Capítulo 41

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P.O.V Manu

Paro o beijo por falta de ar, mas foi só o tempo de recuperar o fôlego e o Henry já estava me beijando novamente.

- Henry... Para... - Peço ofegante.

- Parar? - Ele sorri. - Por que eu faria isso?

- Porque eu estou pedindo!

Ele me olha por um momento procurando sinceridade no meu olhar, mas com certeza não achou, afinal, não tinha! Mesmo sabendo que eu não queria aquilo realmente, ele sorri e se afasta.

- Já que é isso que você quer... - Ele vai se virando devagar para sair dalí.

- Espera. - Puxo ele pelo braço.

- Mudou de idéia? - Ele me olha cheio de malícia.

Paro um pouco e fico olhando para ele, sem dizer nada... Eu não tinha oque dizer, na verdade, não queria dizer, queria admirá-lo, assim mesmo, sem motivo.

- Olha, não precisa ficar com medo... - Ele diz depois do meu silêncio.

- Medo...? - Pergunto confusa.

- De se apaixonar. - Ele diz ainda sorrindo e eu acabo gargalhando.

- Você acha mesmo que eu me apaixonaria por você?

- Olha, você não seria a primeira... - Ele diz convencido.

- Sinto muito, mas eu não vou entrar para a sua "extensa" lista. - Pisco e ele ri.

- Tudo bem, se você tem tanta certeza, quem sou eu pra afrontar?! Mas, ficar pode, não pode? - Ele ri.

- Até pode, mas se me virem, vão achar que tenho algo com você...

- Não tem problema, a gente joga a culpa na bebida, afinal, eu já estou bêbado mesmo...!

Avalio a sua proposta, e confesso que não achei nada mal, mas se as meninas virem ou ficarem sabendo vão me encher de perguntas, e vão usar isso contra mim durante séculos... E agora?!

Percebo que ele ainda espera a minha resposta.

- Quer saber?! Que se foda! - Puxo ele pela camisa e o beijo.

P.O.V Maya

Assim que me afasto de Manu, vou até a geladeira, pegar alguma coisa, converso com alguns conhecidos e depois vou dançar... Dançar nunca foi a minha praia, mas fazer o que né?

Algum tempo depois Leh se aproxima.

- Nossa Letícia, quanto tempo...

- Ai nossa, até parece que não me vê a meses! - Ela revira os olhos e eu rio.

Pego uma garrafa de bebida desconhecida por mim e vou andando, Le me acompanha.

- E o namoro? Como ta indo? - Pergunto.

- Ótimo. - Ela sorri.

- Meu Deus, nem acredito que você está namorando sério!

- A algum tempo atrás, nem eu acreditaria... Mas é tão bom! Nem te conto as coisas que fazemos... - Ela sorri malíciosa.

- Ai pelo amor de Deus, não me conte mesmo! - Ela ri.

Bom, a Le sempre foi muito aberta pra esses assuntos... Tão aberta que teve uma época que fiquei traumatizada com as coisas que ela me contava.

- E como tá os peguetes? - Ela pergunta.

- Em falta.

- Em falta? Bom... Aqui tem MUITOS homens maravilhosos, dá pra tirar qualquer atraso!

Vítimas do CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora