Continuação P.O.V. Manu
Não demoramos muito pra chegar em casa, e assim o convido para entrar...
- E então...? - Quebro o silêncio.
- Já te disse que você é linda?
- Já. - Sorrio e ele me acompanha, o que faz meu olhar ser direcionado para sua boca.
- Está querendo um beijo?
- O que? - Saio da minha "ipnose" .
- Não para de olhar para a minha boca.
- Estava apenas admirando o seu sorriso... É muito bonito.
- Eu ou o sorriso? - Sorri de lado.
- Os dois.
Ele se aproxima de mim, e faltando centímetros para o beijo que eu tanto queria que acontecesse, ele para.
- O que está acontecendo? - Pergunta.
- Aí depende... Do que está falando?
- De você... De nós.
- "Nós"?
- Sim... Você está mais meiga e gentil do que normalmente fica.
- O que quer dizer?
- Quero dizer que isso é estranho, antes brigávamos muito, e hoje já está até me elogiando.
- Eu veria isso como uma evolução... Você vê como um problema?
- Não, só que... Manu, eu não quero te magoar, então... - Diz um tanto constrangido, mas o interrompo.
- Henry, pra me magoar, eu teria que sentir alguma coisa por você.
- E não sente? - Parece aliviado.
- Não... E nem quero sentir... A única coisa que sinto por você é o prazer que você me proporciona, e não vai passar disso. Okay? - Pergunto achando graça... Eu sentir alguma coisa por alguém? Passei dessa fase!
- Ótimo!
E por fim, me agarra já tirando a minha blusa e me levando para o quarto.
P.O.V Maya
- Gente, vamos embora? - Luke pergunta.
- Não acho uma boa idéia, meninas... A Manu foi pra casa de vocês com o Henry. - Le fala e todos sorriem.
- Aqueles dois não tomam jeito. - Rio.
- Só espero que não usem o meu quarto! - Avril brinca e nós rimos.
- Eu vou pra casa pessoal, beijos. - Le diz e sai puxando o Lucca.
- Vai dormir lá em casa hoje, Alice? - Diego pergunta abraçando-a.
- Acho que sim.
- Então vamos.
Eles se despedem e saem deixando eu, Avril, Luke e Alex na lanchonete.
- É, parece que só restou nós quatro... - Digo.
- Sinto muito, chatinha, mas eu e a Avril combinamos de ir ao cinema. - Luke diz e eu cruzo os braços.
- Não sou chata!
- Que seja, estamos indo... Amanhã a gente se fala. - Eles saem.
- Quer ir lá pra casa? - Alex pergunta e eu arqueio a sobrancelha.
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Vítimas do Coração
Roman pour AdolescentsMaya, uma jovem de 18 anos, passa a viver uma nova fase de sua vida quando entra para a faculdade e muda de residência. Tendo tantas inovações e se sentindo realizada, ela descobrirá que nem tudo são flores.