Capítulo onze

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Capítulo 11 - Katherine
(Capítulo sem revisão)

Acordei um pouco mais cedo do que eu imaginava. São exatamente oito horas e estou colocando meu vestido florido para ir tomar café.
- O que faremos hoje? - Peter pergunta, vestindo a camiseta.
- Não sei... O que acha de apenas curtir a praia? Podemos fazer algumas coisas por lá mesmo.
- Pode ser. - diz ele, sorrindo. - Mas agora, vamos tomar café, estou faminto.
- Vamos! - repliquei, pondo as sandálias.

Chegamos no restaurante, atrás do bufê de café da manhã. Eu devo ter engordado uns três quilos só com o café da manhã do hotel. Aqui só tem coisa boa, panquecas, muito bacon, tortas de diversos sabores, com uma aparência que dá ate pena de comer de tão linda. Eu tenho que me controlar, uma fatia para mim tem que ser o suficiente, caso contrário Emma me matará semana que vem, já estou até vendo ela descabelar-se que nem uma louca tentando achar uma solução.
- O que vai comer? - Peter pergunta, analisando as guloseimas.
- Eu quero muito uma fatia de torta, mas não posso engordar.
- Katherine pare de se preocupar com isso. Coma o que quiser, temos um pouco mais de uma semana para você cuidar disso.
- Acho que vou pegar apenas uma fatia dessa torta de limão. - apontei para ela, a aparência era perfeita, espero que o gosto esteja igual.
Peguei a fatia e pus no meu prato. Na bandeja só havia ela, uma taça de salada de frutas e um copo de suco natural de laranja. Isso era o suficiente para me manter em pé.
Não esperei por Peter, fui direto para a mesa, mas segundos depois ele se juntou à mim.
- Uau! - exclamei observando seu prato.
Havia de tudo ali, torta, panqueca, frutas, bacon, um cupcake, além do suco de morango.
- Que foi? Eu estou frequentando a acadêmia do resort, posso comer sem culpa.
- Mas como você consegue enfiar tudo isso no seu estômago?
- Eles são tão lindos, eu consigo.
- Você está comendo com os olhos, vai com calma, policial.
- Você está é com inveja, meu bem. - retruca ele.
- Cala a boca! - digo, rindo em seguida.
- Mas tenho que confessar, a noite que tivemos me deixou faminto. - ele sorriu maliciosamente.
- Foi uma noite ótima. - retribui o sorriso. - Deveríamos repetir todos os dias.
- Finalmente uma ideia sensata. - Peter diz.
- Bom dia! - Milla chega em nossa mesa super animada.
- O que deu em você? - Peter pergunta.
Eu estava certa ontem. Milla estava arrasada, e hoje fingiria que está tudo bem, até demais. Eu à conheço.
- Ué, nada. - ela pega meu garfo e belisca um pedaço da minha fatia de torta.
- Mulheres... - Peter resmunga.
- Katherine, desculpa te tirar desse café maravilhoso com seu noivinho, mas posso dar uma palavrinha com você? É rápido.
Olhei para Peter, que automaticamente olha para seu prato e volta a comer.
- Vai ser rápido... - comento.
Levantei-me e fui para um lugar mais isolado com Milla.
- O que quer? - questiono.
- Você acha que Peter ficaria bravo se eu passasse a tarde com vocês?
- Conosco? Mas e Cameron e Steve?
- Eu não quero prendê-los à mim o tempo todo, sinto que eles querem passar um tempo sozinhos. Eu sei que você e Peter também querem, mas eu não vou incomodar, eu juro. Só não quero ficar sozinha.
- Tá legal... - replico. - Nós vamos à praia hoje, se quiser juntar-se à nós é só nos procurar lá.
- Tudo bem, agora volta para seu bonitão! - diz ela.
Faço exatamente isso. Volto para a mesa e sento no meu lugar.
- O que era? - Peter pergunta.
- Nada demais.
Eu preferi não comentar nada para Peter, fingirei que Milla nos encontrou por acaso na praia.

Terminamos o café e fomos para a praia, que não estava tão movimentada como eu imaginei. O resort tem essa praia "particular" só para hóspedes, o que é perfeito. Crianças brincavam de fazer castelos de areia, enquanto os adultos tomavam sol e conversavam.
— Vamos jogar tênis na areia? — pergunto, ao observar raquetes e a rede, disponíveis para nós.
— Você sabe que vai perder para mim se jogar, é horrível nos esportes.
— Ei! — empurro-o — Está se achando de mais.
— Não estou não.
— Então vamos jogar! Quem perder paga alguma punição.
— Fechado! — Peter diz, pegando a bolinha.
Peguei duas raquetes e entreguei uma delas para ele.
Nos posicionamos em nossos lugares. Peter começou jogando. Consegui rebater rapidamente, ele não conseguiu jogar a bola de volta, fazendo-me marcar o primeiro ponto.
— Opa! — falei rindo, Peter revirou os olhos mas também riu em seguida.

Amor Proibido - Livro 2 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora