Capítulo 7°

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Mais um capítulo amores, espero que gostem e votem ❤😘.

Ficamos na cachoeira observando aquela paisagem linda em nossa frente até o por do sol. Tínhamos perdido a noção do tempo. Um lugar como aquele fazia qualquer pessoa esquecer do resto - apesar de eu não lembrar de nada - rio com meus próprios pensamentos.

Resolvemos irmos embora e ja no carro a caminho pra casa ele resolve me perguntar.
- Kah, não sei se devo, mas, eu gostaria de saber. O que você sente por mim? - Sinto um aperto no coração.
- Eu nem sei o que te responder-falo sendo sincera.
- Me diz o que sente quando estou contigo, como se sente?
- Bom não da pra falar muita coisa pois não lembro de nada apenas do que passamos juntos hoje, mas quando hoje mais cedo te olhei pela primeira vez em minha memória, foi como se só existisse nós dois ali, uma eletricidade percorreu por todo meu corpo. E hoje o nosso passeio foi tão agradável, fiquei muito feliz. Me senti muito bem ao seu lado.
- Que bom Kah - fala parecendo está emocionado e me dar um abraço apertado e só faço o mesmo.

*-*-*-*-*-*

Chegamos na mansão e novamente Arthur pede minha mão, não existo em segurá-lá.

Já se passava das 18:40 P.M. Tinha uma mulher histérica na sala a espera de Arthur.
- Que porra é essa? - Pergunta furiosa olhando para nossas mãos entrelaçadas.
- Minha namorada sogrinha! A que vc a agrediu. Nossa ela que bate a cabeça e você que perde a memória? - Diz Arthur rindo da situação e parecendo a desafiar.
- Está querendo me causar ciúmes? - pergunta e já não entendo mais nada do que estão falando.
- Por que iria querer causar ciúmes em você? Logo você que é minha sogra.
- Pera ai ..... - parece pensar - Agora eu estou entendendo tudo. Então quer dizer que minha filhinha perdeu a memória e voc.... Ela é interrompida pelo grito de Arthur - NÃO OUSE A CONTINUAR FALANDO - Me assusto com seu grito mas minha " mãe " não para de falar .
- Você esta fingindo ser namorado de Karyna. Esta aproveitando de sua fragilidade e de sua doença, e depois diz que eu que não valo nada por mandar você sequestra-lá?!, Eu sabia que estava afim dessa fedelha em des do início - da uma risada nervosa.
- Sua inútil cala essa boca - Olho pra ele com algumas lágrimas se formando em meus olhos, não estou acreditando no que estou ouvindo.
- É verdade tudo que ela acabara de me dizer? - Pergunto com medo de sua resposta. Ele não fala nada, apenas vejo medo em seus olhos.
- É verdade sim queridinha, eu mesma que mandei Arthur te sequestrar - Meu chão tinha desabado. Não aguento mais ficar ali e saio correndo, em direção as escadas e vou para o quarto que estava hoje mais cedo, tranco a porta e me deito na cama. Me desabo a chorar - Não entendo por que você fez isso, eu axei que fosse tudo verdade - Falo chorando em meu aos solussos. E minha própria mãe teve a audácia de mandar me sequestrar?! Que tipo de pessoas eles são?! - Choro por um longo período que acabo adormecendo.

xx-xx-xx-xx

Levo um susto com batidas na porta. Ouço Arthur gritando pelo lado de fora para que abrisse a porta, mas não o respondo.
- Karyna tudo que aconteceu hoje foi verdadeiro - fala do outro lado da porta, um pouco desesperado. Me perdoa eu não queria que as coisas acontecessem dessa forma.

Contínuo em silêncio. Sento-me na cama e minha cabeça está aponto de explodir de dor por conta de ter chorado por longo período. Me levanto da cama e me sinto tonta vejo que vou desmaiar. Entro em desespero.
- Arthur eu acho que estou passando m.......

xx-xx-xx-xx-xx

Acordo e vejo que não estou no quarto, olho para o lado e vejo Arthur que está sentado em uma cadeira de cabeça baixa com as mãos sobre o rosto.
- Arthur - o chamo quase em um susurro.
- Kah, até que enfim. como está? - Parece estar aliviado. Me olha com os olhos avermelhados, aparenta ter chorado.
- To bem, eu acho.
- Que bom - Fala e se levanta da cadeira se aproximando de mim.
- Onde estou?.
- No hospital, resolvemos a trazê-lá para cá, pois você não acordava de maneira nenhuma.
- O que houve?.
- Você desmaiou - Então vem em minha mente o ocorrido de a alguns instantes atrás.
- Arthur eu não devia falar sobre isso mas eu na.... - Sou interrompida pela mão de Arthur.
- Não fala nada agora, você não pode se estressar, quando chegarmos em casa agente conversa. Tudo bem?. Apenas concordo com a cabeça pois realmente não estou em condições de me estressar, não agora. Ele volta a sentar na cadeira que antes estava.

