Capitulo 7

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Quando acordo pela manhã vejo Elijah dormir tranquilamente ao meu lado. Sua expressão é tão calma. Seu braço está em volta da minha cintura e seu nariz no meu braço, ele respira profundamente. Então abre um sorriso. De olhos fechados ainda ele se esfrega em mim me fazendo sorrir.

— Bom dia, senhorita difícil, dificílima. Foi uma longa noite.

— Bom dia. — Eu sorrio mais ainda. Ele fica tão perfeito assim. — Não dormiu muito bem? - O pergunto cheia de fingimento.

— Se você acha que ter um negocio pendurado em você latejando e concentrando todo sangue do seu corpo nele a  noite inteira, me daria uma boa noite de sono, você está enganada; E você ainda fica esfregando essa bunda em mim. — Eu gargalho.

— Você é tão idiota.

— Não me chame de idiota. Você sabe que acho sexy, me faz lembrar os velhos tempos, aqueles que a gente transava. — Sua mão passeia na minha barriga por baixo do meu pijama. Eu seguro a sua mão e sorrio. Levanto-me da cama e o deixo ali desolado. Ele coloca o antebraço cobrindo os olhos. Mas parece sério.

— Não vai dizer nada? — O pergunto.

— Bem, eu mereço depois do que eu fiz. — Ele continua se escondendo enquanto eu me movimento dentro do quarto. — Você não está tirando a roupa está? — Ele pergunta.

— Sim, ia te convidar pra... — antes que eu termine a frase ele está fora da cama e do meu lado. Não preciso dizer que está preparado. Talvez esteja assim desde a noite passada. — Ia te convidar para almoçar comigo hoje.

— Ah, achei que fosse para o banho. — Ele olha para os meus seios desnudos descaradamente.

— Volte para aquela cama Elijah. — Eu digo e ele segurando a frente da cueca se vai.

— Quando esse castigo vai acabar? — Pergunta chateado deitando de volta.

— Não sei, mês que vem quem sabe. — Ele faz a mesma coisa de antes, cobre os olhos com o antebraço. Enquanto a outra mão continua segurando a frente da cueca. Eu sorrio. Ele parece perturbado.  Eu tiro a minha calça do pijama e dobro deixando os dois na cômoda. Então tiro a calcinha e jogo no rosto dele depois corro para o banheiro, mas antes o ouço urrar "Maldita" enquanto eu corro para o banheiro.

Eu tomo banho e quando saio do banheiro ele já não está no quarto, ele ainda está aqui por que suas roupas estão. Me arrumo para trabalhar e ao sair do quarto vejo Elijah andando pela cozinha enquanto Louis o olha do balcão como se ele fosse um cachorrinho  de rua e Elijah um frango suculento de padaria.  Claro que ele olharia assim, Elijah está andando de cueca todo gostoso, com o cabelo assanhado e Alexandre está aparentemente frustrado pela falta de sexo.

— Por que você está andando pelado na minha cozinha? — O pergunto um pouco enciumada. — Bom dia Louis. — Louis está com uma xicara numa mão encostada na boca, e com a outra mão ele levanta dois dedos, sem que quer me olhar.

— Não podia tomar banho com você, então vim preparar café para nós três.

— E o café dele é uma delicia por sinal. —Elijah ri e da uma piscadela para Louis que balança os cílios categoricamente paquerando com ele.

— Meu Deus, vá tomar banho Elijah. E você comporte-se Louis.  —Elijah passa por mim e me abraça. Ele está cheiroso, uma mistura de café e nós dois. Ele beija minha boca e se aperta em mim quase me sufocando. Em seguida me solta e se vai.

— Ele disse alguma coisa? — Pergunto a Louis enquanto me sirvo de café e algumas torradas.

— Não sei. Não conseguiria ouvir nem se ele gritasse no meu ouvido. — Ele sorri e eu bato no seu ombro. — Elijah é muito gostoso. Como você consegue resistir?

Desistindo do ParaísoOnde histórias criam vida. Descubra agora