Dois irresponsáveis

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Eu estava deitava com Luan na cama. Breno estava no berço em seu quartinho, finalmente dormindo.

_Parece que ele caiu do sono – Luan disse.

_É.

_E parece que o sono tá bem pesado.

Olhei pra ele, franzindo o cenho.

_O que é que tem?

_Poxa, amor. A gente bem podia tira o atraso – ele me beijou no nariz – Matar a saudade – Outro beijo – Como você quiser chamar.

Eu comecei a rir.

_Entendi agora.

Ele me beijou, e se colocou sobre mim imediatamente. Então percebi que aquilo poderia ter sido evitado. Quando ele me toca, deixo de me sentir insegura. Esqueço que existem outras mulheres. Esqueço de tudo. Quando ele me beija, e sua boca devora a minha, me sinto a mulher mais desejada do mundo. A mais bonita, a mais amada.

Eu passos os braços ao redor do pescoço dele, e suas mãos correm por baixo do meu vestido, e ele o tira pela cabeça. Desesperada, tiro minhas roupas íntimas, enquanto ele tira as dele. Tudo que eu quero é que ele me preencha, mas ele para. Me beijando devagar, em cada parte da minha barriga.

_Eu quero você agora – digo.

_Me deixa te amar direito.

_Isso não é me amar direito. É me torturar.

_Então eu continuo mesmo assim. Torturar foi tudo que fez comigo nos últimos dias.

Sinto suas língua por todo meu corpo, e seguro seus cabelos.

_Ei – ele para, e segura minhas duas mãos. Se abaixa e pega o cinto dele, prendendo elas na cabeceira da cama – Te quero quietinha hoje. E sem escândalo, pra não acordar o Breno. Comporte-se.

Meu corpo todo se move involuntariamente, enquanto ele corre devagar pelo meu corpo, acabando com a minha sanidade.

Eu começo a tentar me aproximar dele, mas ele ri sempre que tento, e seu sorriso malicioso me deixa ainda mais louca por ele.

Então ele para de joelhos entre as minhas pernas, e as abre, acariciando a parte interna das minhas coxas. Seu membro roça a minha entrada, e eu mordo o lábio pra não gemer alto, ele fecha os olhos, rosnando baixo, e finalmente me penetra. Dou um grito estrangulado, que morre na garganta, e me movimento desesperadamente embaixo dele, sentindo seu corpo sobre o meu. Sinto que vou explodir a qualquer momento, e quando finalmente me desfaço, ele também se desfaz.

Seu corpo cai sobre o meu, e ficamos arfando. É quando escutamos um choro insistente. Breno... Pelo menos esperou que terminássemos.

No dia seguinte, já de muito bom humor, eu e Luan fomos arrumar a casa, já que estive sozinha com Breno durante os últimos dias. Claro que o mais pesado era por conta dele. Então não demorou muito pra ele começar a reclamar.

_Amor, Olha, a gente tem que arrumar uma empregada.

_Tá certo, mas tem que ter uma condição.

_Qual?

_Ela tem que ser velha, sem dente, careca, e ter pelo menos cem quilos acima do peso.

_Isso é mais de uma condição.

_Ela não pode dar em cima de você, senão teremos mais uma vadia apanhando na frente da casa.

_Tá bom, Stallone.

Eu ri. Breno começou a chorar. Estava com fome.

_Amor, eu tenho que dar de mamar pro Breno, você pode terminar de passar essas blusas pra mim?

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