Capítulo 25

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Marissa

Por um segundo eu penso em sair correndo dessa situação, uma situação que eu mesmo causei. Eu não deveria ter feito isso. É a unica coisa que tenho tempo de pensar antes de Elijah me virar de frente para ele segurar o meu rosto e encher de beijos. Eu posso ver o brilho nos seus olhos mesmo na pouca luz e poderia jurar que ele está chorando também. Por que eu estou. Ele beija a minha boca e me abraça forte.

- Marissa, por favor, me aceite de volta. Vamos ser uma família. - Ele me abraça como se tivesse um medo absurdo que eu não o aceite. Minha cabeça está no seu preito forte, nós estamos sem roupa enquanto eu ouço as batidas frenéticas do seu coração. Batidas que me fazem refletir sobre tudo. Já me decepcionei tanto com Elijah, vezes incontáveis. E mais uma vez estou na duvida se vale a pena entregar meu coração a ele. Mas a quem mais eu entregaria? Se ele não pertence a mais ninguém e nunca pertencerá. Ele apenas carrega a minha vida com ele, meus pensamentos, minha felicidade e tudo mais que completa o pacote. Por que eu vivi um inferno sem ele, e mesmo tendo tanta felicidade pelo ser inocente que ele me deu de presente, sei que preciso dele. E mesmo que eu me arrependa o que eu peço a Deus que não aconteça. Vou fazer de novo. Levanto meu rosto para olhar nos seus olhos imploradores. Ele está angustiado por que sabe que direi algo importante.

— Elijah...

— Marissa, pense bem. Pensa no quanto nós três poderemos ser bons juntos.

— Elijah... — Recomeço.

— Se não me quiser de novo, apenas me deixe ficar aqui com vocês então, mas não me tire da sua vida.

— Cala a boca, porra. — Ele se cala finalmente. — Nós vamos ser uma família. — Ele abre um grande sorriso e sem dizer mais nada me beija. Não vou fazer aquele velho discurso do que vai acontecer se ele pisar na bola de novo e tudo mais. Vou apenas ter tudo que ele tem a me dar e dar tudo aquilo que tenho para oferecer.

Elijah me levanta do chão e me carrega até o quarto, queria poder decifrar a festa que rola aqui dentro. Fazia algum tempo que não me sentia tão viva, pelo menos até ele bater na minha porta com a sua mala. Estamos no meu quarto e Elijah não largou a minha boca desde que o disse sim. Ele me deita com cautela e sem desgrudar dos meus lábios um segundo está dentro de mim mais uma vez. Consigo ouvir o ritmo leve da musica que nos envolve, consigo sentir cada pedacinho dele me penetrar. Seus braços fortes me envolvem num agarro sensual de desespero. Seu quadril se move devagar para frente e para trás. Quando finalmente larga meus lábios é para beijar meu pescoço e me tocar por inteira.

Sinto meu traseiro se mover do colchão com a leveza das suas estocadas. E um sublime momento acontece quando ele finalmente se afasta um pouco e me encara, eu tento não fechar os olhos pelo prazer que ele me dá, mas prefiro olha-lo nesse instante. Prefiro encarar seus olhos castanhos que me observam atentamente. Porra, isso é sexy pra caralho. Sua respiração fica mais acelerada e quando ele aumenta o ritmo eu apenas me desmancho nos seus braços. Elijah goza de boca aberta e logo em seguida apoia sua testa na minha. Isso me parece tão normal.

Elijah

Eu sou a merda de homem mais fodidamente sortudo dessa droga de mundo. Eu tive a melhor noite de todas. Todas que eu posso lembrar, mas foi a melhor de todas. Nós transamos inúmeras vezes, eu passei tanto tempo naquela porra de sofá imaginando isso que eu só conseguia colocar todos os planos em ação. E foda-se se ela se mexia na cama meu pau endurecia. Maldito "Alexandre" carente. Não me lembro de como eramos antes, mas nós somos muito bons agora. E eu só quero mudar tudo. Quero ser um complemento dela, como um terceiro braço. Talvez eu esteja ficando meio louco. Nós estamos na sua cama, ainda estamos sem nada de roupa. Ela está do meu lado de olhos fechados ela está de lado virada para mim e nosso filho já se mostra presente.

Desistindo do ParaísoOnde histórias criam vida. Descubra agora