Sequestro Para Amar

Epílogo

Ao chegar próximo de onde vinha o som percebo que à um pouco de luz vindo de lá, me aproximo ainda mais e me deparo com uma cena que me deixa impactada.

__ Quebrei uma taça sem querer - Fala Arthur um pouco envergonhado. Desço meus olhos para o chão e percebo alguns cacos de vidro próximo a mesa onde em cima dela possui várias velas e com algumas rosas cobrindo o restante da mesa.

_ O que é isso? - Pergunto ainda em choque e percebo que ele acaba de tirar um lindo buquê de rosas vermelhas que estavam entre suas mãos.

_ Um jantar maravilhoso com a mulher mais maravilhosa - Diz e reviro os olhos - Sente se senhorita - Fala puxando uma cadeira para que eu possa sentar. Fico um pouco pensativa se devo ou não mas acabo me convencendo.

Durante o jantar foi tudo maravilhoso, a comida estava uma delícia e Arthur momentos me perguntava alguma coisa e outros momentos fazia algumas piadinhas me tirando sorrisos.

_ Karyna, esse jantar eu fiz com o propósito de a trazer de volta para mim. Se não me aceitar eu vou continuar lutando até não existir mais forças dentro de mim, eu a amo e nunca amei outra mulher assim. Por isso lhe peço que me perdoe por ter sido tão tolo e ter escolhido o caminho mais difícil para tentar resolver as coisas o que não adiantou muito e acabou complicando ainda mais. Mas eu estou aqui - Diz e se ajoelha em minha frente - Para pedir perdão por todas as coisas que lhe fiz, a dor que lhe cause nos afastando, com a qual eu também sofri, e também para lhe dizer que a amo com toda minha alma e enquanto existir vida dentro de mim eu a amarei. E ser for possível eu quero viver todo esse amor ao seu lado, por toda a minha vida - Diz e desabo a chorar - Então Karyna se você me ama como eu te amo e for capaz de me perdoar eu lhe peço, aceita se casar comigo novamente? Agora para sempre! - Diz em lágrimas.

__ Arthur, eu não sei - Digo sem conseguir olha-lo diretamente.

__ Diga sim, diga sim ao nossos filhos, diga sim para me perdoar, diga sim para nós dois ao nosso amor - Passo a palma da mão em minha face afastando algumas lágrimas que escorrem incessáveis morrendo em meus lábios.

__ Eu te amo Arthur - Me ajoelho próximo a ele e depósito um beijo longo e necessitado em seus lábios que também estão molhados por suas lágrimas - Sim, eu aceito - Digo por fim.

Ele me levanta e coloca-me em seus braços fortes, carregando-me escada acima. Enquanto estamos subindo, beijo-o e Arthur corresponde ao beijo. Aos poucos, o beijo fica intenso, apaixonado. Paramos de nos beijar apenas quando Arthur me deita na cama e eu fico admirando aquele homem em minha frente, o homem que amo.

Puxo-o para cima de mim, agarrando em seu cabelo devagar. Ele me acaricia. Suas mãos percorrem minhas coxas e param em meus quadris assim que sente o cós da calcinha. Solto um gemido
tímido e ele estremece. Ele beija meu pescoço sensualmente traçando uma trilha até meus seios, o quê deixa-me louca.

Excitada, arqueio os quadris de forma que posso senti-lo entre minhas pernas. Ele não é
indiferente a mim. Estava duro.
Inclino-me para a frente e retiro su camisa. Arthur passa a mão por cima da minha roupa, em minhas costas, até encontrar os botões de meu vestido. Ele abre um por um, calmamente, não querendo que o momento acabe. A todo momento em que Arthur está abrindo, seus olhos estão no meu, queimando de desejo e tenho certeza que os meus também estão assim. Mas, além de desejo, sei que também há amor. Quando finalmente todos os botões foram abertos, Arthur tira meu vestido, passando-o pelos meus braços com calma.

O vestido é jogado no chão e sinto um pouco de vergonha por estar nua pois havia muito tempo que não nos tocávamos, é como se fosse minha primeira vez, mas essa vergonha logo passa quando vejo que Arthur olha para o meu corpo ardente em desejo.