coladas  nas paredes.
Saí  porta a fora, o olhar de médicos e enfermeiras  em mim sabia que todos eles já  deveriam ter sido avisados pelo médico sobre o que acontecerá.
Avistei minha mãe e ao lado dela meu pai os dois com um semblante de tristeza e preocupação.
- Filho, ela está bem?
- Estabilizada, não bem.
Me arrependi no momento  que pronunciei as palavras ela olhava para baixo.
- Cloe vai ficar bem mãe.
Ele foram em direção ao quarto de Cloe.
Abri o portal bem longe dos olhares e surgi já na sala dos anciãos que levaram um susto ao me ver.
- Dastan! Disse Vincent.
- Algo estranho aconteceu hoje fenômenos estranhos no Alaska. Disse Pedro.
- Luna? Perguntei torcendo para que a resposta fosse sim.
- Achamos que sim.
Isso era ótimo dessa vez não  podia perder ela de vista.
Gregório e Genevieve trocavam olhares entediados.
O olhar dos outros anciões eram esperançosos.
- Os exércitos estavam te esperando para procurar por Luna.
- Não quero que ninguém além de Cam vá comigo.
- Mas Dastan.
Saí antes que continuassem a falar.
Corri até o quarto de Cam abri a porta de um modo que fez com que ele desse um pulo na cama e derrubando o porta retrato que segurava ele o recolheu do chão  e olhou para mim tentando entender seu olhar me fuzilando.
- Que merda está dando em você? Ele gritou colocando o porta retrato no criado mudo ao lado da cama.
- Acho que a encontramos. Disse animado.
Cam rapidamente  levantou da cama onde ele estava sentado correndo  em direção ao outro lado onde seus tênis estavam, os colocou rapidamente e desengonçado do jeito que sabia que era.
- Aonde ela está.
Droga havia saído antes que os anciões me disserem exatamente  onde a encontraria
- Dastan??
- Eu tenho que ir perguntar.
- Os outros estão lá em baixo?
- Dessa vez não, vamos somente eu e você, pegue um casaco lá tem neve.
Ele me olhou ainda sem entender o porquê de irmos somente nos dois, mas não indagou nada.
Desci as escadas e quando ia chegar a sala encontrei Pedro.
Ele veio m minha direção.
- Pedro onde Luna está?
- Perto de uma pequena cidade no Sul do Alasca chamada Wasilla lá acho que te dirão, pois, nossa localização  foi até a cidade.
- Obrigado. Gritei já indo até Cam.
- Se apressem antes que ela suma novamente.
Fui até meu quarto e peguei um longo casaco um cachecol listrado amarelo e laranja e luvas pretas, corri até o quarto de Cam que parecia estar sendo engolido por suas roupas ele usava um sobretudo marrom que cobria até suas canelas, enormes botas pretas, toca e luvas pretas.
Ele pegou um cachecol  branco e o enrolou em seu pescoço o fiquei observando por aquele tempo já  impaciente pela demora.
- Pronta? Indaguei impaciente.
- Agora sim. Ele disse com um sorriso que sabia que dizia  ( cala a boca e me deixa em paz ).
Abri um portal puxei ainda mais o casaco para cobrir meu corpo e atravessei rapidamente com Cam ao meu lado.
Minhas mãos suavam vi um crescente nervosismo na face de Cam.
Estávamos em um beco entre que uma peixaria ( pelo terrível odor) e outra loja.
Saímos sem sermos vistos do beco e avistei do outro lado da rua um mercado.
Apontei para lá  sinalizando a Cam aonde iríamos.
- O que faremos em um mercado? Irá comprar uma caixa de bombons e flores por ter beijado Dalila. Ele disse ríspido e ironicamente irritante.
- A localização que nos foi dada era até aqui agora precisamos de informações para descobrir onde Luna está ou se a conhecem.
Atravessamos a rua e abrimos a porta do pequeno e extremamente empoeirado mercado.
Uma moça estava olhando para o chão até que nos avistou e abriu um sorriso mostrando seus dentes um pouco amarelados.
- O que os rapazes desejam. Ela deu muita ênfase nas duas últimas palavras pronunciadas por ela.
Vi que ela falava com um pouco de dificuldade.
- Estamos procurando uma garota.
- Então já  encontraram uma ela se insinuou no balcão.
Meu olhar e de Cam se cruzaram os dois espantados.
Ainda em choque olhei para ela.
- Seu nome é Luna seus cabelos são brancos e ela tem olhos azuis.
Ele fez uma cara de nojo.
- Não acredito que vocês dois procuram aquela vaca.
- Olhe como fala de Luna. Cam gritou apontando seu dedo para o rosto da garota.
O olhei e ele se acalmou.
- Nossa, se querem a procurar vieram a pessoa errada eu não sei ao certo o nome daquela garota idiota, mas acho que vão conseguir saber com a dona da loja de roupas. Então notei que a dificuldade de fala era porque havia uma grande marca de queimadura em sua língua que ela estalava ao pronunciar suas palavras.
Cam já  estava na porta do mercado.
- Obrigada. Agradeci pela ótima  educação  que havia recebido de meus pais.
- Foi um prazer conhecer vocês dois. Novamente deu ênfase em suas palavras e fez um aceno com as pontas dos dedos e mandou um beijo no ar fechei a porta rápido.
- Garota maluca. Cam falou  
- Graças a ela pelo menos sabemos que Luna passou  por aqui.
- Vamos até a loja.
Fomos até ela é entramos fazendo os sinos na porta fazerem barulho uma senhora então nos atendeu.
- Então rapazes o que querem.
- Informações sobre uma garota.
- Não tenho conhecimento de garota alguma.
- Ela tem cabelos brancos e olhos azuis acinzentados. Cam falou
A feição da senhora modificou ela parecia surpresa e preocupada.
- A conhece? Indaguei
Ela balançou a cabeça negativamente.
- Senhora se sabe de algo nos fale é muito importante que a encontremos é um caso de polícia.
A senhora se assustou e colocou a mão sobre o peito.
- Seja o que for que Annabeth tenha feito ela parece ser uma boa menina.
Cam e eu trocamos olhares sem entender que seria essa garota.
Depois de segundos em silêncio.
- Quando veio aqui ela partiu para lá.
A senhora apontou para um caminho no final da cidade.
- Tudo bem obrigada senhora.
Estávamos saindo quando escutei a voz da senhora:
- Não a machuquem por favor.
- Não se preocupe não iremos.
Depois de uma distância da senhora Cam me olhou preocupado.
- Será que realmente  é a Luna?
- É a única pista que tivemos dela então vamos seguir.
Cam olhou para baixo esperançoso.
- Afinal quantas garotas de cabelo brancos tem no Alaska? Ele tentava manter a esperança.
- Dessa vez não vou te perder Luna. Disse para mim mesmo e apertei a aliança que nunca saia de meu bolso.
 

A Maldição da Lua Vol: 2 Entre a Lua e o SolOnde histórias criam vida. Descubra agora