Será o fim de Malu?

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Meu Breninho fez um mês.

Ele está tão gordo. Eu só quero apertar e beijar ele o tempo todo. Menos quando ele começa a chorar. Aí eu só quero que ele pare, mas ainda sim, gosto de apertar ele. Amo meu menininho.

Eu e Luan temos conseguido manter as coisas calmas. Quando chamamos Júlia pra ajudar é pra fazer qualquer coisa que não seja a comida. E a rotina tem se tornado mais fácil. Hoje, Ju vai trazer um bolo pra comemorarmos o mesaniversário do neném.

Ele estava todo arrumadinho, brincando com um chocalho de borracha quando Júlia e Dudu chegaram.

_Quem é o sobrinho mais gostoso da tia mais coruja do mundo? – ela entrou, já pegando o neném no colo, enquanto Dudu colocava o bolo na mesa.

Breno adorava ela. Mal sabia ele a tia doida que ele foi arrumar.

Fomos comer o bolo, e os olhos grandes de Breno nos observavam, mas ele era muito novinho pra comer.

_Ai que peninha dele olhando pra gente. – Julia disse.

_Vai ter mais peninha quando ele tiver uma diarreia por sua culpa. – Luan falou.

Ju deu a língua pra ele.

Ela sujou o dedo com glacê e quando chegou perto de Breno, eu joguei bolo na cara dela.

_Não vai envenenar meu filho. – eu disse e comecei a rir.

_Sua grande vaca – ela jogou bolo em mim também.

Ficamos nos sujando, quando Luan veio por trás.

_Amor, sua operação. – ele diz, mas é acertado por Júlia.

E os meninos entram na briga de comida com a gente. No fim, nem Breno escapou, tadinho.

_Quero ver quem vai limpar isso. – eu disse.

_Amor, temos que contratar uma empregada.

_Desnece...

_Muito necessário. Logo eu vou voltar a fazer os shows esqueceu. Precisa de ajuda.

Eu suspirei e um pedaço de bolo caiu da minha testa. Talvez ele esteja certo.

_Então Dona Marizete, sogra querida. – eu digo e a ouço rir no telefone – Eu queria sua ajuda.

_Pra que, minha filha?

_Eu e o Luan estamos precisando de alguém pra ajudar aqui em casa. Ele vai voltar a trabalhar, e não tenho psicológico pra ficar sozinha.

Ela riu de novo.

_Olha, minha sobrinha tá desempregada. Se quiser posso falar com ela?

_Que sobrinha? - Perguntei, pra saber se era a tal Kelly.

_Camila. – ela disse.

OK.

_Tá bom. Pode falar com ela sim. Vou esperar.

_Tudo bem.

Estive me olhando no espelho. Já posso ter relações com Luan, mas tenho que dizer que a frequência está sendo menor.

Meu corpo ainda não voltou a ser o que era. Não estou com muitas marcas, porque eu só andava besuntada quando grávida, mas ainda me sinto insegura. Não sou mais a mulher que Luan conheceu. Por muitos motivos.

Eu estava com um vestido, como os que eu costumava usar, e estava esperando Camila chegar. Luan estava na sala, com o Breno. A campainha tocou e eu me apressei em abrir. Mas quando o fiz, percebi que era melhor não ter feito.

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