" Through losing grip, on sinking ships "
Na verdade não era bem uma batida na porta, alguém havia esbarrado na porta como se estivesse machucado e não conseguisse andar direito.
Corri para a porta e quando abri a pessoa caiu em cima de mim, me fazendo cair no chão do meu quarto.
- Me desculpa! - a pessoa falou se levantando com dificuldade e urrando de dor.
Ai eu me toquei. Era o Príncipe! Mas o que ele fazia acordado a essa hora e o que ele fazia no meu quarto.
- Não a culpa não foi sua, foi minha eu que sou curiosa demais e abri a porta. - falei o ajudando a levantar. Por mais que eu o odiasse não ia deixar alguém daquele jeito.
- Muito obrigado, mas acho que a culpa disso é minha mesmo querida.
- Não precisa me chamar de querida. Eu não sou sua querida. - Ele ficou meio chocado.
- Desculpe, mas temo que precisarei ir não é correto ficar no mesmo quarto que uma senhorita nesses trajes. - Sério? Ele nunca tinha visto ninguém de pijama? Eu tive que rir.
- Na verdade eu nem mesmo estou de roupa de dormir. São as roupas que eu usava em Carolina.
- Ah, são roupas bem...
- Confortáveis - interrompi ele.
- Eu iria dizer incomuns mas sua descrição é melhor. - Eu realmente tinha que rir dele, mas segura o riso ele parece estar sofrendo.
Eu fui até a parede e liguei a luz eu ainda não tinha visto, ele estava sangrando. Rapidamente eu me assustei.
- Não faça barulho. Não conte isso a ninguém. Certo? - balancei a cabeça em sinal de sim.
Cheguei perto dele e encostei na sua testa.
- Senta na minha cama eu já volto.
- Irá fazer o que?
- Quando alguém entra no seu quarto com o rosto sangrando o mínimo que se pode fazer e ajuda-lo não acha? - sorri para ele
Corri para a minha mochila, eu a coloquei na cama. Ele me olhava sem entender o que eu estava fazendo.
Eu peguei uma toalha a mais macia que eu tinha, molhei no banheiro e comecei a passar no rosto dele.
- Então como conseguiu isso? Na minha cidade a maioria das pessoas que chegam assim em casa se meteram em brigas na rua.
- Não,eu não briguei com ninguém. Apenas me bateram. - Ele arregalei os olhos para ele.
- Quem teria coragem de bater em um Príncipe? A pessoa já deve estar morta a essa altura do campeonato.
- É...
- Olha eu terminei se quiser eu posso colocar uns espardrapos e curativos.
- Por que uma garota teria curativos na mochila? - será que eu devo falar a ele? Ah, ele chegou todo quebrado no meu quarto.
- Eu faço balé, e digamos que a minha professora é um pouco severa comigo. - Ele riu, até parecia que me entendia.
- Por que não troca de professora?
- Não tem como eu me livrar dela acredite. - Eu ri enquanto guardava as coisas na minha mochila.
- Como assim?
- Ela é a minha mãe. Mesmo que eu me livrasse dela no balé ainda teria que conviver com ela. Entende?
- Entendo. Obrigado, nunca ninguém tinha cuidado tão bem de mim.
- De nada, quando alguém resolver te bater de novo pode contar comigo. - ri e ele riu de volta. Apesar de eu odiar ele agora eu o o dei menos.
- A Senhorita se chama...
- America Singer.
- Obrigado, America.
- De nada. - Ele se levantou, porém ainda estava com dor.
- Esta doendo em mais algum lugar? - por que eu estava tão preocupada com ele?
- Sim, mas eu estou bem. - Ele levantou e saiu do meu quarto. Tchau para você tambem, tá.
Fui dormir. America! Lembre-se você veio, vai curtir a comida, aproveitar o dinheiro e antes da Elite você se manda. Ok? Sim.
Só tem que ficar aqui ate a Elite depois você tem que ir embora a não ser que queira passar o resto da vida aqui nesse calor do Inferno.
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The Perfect Ballerina
RomansaE se a America não fosse cantora, fosse bailarina? E se ela tivesse entrado na seleção por outro motivo? E se na verdade ela odiasse com todas as forças o Príncipe?