Capítulo seis

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Capítulo 6 - Katherine
(Capítulo sem revisão)

Eu e Peter escolhemos o lugar mais isolado da praia. Fomos para uma pedra que nos permitia ver a praia por completo. Peter começou a desabotoar sua camisa e tirar seu sapato.
- Eu não vim preparada para tomar banho. - ri, enquanto o analisava.
- Nem eu. - ele replica jogando a peça de roupa no chão.
Fiquei parada por alguns segundos na dúvida do que faria, mas o que eu teria a perder, não é mesmo?
Peter aproximou-se de mim e deu-me um rápido beijo, em seguida virou-me de costas. Ele acariciava com leveza meu ombro, causando-me arrepios.
Fechei os olhos para me concentrar em cada toque de seus dedos em meu corpo.
Peter abriu o zíper do meu vestido e ajudou-me a tirar. Em seguida ele abre meu sutiã, que automaticamente cai aos meus pés. Sinto sua respiração na minha nuca, as atitudes que ele exercia proporcionavam-me uma sensação maravilhosa, ele conseguia fazer cada momento ser inesquecível.
Peter se afastou para tirar a calça e exibiu seu corpo seminu, usava apenas uma cueca boxy preta, ele a tirou, e eu tirei a única peça de roupa que me cobria.
- Vamos? - ele chama, assenti e caminhei até a beirada da pedra.
Peter pulou e eu fui em seguida.
O impacto na água fria me deixou com dificuldades para respirar.
- Ah droga! Está muito frio. - comentei, tremendo inteira.
- Eu posso cuidar disso. - Peter se aproxima e me beija, empurrando-me até a parede de pedra.
Interrompi o beijo para que pudesse recuperar o fôlego.
Entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele segurou meu corpo com mais força. Voltei a beijá-lo, sua mão acariciava toda extremidade do meu corpo. Agarrei seu cabelo molhado e dei mais intensidade ao beijo.
Seu membro roçava minha intimidade fazendo-me arfar.
A água não impediu Peter de fazer alguns movimentos rápidos contra o meu corpo.
Afastei-me um pouco da parede, pois ao ser pressionada contra ela, pude sentir dores nas costas. Peter parou o beijo.
- Está tudo bem? - ele indaga.
- Sim! - respondi e voltei a beijá-lo.
O frio deixava de existir a cada instante, e o desejo de tê-lo em mim só aumentava.
Peter aos poucos introduziu seu membro em minha intimamente, puxei seu corpo para mais perto do meu. Ele iniciou movimentos lentos de vai e vem. O beijo apaixonado cheio de desejo contribuiu ainda mais para que tudo fosse perfeito.
Peter apoiou-se na parede, provavelmente para que ficasse mais fácil me segurar.
As investidas lentas foram se aprofundando cada vez mais.
- Peter... - eu arfava, abraçando-o mais forte para sentir cada centímetro do seu corpo, cada músculo. Abri meus olhos lentamente, pude avistar a lua cheia no céu, tudo estava ao nosso favor.
Arranhei com força e involuntariamente suas costas quando cheguei ao meu ápice. Peter soltou um gemido rouco em meu ouvido causando-me arrepios. Em seguida pude sentir seu líquido despejar-se dentro de mim.

***

Acordei com um vazio em minha cama, Peter já havia saído. Bufei.
Olhei para a mesinha ao lado da cama, havia um cartãozinho com uma rosa. Peguei e li.

"Querida, estou na piscina com a minha mãe, espero você , amo você!"

Ótimo, estava bom demais para ser verdade, quando eu finalmente acho que ficaríamos longe da velha chata ele corre para debaixo das asas dela.
Virei o bilhete e havia outra coisa escrita.

"Te peguei! Fui buscar seu café da manhã, não saia daí."

Babaca. Sorri levemente e me acomodei na cama.
Hoje seria um dia diferente, farei o possível para passar mais tempo com Peter. Quero também passar mais tempo com os meninos e Milla.
Aliás, com certeza convidarei Cameron e Steve para o meu casamento. Sinto como se já conhecesse eles a anos.
A porta do quarto abre.
- Bom dia! - Peter diz, entrando com uma bandeja na mão, e empurrando a porta com o pé para fechá-la.
- Bom dia! - sorri. - Sua pegadinha funcionou direitinho comigo.
- Eu já sabia. - ele ri - Mas hoje ninguém me tira de você.
- Gosto assim.
Peter pôs a bandeja na cama e sentou-se de frente para mim.
- Está com fome? - ele pergunta.
- Estou faminta. - falei pegando uma torrada. - Não sabia que podia trazer café na cama.
- Não pode. - ele replicou.
Franzi a testa, tentando imaginar o que Peter fez para conseguir trazer a bandeja de comida para o quarto.
- Já falou com sua mãe hoje? - pergunto.
- Não, e nem pretendo, eu lhe contei que brigamos ontem? - ele franze a testa.
- Contou... E eu sinto que a culpa é minha.
- Katherine a culpa não é sua, ok? Minha mãe precisa aceitar a escolha dos outros, principalmente a minha, que sou seu filho. Mas vamos esquecer disso tudo, e viver como sempre vivemos, aproveitar ao máximo essa viagem.
- Tudo bem... - sorri.
- Agora coma, foi difícil trazer isso para cá. - ele pega uma torrada com geleia e me dá.
Mordi o primeiro pedaço.
- O que faremos hoje? - perguntei com a boca cheia.
- Não sei, aqui no resort eles oferecem algumas atividades, podemos participar de alguma. - ele responde deitando ao meu lado.
- Ótima ideia. Nossa, essas torradas são maravilhosas. - comentei dando mais uma mordida grande.
Ouço a risada de Peter.
- Parece uma criança comendo doce.
- Cala a boca! - exclamei, fazendo-o rir.

Amor Proibido - Livro 2 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora