Amor Proibido - Livro 2 (COMPLETO)

Capítulo dezenove

*OBS: RECOMENDO LEREM O CAPÍTULO OUVINDO A MÚSICA QUE EU COLOQUEI ALI NO VÍDEO!*

Capítulo 19
(Capítulo sem revisão)

Entre Peter e eu as coisas não estão tão bem, e acredito que ele perceba isso, e para falar a verdade, não consigo entender muito bem o motivo de ele ter se oferecido assim para fazer um jantar para meus amigos. Acredito que talvez ele esteja apenas querendo usar isso como uma oportunidade de mostrar que quer mudar as coisas. Isso é bom, pelo menos assim eu tenho aquele pequeno pingo de esperança de que Hayden é apenas um filho da mãe mentiroso.
- Katherine? - Peter chama minha atenção. Olho para ele imediatamente. - Está tudo bem?
- Está sim! - respondi.
- Taylor e Philippe não vieram?
- Taylor tem algumas coisas para resolver, parece que ele vai voltar a morar aqui. E eu não entendi direito o motivo pelo qual Philippe não veio.
- Carie não disse nada? - questionou ele.
- Não...
- Mas eles estão bem?
- Até onde eu sei, sim. Caso tivesse algo errado Carie terie dito.
- Que estranho... - Peter franziu a testa.
- Demais... Terminei a salada.
Ajeitei a última fatia de tomate na travessa.
- Leve-a para a mesa. - Peter sorri.
Peguei a travessa e fui até à saída da cozinha. Algo dentro de mim se revirou, um enjôo tomou conta de todo o meu organismo. Larguei a travessa no chão, quabrando-a em milhares de pedacinhos, e corri para o banheiro do primeiro andar.
- Katherine, você está bem? - ouço Peter perguntar assustado, enquanto eu vomitava no banheiro.
Empurrei a porra rapidamente para que ele não me visse e a tranquei.
Certamente esse enjôo é por causa da gravidez. Eu tenho que contar logo para Peter o que está acontecendo, gravidez não é algo que eu poderei esconder por muito tempo.
- Katherine, é a Milla, abra a porta. - a voz de Milla era baixa, estava cochichando.
Destranquei a porta e ela entrou rapidamente.
- Feche. - apontei para a porta, ela fez o que pedi.
- Você está bem?
- Estou sim... Foi só um enjôo.
Milla agachou-se.
- Você tem que contar para Peter...
- Eu sei que tenho, mas não sei se estou preparada...
- Katherine, qual é o seu medo? O que você acha que pode acontecer se ele descobrisse? Você saber que isso é o que ele mais quer...
- Eu não sei, Milla... Peter quer tanto um filho que eu tenho medo de que ele só casar comigo por causa disso.
- Não seja estúpida, todo mundo sabe muito bem que aquele homem é louco por você, com ou sem filho, ele largou tudo para ficar com você. Enfrentou aquela insuportável da Stella, a bruxa da dona Leonna... Não seu bola para o que os outros pensariam dele, e não a deixou. Então para de falar e pensar besteira e cai na real.
- Contarei à ele amanhã! Amanhã tudo será esclarecido... - falei.
- Vem aqui...
Milla se aproximou e me puxou para um abraço, e lá ficamos por pelo menos dois minutos, até alguém bater na porta.
- Katherine? - era Peter. - Você está bem?
- Estou sim, já vou sair! - respondi.
- Vamos! - Milla se pôs de pé novamente e em seguida me ajuda a levantar também.
Abri a porta e Peter estava aflito, parado no corredor.
- O que aconteceu? - questionou ele.
- Nada... Eu estou bem... Vou para o quarto, mas já volto para jantar.
- Hã... Tudo bem!
Passei rapidamente pela sala sem dar a chance de me interrogarem e subi sozinha para o quarto.
Apesar de ter dito para Milla que amanhã eu abriria o jogo para Peter, eu ainda tenho todo esse medo. Sou tola, eu sei, mas tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que me sinto insegura, confusa, e completamente esgotada. Mas independente de como estarei me sentindo amanhã, toda a verdade será dita.
Fui até o banheiro e abri a torneira. Joguei água por todo meu rosto e em seguida escovei meus dentes. Assim que sequei meu rosto verifiquei minha roupa, para ver se havia sujado.
- Querida? - Peter me chama do quarto.
- Estou aqui... - murmurei.
Vejo o reflexo dele aparecer no espelho.
- O que você tem?
- Nada, eu estou bem... Só tive um mal estar.
- Katherine, você precisa ir em um médico, primeiro passou mal lá em Bahamas, agora aqui em casa...
- Peter, não precisa se preocupar, ok? Deve ser fome, não como desde o almoço.
- Vamos, o jantar já está pronto, você precisa comer então. - diz, envolvendo seu braço em minha cintura.