Alucinações?

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~Han

Nos preparamos. Falamos sobre nossa estratégia, e onde passaríamos até chegar no mar. No mar, é onde tem a cápsula, que nos levará de volta a Terra. Claro que nem todos - Como eu - Que conseguem respirar tanto debaixo da água. Por isso, com a ajuda de Suho, nos ajudará a manter uma espécie de escudo em forma de bola entre todos nós quando nos encontrarmos dentro do mar. Assim, respiraremos ar até entrar-mos na cápsula.

Seria como o feitiço se virando contra o feiticeiro.

Nos dividimos em dois grupos:

Grupo 1 - Suho, Chen, Xiumin, Sehun, o clone do Kai e o pai de Han.

Grupo 2 - Han, Do, Chanyeol, Baek, Kai e mãe de Han.

O primeiro grupo saiu da casa primeiro, vendo se a barra está limpa. Então, seguimos atrás deles. Foi muito assustador pensar que talvez alguém nos ache suspeito ou algo parecido. Por isso, cada vez que chegava alguém perto de nós, Kai nos levava para o outro lado. Antes mesmo da pessoa se quer nos ver.

Isso foi muito arriscado, mas necessitamos voltar para Terra. Depois de passar um tempinho andando, se agachando, nos teletransportando me deparo com uma senhora vivida, ainda jovem. A mesma que eu tinha sonhado antes. Ela existe mesmo? Me lembro que tinha sonhado que ela estava no quarto antes, que me disse sobre aquela tal lenda. Isso me veio à tona, e sem querer, passo a observá-la passeando com um cesto por aí.

Estava ainda noite, quase amanhecendo, mas ainda as ruas estavam quase que sem nenhuma pessoa. Algumas levantando barracas para começarem suas vendas, outras bem poucas comprando ervas, especiarias e comidas... Sinceramente, não sabia que eles viviam assim. Isso não deveria existir. Na Terra, ninguém vivi assim. Mas pelo visto, eles não têm a chance de ter a tecnologia que temos na Terra. Isso é triste, e é culpa de Loctus. Toda a tecnologia ele pega para ele e deixa esse lugar assim.

Nessa minha hipnose em meus pensamentos, sinto a mão de alguém no meu ombro. Viro quase que extintivamente para trás, mas antes de eu sequer me proteger, não era um guarda, era aquela mesma mulher.

- O que faz aqui? - Ela disse tão suave que parecia uma canção de ninar.

- Ah... - Olhei para os lados, sem saber o que fazer. Tinha que ser você para estragar tudo.

- O que faz aqui? - Ela insistiu.

- Eu... Estou aqui para comprar algumas roupas para mim. Como a senhora vê, ninguém usa essa vestimenta aqui. Preciso de um vestido.

- Ah sim. Um guarda lhe acompanha?

- Não. Eu não gosto muito de alguém sempre me vigiando. Aliás, eu iria para onde? - Sorri e ela também.

- Quer que eu a acompanhe? Sabe, eu sou uma costureira de primeira. Você poderia comprar um vestido, e eu adapto para o seu gosto.

- Muito obrigada. Com certeza farei isso. - Senti uma pontada no peito. Talvez não consigamos libertar todos daqui. Na verdade, nosso plano desde o inicio foi pegar meus pais e voltar a Terra, mas é essas pessoas? Deixarmos aqui? Não pode ser assim. Mas farei o possível, o melhor. Para tentar achar algum jeito de salvá-los. - Mas a senhora pode seguir ao palácio. Deve ter muita coisa a se fazer lá. Bom, vou indo. - Disse. Ela abriu um sorriso e se foi.

- Eu tenho, nós temos que libertar todos disso. Mas agora... Onde estão os outros?

"Kai, onde vocês estão?"

Na hora senti um puxão na minha barriga, mas sequer deu tempo de fazer alguma coisa. Logo, senti a mesma sensação de estar sendo teletransportada. Kai me achou.

[EM REVISÃO] - LightSaberOnde histórias criam vida. Descubra agora