Normal Life

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" In the end it boils down to credibility
I had none so I will die with the secrets of the sea "

- Onde ela foi Taylor?

- Deixa, ela foi consertar a vida dela. Daqui a pouco ela volta. - a mãe da Meri me olhou estranho.

- Você e seus enigmas Taylor. -  brincou comigo a May. Enigmas, enigmas, enigmas? Obrigada.

- May você me deu uma ideia ótima, para uma música. Vem - peguei a mão dela e a arrastei para um canto.

¤ America ¤

Nunca eu ia imaginar ver essa cena. Clarkson sentado de chinelo, a Amberly batendo uma massa e o Maxon sem terno.

- America? - perguntou a Amberly.

- Oi. - falei e dei um sorriso de leve.

- Como descobriu onde nós moramos? - Esse cara ainda acha que tá com a corda toda.

- Me contaram. Eu vim só dar as boas-vindas. - soltei o veneno.

- Realmente, foi até bom. - falou soltando a panela e vindo me dar um abraço. Ela combinava com aquela casa.

- Quer ajuda? - perguntei. - Você deve estar desacostumada. - sai do abraço e fui para a cozinha.

Peguei a vasilha e comecei a bater.

- Eu não sei mais como fazer isso. - confessou.

- Perdeu a prática, não? Afinal todos esses anos no Palácio tendo outros fazendo esse trabalho.

- É...e agora é tão estranho para mim... como chegou até aqui?

- Ah, eu moro a duas ruas daqui. Quando me falaram que vocês estavam morando aqui, eu vim dar as boas vindas. - sorri para ela e ela sorriu para mim.

A ajudei a terminar o almoço e o Maxon me chamou para ir no quarto dele.

- Ficou bem a sua cara. - falei tocando nas paredes cobertas, literalmente, por fotos.

- Agora eu tenho mais tempo pra tirar fotos. - Eu andei mais um pouco e vi uma foto da minha irmã. - Quando foi essa?

- Tem uns dois dias. Por que?

- É uma foto da minha irmã mais nova. - comecei a gargalhar. - May.

- Bem que eu achei ela meio parecida com você. - confessou tão baixo quanto um gemido.

- Agora você procura garotas parecidas comigo por ai? Sou tão bonita assim? - brinquei com ele, apenas na tentativa de fazer ele ficar envergonhado.

- Na verdade sim.

- Sim, o que? - desfarcei.

- Você é tão bonita assim que me faz passar o dia inteiro pensando e procurando em meio a multidão um rosto igual ou parecido com o seu. Isso é conversa de louco não? - falou ao ver minha cara de espanto.

- É, mas é bom escutar conversas de louco como essas. Melhoram o dia sabe. - rimos. - Mas é sério. Como você está? Quero dizer... ah, você entendeu.

- Estamos indo, mas eu não quero falar sobre isso. - Ele estava tomando coragem para fazer algo, o que eu não sabia. - Eu preciso fazer uma coisa. Me desculpa.

- Pelo q... - Ele me beijou. BEIJOU. BEIJOU!!! Como eu poderia ter me esquecido daquele beijo. Tão suave, ninguém nunca me beijaria daquela forma.

- Desculpa, mas eu precisava fazer isso. - Ele ia saindo de perto de mim quando eu o puxei e o beijei de novo.

- Por que você sempre pede desculpa. Não precisa. - disse olhando nos olhos dele.

- Eu achei que você não gostasse de mim.

- Quem te disse isso mesmo? - perguntei olhando pro teto.

- Ah, sei lá. Uma garota ruiva, uma vez. Ela me fez chorar sabia? - eu ri.

- Você não é o único que sabe chorar não. Eu também chorei por cause de um carinho loiro que não conseguia me entender. - brinquei.

- Você é muito complicada. - beijou minha testa.

- Eu não sou complicada, você que é descomplicado demais. - beijei ele.

Íamos nos beijar de novo quando uma panela caiu no chão e o barulho do estrondo cortou qualquer tipo possível de clima.

Descemos correndo e tinha sido só a mãe do Maxon tentando lavar a louça. Eu a ajudei e continuei conversando, melhor beijando o Maxon.

The Perfect BallerinaOnde histórias criam vida. Descubra agora