Capítulo 6°

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Quero pedir desculpas aos meus leitores por que a poucos minutos postei o mesmo capítulo mas quando fui publicar aconteceu algum erro que bagunçou todo o capítulo, agora ele está correto. Boa leitura, epsero que gostem e votem amores. ❤

Karyna

Abro os meus olhos e os fecho em seguida ao sentir eles arderem por causa da claridade. Abro-os novamente e aos poucos eles vão se acostumando com a luz, olho para os lados e vejo uma mulher limpando o quarto onde eu estou. Ela me encara e depois de ter a certeza de que estou acordada a mesma sai do quarto deixando-me sozinha, após algum tempo ela volta e entra com algumas pessoas. Sento-me na cama e sinto minha cabeça doer, não tenho a mínima ideia de onde estou. Giro minha cabeça para um canto do quarto e congelo ao ver um belo par de olhos azuis vibrantes, seu olhar faz com meu corpo todo se estremeça, não consigo parar de olhar para esse homem ele é incrivelmente lindo. Ele percebe que estou extasiada por sua beleza, sinto minhas bochechas corarem.
- Karyna, lembra-se de algo? - Ele pergunta sem tirar os seus olhos de mim. Só então me dou conta do nome que ele acabou de dizer, busquei em minha memória, mas eu não me lembrava de nada, fiquei assustada.
- Não. Me chamo karyna? - Pergunto me sentindo mal por não saber nem o meu nome.
- Sim, este é o seu nome. - Ele fala em um tom calmo parecendo estar triste.
- Por que não me lembro de nada? - Pergunto e sinto lágrimas se formarem em meus olhos.
- Você teve algumas fraturas na cabeça que por sinal foram muito fortes e isso levou você a ter sua perca de memória, mas acreditamos que essa perda possa ser de pouco tempo e logo ela voltará, não se preocupe. - Sinto segurança ao ouvi-lo falar que logo ficarei bem.
- Ligue para o médico. - Ele diz para um homem que não fala nada apenas assente e sai. - Podem se retirar, quero ficar a sós com ela. - Fala com as pessoas que nos observavam. Porque diabos ele quer ficar sozinho comigo? Penso.
Ele vem em minha direção e se senta ao meu lado.
- Provavelmente você não se lembra, mas somos namorados, estamos juntos há dois meses. Sua perca de memória foi ocasionada por que sua mãe estava bêbada e lhe agrediu, mas consegui impedi-la de fazer um estrago maior. Devido às pancadas que você levou fez com que perdesse sua memória, como agora pouco tinha lhe dito. - Ele fala tentando me passar tranquilidade, não sei por qual motivo, mas algo me dizia que algumas coisas que ele acabara de me dizer não são totalmente verdade. Mas resolvo deixar essa dúvida de lado, por que quando abri meus olhos e os mesmos se encontraram com os dele senti algo forte dentro de mim, uma eletricidade percorrer por todo o meu corpo.
- Qual é o seu nome? - Perguntei e ele deu um riso fraco.
- Arthur.
Ficamos no quarto em um completo silêncio por algum tempo. O médico me examinou e disse que eu poderia sair da cama, mas não andar sozinha por ai sem que alguém esteja comigo por conta da minha perda de memória e nem poderia fazer muitos esforços. Concordei, pois não entendia muito do que se passava comigo.

Depois que o Doutor me examinou. Arthur pediu para que eu tomasse um banho e me arrumasse, pois ele me levaria a um lugar chamado shopping. Fiquei curiosa já que não me lembrava se alguma vez em minha vida eu fui a algum lugar com esse nome. Então me levantei e fui até o banheiro me arrumar.

xx-xx-xx-xx-xx

Já estávamos no shopping e nosso passeio estava agradável. Fomos ao cinema e assistimos a um filme que não sei o gênero mas que me fez chorar e muito nos ombros de Arthur. fomos a algumas lojas e ele fez questão de me comprar muitas roupas, bolsas entre outras coisas. Comemos um lanche que por sinal estava muito bom.
- Que isso que estou comendo? - Pergunto curiosa. Ele da uma risada.
- É o Big Mac, do McDonald's - fala me observando devorar o lanche.
- Não sei o que e isso, mas é uma delicia e bem grande - falo de boca cheia e ele cai na risada.