Penso no dia de hoje, e em como ele foi tão legal comigo e não consigo entender por que ele me sequestrou, será que devo algo para ele?! Realmente isso está muito confuso. Mas eu posso estar enganada, aquela mulher que diz ser minha mãe me tratou tão mal e não sei se posso acreditar no que ela me disse em relação a Arthur que ele está me enganando. Arthur se demonstrou tão gentil e amável comigo durante nosso passeio.

Não sei o que se passou antes de eu vim parar na casa de Arthur. Não sei quem sou e nem quem é minha família.

Depois de algum tempo o mesmo doutor de hoje cedo veio me atender.
- Olá senhorita, como está?.
- Estou bem - Sorrio fraco.
- Que ótimo mocinha - Ele sorri doce para mim o que me faz corar. Coloco meu cabelo por de trás da orelha e desvio o olhar do doutor. Não sinto a mesma coisa que sinto por Arthur quando olho para o Doutor, mas ele é muito atraente e o jeito que me olhou me fez sentir acanhada. Vejo que Arthur percebe o que está acontecendo e logo me aproxima da cama onde estou.
- O que esta havendo aqui? - pergunta Arthur com cara de poucos amigos.
- Só estou examinando minha paciente - diz Lucas sorrindo abertamente para mim. Descobri seu nome por conta de uma plaquinha que está em seu jaleco que antes não havia reparado.
- Não precisa examinar tanto assim - diz Arthur, fazendo com que Lucas perca o sorriso.
- Bom, a senhorita está ótima, foi apenas um susto, daqui a alguns minutos você tera alta.
- Muito obrigado Lucas - digo sorrindo abertamente retribuindo o sorriso. Ele aparenta ficar feliz por falar seu nome mas Arthur parece não gosta nadinha da idéia. Mas não ligo, por que quanto mais vejo a cara que ele faz mas tenho vontade de provoca-lo.

Depois de algum tempo. Lucas me deu alta e eu e Arthur fomos para casa em um completo silêncio.

Chegando na mansão subo direto para meu quarto. Pego uma toalha que está no closet " sim eu tenho um closet". Lavo meus cabelos e me depilo por completa. Depois de algum longo tempo, me enrrolo na toalha e saio do banheiro. Vou rumo ao closet novamente e pego um vestido simples florido e uma langerri preta. Estou de costas para a porta e coloco minha calcinha. Derrepente a porta é aberta o que me faz assustar, virando para quem abriu a porta, pego a toalha e me cubro.
- Desculpe-me Kah, não foi minha intenção.
- Olha só Arthur vê se da próxima vez bata na porta antes de entrar - falo um pouco nervosa.
- OK, mas preciso conversar com você.
- Não agora, não vê que estou nua.
- Bom é se estivesse po completa - diz mas parece se arrepender.
- Sai daqui agora - falo firme.
- Desculpe não queria falar isso.
- Mas falou, e me da licença que preciso me trocar - falo seco e enfim ele entende e sai. Me apresso a colocar minha roupa e fico no quarto a pensar. Mas logo sou chamada por uma das empregadas para jantar, não estava muito afim de ir e de muito menos olhar para Arthur tão cedo, mas a empregada me convence e diz que não é bom contrariar as ordens do patrão. Acabo indo pois não conheço essa gente, não sei o que são capazes de fazer.

Chego a sala de jantar e logo sou indicada onde devo me sentar pela empregada que foi me chamar para sentar. Sento-me do lado direito da mesa, muito próxima a Arthur. Vejo em minha frente minha "mãe" e ela esta com o olhar baixo, não consigo ver direito se rosto.

Me sinto desconfortável estando ali, mas permaneço em silêncio. Servem o jantar e como com uma certa pressa pois não quero ficar muito na mesma mesa que Arthur e minha mãe. Termino o jantar e me levanto da mesa e vou rumo as escadas, mas Arthur fala.
- Karyna fica na mesa, precisamos conversar, chega de fugir - Me viro.
- Acho melhor agente conversar amanhã, o dia de hoje foi muito exaustivo.
- Não vamos mais adiar mais essa conversa. Não o respondo e contínuo meu percurso, levo um susto, pois sou puxada pelo braço ferosmente por Arthur.
- Para pelo amor de Deus, você esta me machucando - grito com lágrimas nos olhos, mas ele não para e me arrasta até a mesa e me senta na cadeira, entro em desespero, olho novamente para minha mãe e ela está com um olho roxo, e ela sorri por conta da reação que Arthur teve comigo.
- EU TO CHEIO DESSA PORRA DE SEU CHARMINHO - Grita comigo. Percebo que estava enganada. Nem tudo que parece, é. Arthur é um ogro.





Gostaram amores??! Espero que siim. Nossaaaaaa esse Arthur esta horrendoooo. Vamos aguardar próximos capítulos lindezas. E me desculpem pelos erros de ortográfia. E espero que votem serei grata!❤❤. Bjoos bjoos. Até o próximo capítulo. 😘❤

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