Esta é a história de uma rapariga que desde pequena que nunca ficou muito tempo no mesmo país, e por isso nunca conseguiu fazer amizades.
A única coisa de que ela gostava e em que, quer fosse nos dias bons ou nos dias maus, a confortava e a alegr...
Assim que ela me diz aquilo eu vou procurar o Eduardo. Vejo-o do outro lado da estrada e chamo-o: - Ed... - Jade!!!!!!!!!
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Foi a última coisa que ouvi antes, antes do apagão. Depois disso não me lembro de mais nada.
------------- Acordar ------------------
Abro lentamente os meus olhos e apenas vejo... - Estou num hospital! O que é que me aconteceu?!
Tenho uma bata típica dos doentes que estão internados. Uma pulseira vermelha. Acho que significa que é grave. Mas porque e como é que eu vim aqui parar? Só me lembro de ver o Eduardo do outro lado da estrada e de a estar a atravessar.
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De repente entra uma enfermeira no meu quarto. - Boa noite. - diz ela - Olá. - digo eu - Como se sente? - Como se tivesse levado uma pedrada na cabeça... - E como estão as suas pernas? - Não sei, acabei agora de acordar. Mas porque é que pergunta? - Não se lembra? Foste atropelada. - O quê?
Naquele momento sinto uma vontade de examinar as minhas pernas, mas quando começo a levantar a mão para as tentar ver sinto um súbito medo de saber o que se passou e os danos que poderá ter causado em mim. Acabo por optar por não o fazer.
- Sabe se alguém está aqui para me ver? - pergunto eu - Sim, os seus pais e irmãos. - Mais ninguém? - Não.
Esperava que o Eduardo aparecesse, visto que foi a última pessoa que vi antes de ser "passada a ferro", literalmente.
