Já agora amo-te... ( especial )

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...

Ao aproximar-me, pude-lhe ver melhor a cara mas antes de o conseguir reconhecer, o homem que pensava ter-me deixado de perseguir agarrou-me no braço.

Ainda tinha esperanças de que aquele rapaz fosse o Eduardo, apesar de estar a segurar uma garrafa de álcool e parecer desorientado, por isso gritei:

- Eduardo!!!!!!!!!!!!!! Socorro!

O rapaz logo virou a cara e eu pude confirmar que era ele. Finalmente, encontrei-o. O homem arrancou-me as muletas das mãos, fazendo-me perder o equilíbrio e ...

CRACK , só ouvi a minha perna a partir ainda mais.

O homem continuou a puxar-me mas de um momento para o outro o rapaz viu-me e desatou a correr para junto de mim. Deu um murro ao homem, mas este continuou a agarrar-me sem me soltar.

- Desaparece miúdo.

O Eduardo tentou atingi-lo com outro murro mas falhou e o homem ficou furioso.

- Ou vais-te embora ou... - disse o homem tirando uma faca do bolso do casaco e encostando-a ao meu pescoço

Eu assustei-me, mas apesar de tudo, quando olhei para os olhos do Eduardo, vi que le temia o que podia acontecer ainda mais do que eu.

- Deixe-a ir.

- E porquê? - perguntou-lhe o homem com arrogância

- Porque eu tenho muito dinheiro e, se a soltar, dou-to.

- A sério? - disse o homem, desconfiado

- Sim.

O homem fez-me cair e ficar imobilizada. Eu estava sentada no meio deles sem me conseguir mexer porque a minha perna tinha chegado ao limite e tudo o resto eram apenas músculos doridos e magoados.

- Dá-me o dinheiro primeiro. - disse o homem apontando a faca a mim.

Havia apenas a minha mão a proteger-me da faca.

- Toma. - disse o Eduardo, dando-lhe algumas notas e moedas.

- 1005,3 euros, pode ser. - afirmou o homem enquanto as contava

- Agora vai-te embora. - disse o Eduardo aproximando-se de mim

O homem afastou-se rapidamente.

- Estás bem? - perguntou-me o Eduardo

- Sim. - disse eu, começando a chorar

- O que se passa?

- Estou a fazer-te correr perigo. Primeiro, ao ser atropelada, ficaste a pensar que era culpa tua e vieste para aqui, e depois faço-te negociar com um homem com uma faca. E depois... - disse eu a soluçar de estar a chorar - faço com que tu te embebedas...

- É verdade, pensei em beber esta garrafa inteira para me tentar esquecer, mas sempre que pensava em ti, na rapariga que eu amo, afastava os meus lábios do gargalo. Eu não queria correr o risco de, por estar bêbado, puder magoar-te. AMO-TE JADE, COMO NUNCA AMEI NINGUÉM.

------------- Continua...-----------------

beyourself2504

2016

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⏰ Última atualização: May 05, 2016 ⏰

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