Capítulo quinze

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Capítulo 15
(Capítulo sem revisão)


- O que farão agora? - Peter pergunta para Taylor e Milla, que se olham automaticamente.
- Não sei... Acho que vamos deixar o tempo passar e ver o que rola, né? - Milla indaga.
- Sim, sim... - Taylor replica. - Temos muito tempo ainda para pensar no que fazer e tudo mais.
- O segredo é ir com calma, e pensem bem nas consequências que cada decisão pode levar. - aconselhei.
- Bom, disso nós estamos cuidando com muito carinho. Afinal, nosso passado já foi muito cheio de problemas. - Milla diz.
- Então só tenho que desejar felicidades à vocês. - suspirei. - E Taylor, se você vacilar, eu arranco os seus olhos.
Todos riram.
- Fique espero com Katherine! Essa cara de boa moça é só uma máscara.
- Milla! - dei um leve empurrão nela, que ri com o ato.
- Pior que é verdade! - Peter concorda, fuzilei ele com o olhar.
- Você tem certeza, Peter? - ameacei com um olhar intimidador.
- Brincadeira, amor. - ele me dá um beijo na bochecha e se afasta rapidamente.
- Vamos mudar o foco dessa conversa, por favor! - peço.
- Vamos falar de como a Milla se comportou durante esses anos que estive fora. - Taylor sugere. - Ela ainda não quis me contar.
- Se ela não quis contar a você é por que teve algum motivo, acho que revirar o passado das pessoas é um pouco desnecessário. - Peter diz.
- Nisso eu concordo com você, Peter. - falei. - Para que pensar em algo que já aconteceu. Acho que nem deveríamos pensar no futuro também, viver o presente é o melhor a se fazer.
- Isso! - Milla diz. - Vamos viver o presente, e dane-se o que eu já fiz.
- Isso significa que você aprontou muito. - Taylor ri.
- Confesso que não fui uma garota que poderia servir de exemplo, mas eu curti minha adolescência, e não me arrependo de absolutamente nada.
- Nada? - arqueei a sobrancelha.
- Ok, eu me arrependo de uma coisa sim.
- Compartilhe com a gente! - Peter exclama.
- Um dia, eu e umas amigas estávamos curtindo a noite, estávamos absurdamente bêbadas, e eu tive a brilhante ideia de querer me vingar do meu professor de geometria depois de ter me dado a pior nota que eu já recebi na vida. Eu fui até a casa dele, e digamos que eu tenha feito algumas travessuras no jardim.
- Você é retardada? - Taylor ri. - O que você fez? Atirou rolos de papel higiênico pelos cantos?
- Também, mas no jardim dele, havia uma porção de pequenas estátuas de gnomos, então eu revirei tudo...
- E essa não é a pior parte... - comentei.
- Pois é... Além dos gnomos ele tinha uma enorme estátua de alguma coisa que até hoje não sei o que é, e bom... Eu esbarrei... - a boca entreaberta de Taylor já previa que algo ruim ia acontecer. - Sem querer... E ela caiu, quebrando algumas partes. De alguma forma ele viu, e isso resultou em um castigo tanto em casa quanto na escola... E pra ajudar eu mesma tive que pagar por aquela estátua, passei dois anos da minha vida trabalhando de garçonete pra isso.
- Você é nao presta, Milla. - ri.
- Desde criança é uma peste. - Taylor comenta.
- Cala a boca pois você também não tem muita moral para falar de mim. - Milla retruca dando um tapa no braço de Taylor.
- Acho que eu sou a única pessoa normal daqui. - Peter diz.
- De nós você é mesmo, mas não pense que está totalmente livre disso. - falo.
- Estão todos contra nós Peter. - Mia diz, esticando a mão para ele em um "toca aqui".
- Não se preocupe, Milla, nós vamos nos vingar.
- Ui, agora fiquei com medo. - debochei.
- Está duvidando de nossa capacidade, Peter. - Milla diz.
- Todos aqui são loucos! - Taylor diz por fim, rindo.

Nós tivermos um jantar divertido com Milla e Taylor. Para a nossa sorte, dessa vez não tivemos a presença de dona Leonna.
- Mais uma noite tranquilidade, isso está muito bom, estou até com medo. - comentei entrelaçando meu braço direito na cintura de Peter.
- Medo de quê? - questiona ele.
- Geralmente quando estamos bem, algo ruim acontece em seguida.
- Não pense nisso agora! Vamos deixar rolar, e rezar para que nada de ruim aconteça com a gente.
- Tudo bem... - sorri torto.
Estávamos indo para o quarto. Milla e Taylor andavam mais à frente. Os dois parecem muito felizes, e eu consigo perceber que Milla está fazendo o possível para que isso continue assim. Farei o possível para ajudar, afinal, vez minha melhor amiga triste de novo partiria meu coração.
- Eles estão tão bem... - comentei baixo, apreciando a imagem dos dois brincando um com o outro.
- Estão mesmo, fico feliz por eles. - replica Peter.
- Eu tenho muito que te agradecer por ter dado um empurrãozinho para isso acontecer.
- Você não precisa agradecer. - sorri ele, e em seguida beija o topo da minha cabeça.

Amor Proibido - Livro 2 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora