As aparências enganam

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Eu tinha tirado meus sapatos assim que a Sandy e o Júnior foram embora. Eu estava tão eufórica. Nunca pensei que conseguiria ficar tão feliz.

Luan foi me levar em casa. Na verdade, ele me levou pra casa dele.

_Achei que íamos descansar lá em casa. - eu disse.

_Descansar? - ele perguntou, dando um sorriso malicioso - Como descansar? Nosso aniversário ainda não acabou.

Ele parou em frente a casa dele. Estava tudo escuro e fechado.

_Onde estão seus pais? - pergunto.

_Saíram. Estamos com a casa só pra nós.

_Ah - eu faço uma careta, só pra perturbá-lo - Eu estou muito cansada, amor.

_Cansada nada - ele diz, segurando minha cintura e me arrastando pra dentro, me fazendo sorrir - Luan Júnior está acordado desde o momento em que te peguei pra ir jantar.

Eu soltei uma gargalhada.

_Vai ter que me convencer, bonitão.

_Convenço.

Ele me pegou no colo e subiu as escadas me levando para o quarto dele. Entramos no banheiro. Ele devagar, tirou o meu vestido. Sua boca estava na minha, e um segundo depois no meu pescoço. Sua boca foi correndo por onde o tecido passava, enquanto ele o deslizava pelo meu corpo. Parou na minha barriga, quando pensei que ele fosse continuar, ele voltou a minha boca. Segurou meus seios, e apertou meus mamilos, e eu gemi.

_Acho que estou começando a te convencer.

_Nem perto disso - eu falei, mas minha voz me traía.

Antes que eu pudesse notar, Luan estava sem suas calças. Ele me pôs no colo, minhas pernas ao redor de sua cintura.

Ele me levou até debaixo do chuveiro, e o ligou, e sua boca em nenhum momento se separou da minha. Suas mãos apertavam a minha bunda e sua voz rouca, soltava gemidos que despertavam os meus. Eu queria que ele começasse logo com a parte que interessava, mas ele beijava meu pescoço, e roçava sua ereção em mim, me enlouquecendo.

_Eu te convenci?

_Ahn?

_Quero que peça. - ele disse, e sua risada rouca me arrepiou - Quero que peça pra eu te comer agora. Que diga que eu te convenci.

Eu não podia acreditar. Ele gostava desses jogos, mas eu tinha que admitir que quando ele pronunciava cada palavra, cada pequena parte do meu corpo se acendia.

_Por que quer que eu diga?

_Porque sim. Diga. - ele fala, dominador, e roça sua ereção em mim descaradamente, mas mal consigo aproveitar. Foi muito rápido.

Soltei um gemido sofrido, querendo mais.

_Peça. É só pedir.

_Me come. Você me convenceu.

_Como quiser. - ele diz, e finalmente me penetra.

Ali embaixo do chuveiro. Nossos corpos molhados se movem, e nossos gemidos e gritos se interligam.

Ele tinha toda a razão. Nossa comemoração estava longe do fim.

Eu e Luan estávamos há bastante tempo sem discutir, o que era um milagre, de verdade. Eu estava indo trabalhar todos os dias, e os olhares maldosos que eu recebia há um tempo atrás foram parando. Charlote voltou com a nossa rotina, e eu estava de fato feliz por isso. Chris tinha se tornado minha amiga, como sempre pensei que seria.

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