Bônus Antônio
Naquele dia era festa do aniversário da minha pequena Lívia, estava tudo muito maravilhoso ate ela pegar o microfone e falar de sua mãe. Meu coração na aguentou, e tive que me retirar daquele lugar, pois não podia fraquejar em frente as minhas filhas. Estava em lágrimas então resolvi sair para esvaziar a mente, mas quando saia da garagem vi que Kah me seguia, ela me gritou mas a ignorei, ela não podia me ver daquele jeito.
Corri em alta velocidade e fui para um alto de uma montanha que dava pra ver Nova York inteira, era aqui nesse lugar que eu sempre vinha com Lúcia quando eramos jovem. Agente brincava e fazia amor no alto daquela montanha, alo era nosso lugar. Toda vez que pissava aqui Lúcia vinha átona em minha mente.
Aqui eu podia chorar e gritar que ninguém ouviria e nem teria pena de mim, pois é o que eu menos queria e precisava agora. Fiquei horas ali, e só fui embora quando percebi o sol se pôr.
Chego em casa e vou no quarto da Lia e fico por algum tempo a observando dormi. Como ela era tão parecida com a mãe, e isso me fazia doer o peito. Minha filha Karyna sempre diz "Pai você é novo ainda, você merece ser feliz, arrume uma mulher na sua vida" Eu tinha apenas 36 anos, estava quase a fazer meus 37, mas todos dizem que tenho cara de ter uns 25 anos. Mas mesmo com todos esses elogios e que eu devia esquecer Lúcia, isso não adiantavam de nada, eu queria odiala mas nao consigo. Eu não a amo como antes, e a dor que ela me causou por te ido embora não ajudou a esquecela, ela sumiu sem me dar explicações, o que causou um buraco sem fundo em meu peito.
Afasto esses pensamentos que me perseguem e vou ao quarto de Kah, abro a porta mas não a vejo na cama, ela deve está no banheiro. Então resolvo não a esperar e prefiro me deitar.
Acordo cedo com algumas batidas persistentes me deixando irritado.
- Seja o que for nao vou levantar, me acorde só mais tarde - falo grosso.
- Senhor, os seus seguranças pediram pra lhe chamar pois algo de muito grave aconteceu - Fala uma mulher do outro lado da porta que não sei quem seja.
- Tudo bem, estou indo - A moça não diz mais nada.Me levanto só de pijama e sem camisa e abro a porta me espriguiçando e bato meu peitoral nas costas da mulher que havia me chamado.
- Desculpe senhor eu estava distraída - Fala de cabeça baixa.
- Que a senhorita não ande mais distraída por ai - Falo com desdém.
- Tudo bem - Ela diz e me olha com seus olhos azuis me fazendo estremecer, meu amiguinho já começa a ganhar vida por apenas um olhar. A analiso quando ela sai e ela tem um corpo lindo, ela tem uma bunda bem avantajada e aquele seu uniforme nao está ajudando muito para que meu pau se aquete. Ajeito meu pau na cueca e vou até meus seguranças saber qual era a urgência.- Paul, o que houve de grave pra me acordar tão cedo?- Pergunto um pouco mal humorado.
- É meio complicado de dizer - Diz ele sério, e percebo que os demais seguranças que ali estam também não estão com uma cara muito boa.
- Fala logo porra - Grito já ficando irritado.
- Ahh Kah... Ela...
- O que têm ela Paul? - Falo segurando na gola de sua camisa.
- Ela foi sequestrada - Fico sem chão ao ouvir que a minha filha tinha sido sequestrada, Não... Não podia ser.
- Que brincadeira de mal gosto é essa? - Digo não querendo acreditar.
- Não é brincadeira Antônio, veja você mesmo. Fala me indicando até o computador que tem monitoramento das câmeras. Chego próximo e vejo minha filha sendo jogada dentro de um carro logo após que eu havia saido de casa.Estava me sentindo um lixo, eu devia ter ficado em casa mas eu fui chorar por causa de uma mulher que nos abandonou, e por conta da minha tolise eu posso perder mais alguém que amo. Só de pensar o que havia acontecido com Luan filho de meu amigo, o meu corpo congela. Eu não posso e não vou deixar que matem minha filha.
Saio dali chorando e vou até o quarto de Lia e ela ainda está dormindo. Deito em sua cama e abraço minha pequena e choro sem parar. Ela se vira pra mim já acordando por minha presença.
- Papai, u que aconteceu? - pergunta com os olhos cheios de lágrimas.
- Papai só esta triste minha filha - falo e ela também chora. E ficamos ali abraçados por um longo tempo.xx-xx-xx-xx-xx
Quase um mês havia se passado e eu só tinha recebido uma ligação sobre o resgate de Kah e que por sinal foi muito estranha. Não ligaram mais para combinar o resgate o que me deixou sem saber o que fazer. Eu pagaria qualquer valor para salvar minha filha eu já não sei mais o que faço.
Lia sempre me pergunta onde esta Karyna e tenho que mentir dizendo que ela foi viajar. Tudo tem ficado mais difícil até então, só não chorava muito por causa de Lia que poderia ficar doente de me ver assim e pela falta da irmã. Então a distraía sempre que para não a deixar triste com meus sofrimento.
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Estava em meu quarto a pensar em como iria fazer para ter minha filha de volta. Saio de meus desvaneios quando percebo a empregada que bateu na minha porta no dia que soube do sequestro de Kah entrar em meu quarto.
- Me desculpe senhor, a porta estava entre aberta, então achei que não tinha ninguém - Fala sem me olhar.
- Pode continuar seu serviço, eu irei me retirar- Levanto da minha cama e vou ao banheiro tomar um banho. Saio do mesmo já vestido e vejo a mesma abaixada de costas para mim mostrando um pouco de sua calcinha e logo meu amigo lá de baixo ganha vida.
- Qual o seu nome - Falo e ela se assusta.
- Desculpe, não tinha o visto ai. Meu nome é Bárbara.
- Você esta trabalhando em minha casa a quanto tempo Bárbara? - pergunto dando ênfase em seu nome.
- Já tem um mês.
- Ata. Bom, agora vou dar licença para a senhorita terminar de limpar - digo e saio do quarto com meu pau latejando por essa mulher. O que essa mulher têm que me deixa em total alerta?!. Sempre a via pela casa limpando algo e toda noite eu me permetia tocar meu pau pensando nela, eu estava igual um adolescente necessitado por uma mulher se masturbando. Durante esses anos eu só transava com mulheres por uma noite e as despensava. Com Bárbara eu sentia uma atração que nunca senti por nenhuma outra mulher, nem mesmo por Lúcia, mas isso não mudaria nada com Bárbara. Eu quero essa mulher, nem que seja por uma noite para sassear o meu desejo.Gostaram do pai da Kah???! Espero que gostem e votem e comentem amores.
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Sequestro Para Amar
RomanceKaryna Albuquerque é uma adolescente de 17 anos de idade que tem grandes sonhos para sua vida e um deles é ajudar seu pai com os negócios da família, mas seus sonhos poderão ser interrompidos pelo destino, e fazer sua vida virar de cabeça para baixo...