xx-xx-xx-xx-xx

Estávamos dentro do carro indo embora e Arthur pede a seu motorista para nos levar em algum lugar, mas não consigo ouvir. Olho pra ele um pouco confusa, e ele parece ver a confusão estampada em meu rosto e então sorri pra mim de uma maneira que me conforta - Fique tranquila não a sequestrarei - Ele se assusta com as próprias palavras, parece que se arrependeu do que falara pois não diz mais nada, somente pega em minha mão em silêncio e ao senti seu toque, meu corpo todo se arrepia, meu rosto queima de vergonha e ele percebe e me envolve em seus braços e me sinto confortável estando ali em seus braços como se ali fosse o meu lugar. Depois de alguns longos minutos chegamos no tal lugar que tinha indicado ao seu motorista para nos levarmos.
- Vamos ter de caminhar agora. - Arthur fala abrindo a porta do carro ao pararmos em uma estrada de terra.
- Onde estamos indo? - Pergunto ao sair do carro e segurando uma de suas mãos que estava estendida para mim.
- Quando chegarmos lá eu lhe mostro. - Ele diz me puxando.
Caminhamos por pouquíssimo tempo e logo ouvi um barulho que parecia ser de água.
- Que barulho é esse? - Perguntei curiosa.
- É agua, e bastante água.
- Não me lembro se sei nadar, não está pensando em me afogar né? - Perguntei com um pouco de medo, mas me acalmei ao ouvir o som de sua risada.
- Eu jamais faria algo desse tipo com você. - Ele me responde e eu fico hipnotizada com o seu modo de me olhar.
- Isso é lindo. - Eu falo olhando toda aquela beleza.
- É uma cachoeira.
- Como sabia desse lugar? - Perguntei me sentando ao chão.
- É um dos meus lugares favoritos. - Ele responde se sentando ao meu lado.
Ficamos em silêncio apenas ouvindo o som da água caindo.
- Preciso fazer algo. - Ele fala me fazendo abrir os meus olhos que acabara de fechar para sentir a brisa e a tranquilidade daquele lugar.
- O que? - Pergunto ao ver ele aproximando seus lábios dos meus.
- Posso beijá-la? - Ele pede. Poderia ser loucura eu beijar um homem que eu nem conheço direito, mas eu precisava disso, precisava sentir os seus lábios sobre os meus. Não respondi e ele se aproximou ainda mais de meus lábios, mas não o permito mesmo o querendo muito. Levanto rapidamente e um pouco constrangida com a situação. Ele logo se levanta e me abraça por trás e novamente meu coração bate freneticamente.
- Desculpe-me Kah, eu estou indo rápido de mais, mas é que as vezes me esqueço que não se lembra de nada, devo estar lhe assustando - Fala cabisbaixo. Fico um pouco triste mas ainda não sinto confortável para beija-lo.
- Você não tenque pedir desculpa de nada, afinal, namorados se beijam né?!, a culpa é minha por ser uma ibemcil que não lembra nem do próprio nome - Meus olhos ardem. E Arthur vira meu rosto e faz olha-lo.
- Não diga isso meu bem, a culpa não é sua e sim daquela ordinária da sua mãe e você nao é uma imbecil - Fico um pouco sem entender o por que dele falar que minha mãe é uma ordinária mas não quero o perguntar agora. Então prefiro aproveitar o momento, ficamos abraçados ali curtindo aquele lugar maravilhoso.



Gostaram???!! Espero que siim! E quero agradecer a minha mais nova colega Sabrina Franco por me ajudar com esse capítulo, obrigadaaa mesmooo. E agradesco aos meus maravilhosos leitores. ❤❤❤

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