Cap.29-O dia em que eu recebi um Obliviate

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"Algumas pessoas, como a Pansy e o Harry preferiram não acreditar nas palavras, ou melhor, nos berros do Pirraça falando sobre o meu beijo com o Draco. Eu passei a tarde toda ouvindo cochichos sobre nós por onde eu passava. Uma Corvinal que parecia ter uns 12 anos até tinha vindo me perguntar se estávamos namorando escondido como os casais dos livros. Mas, se para mim, o boato estava sendo ruim, provavelmente para o Draco era 10 vezes pior. Eu não o tinha visto o dia todo, somente seus seguidores, que pareciam perdidos sem o líder.

Eu resolvi me refugiar na biblioteca como sempre. Estava sentindo falta dos livros, já que eu mal tinha tempo para eles com todos esses problemas. Decidi me sentar no pedaço mais afastado, já que pouquíssimos alunos tinham ânimo de ir até lá. No caminho peguei um livro extremamente grosso, esperando passar a tarde toda ocupada com ele. Cheguei até o espaço, que tinha algumas cadeiras levemente empoeiradas. Limpei uma e me sentei sem perceber que outra pessoa também estava lá.

-Olha quem está aqui. Precisava mesmo falar com você, nerd.-Ouvi a voz de Edward dizer. Não tive tempo nem de reagir e ele já estava próximo o suficiente para prever meus movimentos e me segurar.-Eu preciso que você me conte coisas sobre o Draco. Coisas que poderiam o humilhar.

Não respondi nada, estava cogitando gritar, mas a área ia muito além do que atraía os alunos e ninguém ia me ouvir. Quem sabe os fantasmas? Ele provavelmente sentiu o que eu iria fazer e tampou minha boca. Mordi sua mão com força e ele me soltou, gemendo.

-Qual o seu problema com o Draco?-Perguntei esbaforida. Eu sabia que deveria sair dali enquanto ele se ocupava com a mão machucada, mas eu realmente queria saber qual o motivo de ele odiar o Malfoy. Eu sim tinha motivos para odiá-lo, mas Edward não, afinal ambos eram Sonserinos. Não eram todos farinha do mesmo saco? Além disso, ele estava perigosamente perto de livros que ensinavam a fazer poções venenosas.

-Meu pai é muito mais considerado por pessoas importantes do que o pai dele jamais será.-Draco respondeu, surgindo do nada atrás de mim. Eu estava começando a pensar que ele tinha um sensor para estar sempre no lugar certo na hora certa.

-Seu pai é um covarde, isso sim. O Lorde das Trevas sabe disso tanto quanto qualquer um. Ele somente não o matou ainda por pena.-Parece que aquelas palavras tiveram um significado negativo para Draco, que avançou com sua varinha para cima de Edward. Draco era maior e mais forte, porém Edward tinham reflexos melhores e logo já estava empunhando sua varinha também. A intenção dos dois era machucar, obviamente, já que eles conjuravam feitiços bem explícitos. Eu tentava lançar um feitiço ou outro para ajudar Draco, mas a luta ali parecia ter significados ocultos e mais fortes que eu não podia compreender.

Em um momento Draco lançou um Obliviate em Edward. Nunca achei que fosse dizer isso, mas fiquei orgulhosa por Draco pensar um feitiço que não iria ter consequências físicas. Bem, até eu perceber que o feitiço ricocheteou em um escudo de proteção que Edward conjurara e que vinha para mim. Ouvi um grito que parecia tão distante que demorei a perceber que era meu."

^^

Sim. Eu fiz isso. Eu realmente fiz isso. Não me matem.

Olá. Primeiramente, eu prometi que ia postar segunda? SIM. Eu descobri que meu provão era sexta? SIM. Eu passei a semana toda estudando? INFELIZMENTE SIM TAMBÉM. Então me desculpem não ter postado nada.

E aqui está. O pedido e a pergunta que tanto me fizeram. "Como foi que o feitiço foi lançado, tia Sweet?", "Como Draco lançou esse feitiço?". Ouvi isso? Um pouco, talvez muito. E novamente, aqui está. Não me matem, beeeeijos.

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Obliviate | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora