Bom dia, meninas! Demorou muito e infelizmente eu ainda não trago final, porem agora falta apenas um capitulo. Sinto muito, por fazer vocês esperarem tanto. Espero que valha a pena.
##
Elijah
Ah a vida, se você me dissesse isso ha alguns anos atras eu gritaria "PSICOPATA" e sairia correndo. Mentira, eu só lhe daria uma olhada de cima a baixo, fingiria que não foi comigo e caminharia tranquilamente para longe de você. Sexta-feira a noite eu estaria na minha casa procurando uma roupa legal e decidindo para onde ir e encontrar alguma mulher ou mais para comer.
Mas hoje, eu, Elijah, futuro pai de família, estou na recepção de um hospital, encostado no balcão com a mão no queixo olhando para a asiática que pede silencio no cartaz da sala de espera. Aguardo a moça que foi buscar o exame de Marissa voltar. A deixei com Louis e suas coisas de mulheres em casa. Marissa quer dar uma olhada nesses exames antes de vir para a consulta na segunda, mesmo não entendendo nada. Faremos a consulta final para decidir qual dia Otávio virá ao mundo.
A moça simpática finalmente volta, uma outra moça loira a acompanha, as duas andam juntas e sorriem meio envergonhadas. Prefiro fingir que não sei por que ela trouxe a outra. Sorrio falsamente.
— Desculpe a demora, mas estamos mudando a forma de organização e demoramos um pouco para encontra-lo.
— Tudo bem. - Estendo a mão para pegar o envelope.
— O senhor precisa assinar. — Ela me passa a prancheta e a caneta, assino, agradeço e dou adeus antes de sair andando rapidamente.
Entro no elevador para o andar de baixo, uma senhora meio perua e idosa me encara com desdem, vejo a Marissa daqui ha muitos anos nela. Estou vestido com uma camiseta velha e amassada, um short de flanela cinza e um par de chinelos preto. Provavelmente não poderia passar da recepção do hospital. Desço no térreo e decido ir ao banheiro antes de pegar o carro e comprar o nosso jantar.
Eu caminho pelos corredores, olhando para as placas nas portas procurando um banheiro masculino quando uma equipe de enfermeiros e tecnos vem as pressas empurrando uma maca com um paciente me forçando a entrar na primeira porta por que sem sentido algum deduzi que seria mais confortável que não esbarrassem com um cara no corredor. Abri a porta e entrei sem pensar, o lugar estava escuro e pisquei os olhos para ajustar um pouco a visão.
Estava numa especie de armário de medicamentos e acho que não foi uma boa ideia entrar na primeira porta, estava saindo quando ouvi um barulho, mesmo que um alarme tenha começado a gritar na minha cabeça, decidi andar pelos corredores de prateleiras de vidros e bisnagas. Havia apenas uma luz acesa ao final, fui andando sem fazer barulho até ver quem estava lá. Vi Lucas sentado, com o braço deitado sobre sua perna, as mangas do seu jaleco branco estavam arregaçadas, um escalpe prendia seu bíceps e ele estava com uma seringa na mão.
Que porra é essa? Pensei, mas na verdade falei. Seus olhos vieram direto nos meus. Eles estavam vermelhos e as pupilas dilatadas.
— O que você está fazendo cara? — Resolvi falar mais para que ele não visse hostilidade em mim, não sei se sentia pena ou muita raiva dele. Pensar que minha mulher poderia estar com esse cara, ou cuidando do meu filho. Ele me encarou por alguns segundos até que me reconheceu.
— O que você faz aqui seu maldito. — Ele levanta de onde está.
— Calma aí cara! Você não deveria estar fazendo isso, deveria estar salvando vidas e não destruindo a sua, se alguém visse você aqui poderia destruir sua carreira. — Olhei para trás, em direção a porta de entrada. — Vamos, deixa eu te ajudar. Posso te deixar em casa. — Disse, mas ele pareceu odiar a ideia.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Desistindo do Paraíso
Любовные романыContinuação do livro PROIBIDO DE ENTRAR NO PARAÍSO PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS Para mais informações desta e deoutras histórias minhas, entre no grupo do facebook neste link: https://www.facebook.com/groups/proibidodeentrarnoparaiso/?fref=ts Ou...