Capítulo 20.

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Pov's Christopher Von Uckermann.

Meu sangue estava fervendo, não entendia como Dulce conseguia ser tão, tão... Irresponsável.

Isso me irritava, vê-la se afundar mais e mais.

Deite-me, mas em menos de um minuto tornei a levantar e sentar sobre a cama. Passei a mãos sobre o rosto, eu não conseguiria dormir, ao menos, não enquanto não obtivesse a certeza que ela estaria quieta e longe de encrenca.

Fui a seu quarto, porém não a encontrei ali. A cama não estava nem um pouco amassada, janelas fechadas... Sinal de que ela não pisava ali à algumas horas.

Abri a cortina e olhei através do vidro, tive que limpar a vista algumas vezes para ter certeza do que estava vendo.

Saí do quarto apressado e desci o mais rápido que pude. Quando cheguei ao jardim tirei a camisa e pulei na piscina a procura de Dulce, para o meu azar o ambiente era gigantesco. Depois de uns três mergulhos sem sucesso a encontrei. Puxei-a, nadando até a parte mais rasa, porém estranhei quando ela começou a se debater.

--- me larga, idiota! Eu estava mergulhando! --- disse soltando-se.

--- você estava se afogando! --- sustentei.

--- não, eu estava mergulhando --- falou tranquilamente.

--- eu pensei que... --- fui interrompido.

--- pensou errado! Ei, estava me espionando? --- com um sorriso cínico.

--- não! --- neguei. --- eu... Eu saí para tomar ar e foi quando te vi.

--- acredito --- rindo. --- eu estou bem, já pode ir.

--- prefiro ficar e ter a certeza de que você não vai fazer a última burrada da noite.

--- devo pedir ao meu pai que te pague um salário também?

--- não entendo o por que dessa infantilidade.

--- outra vez a mesma história? É melhor ir, se não percebeu eu quero relaxar... - deu uma pausa ---  Espera, pensando bem --- aproximou-se de mim.

- o que está fazendo? --- perguntei um pouco nervoso.

Eu definitivamente nunca sabia o que esperar de Dulce.

--- relaxando --- falou em um tom baixo e lento. Colocou as pequenas mãos sobre meu ombro e me olhou firme nos olhos.

--- Dulce, o que.. Que pensa que está fazendo? --- tornei a perguntar.

Eu ficaria sempre gago perto dela?

--- está nervoso? --- riu jogando a cabeça para trás.

--- você be... Bebeu demais. --- virei o rosto.

Merda!

--- hahaha, está vendo? Eu te deixo nervoso. --- deu outra pausa e mordeu o lábio. --- Não se preocupe, eu não vou tirar sua pele, pelo menos não se você não pedir.

Arregalei os olhos assustado.

--- eu estou brincando. Não me diga que é virgem...

--- não.

--- e então? Quem tem razões para reclamar aqui sou eu, ou vai me dizer que não lembra que você se aproveitou de mim na noite do casamento?

--- eu não me aproveitei de você. Não aconteceu na... Espera, essa sua conversa de ser virgem era verdade?

Ela se afastou um pouco e eu a segurei a trazendo para perto outra vez.

--- então você realmente é virgem, Dulce? Foi por isso que fez todo aquele escândalo...

--- você está brincando, né? Vai me dizer que dormiu na mesma cama que eu e nem fez absolutamente nada? --- riu sem dar crédito.

--- eu já disse que não. Não faria nada sem seu consentimento. Me diz, você lembra de ter acontecido algo? --- ela negou --- quando acontecer eu posso te garantir que não esquecerá.

--- por que não me disse? Sabia que eu estava me sentindo un lixo?

--- eu tentei, várias vezes. Mas você não deixou.

--- quer saber? Não importa mais... Eu quero aqui e agora.

--- o quê?

--- deixa de ser lerdo. --- sem esperar uma resposta se aproximou mais e me beijou.

Com toque de nossos corpos pude perceber que ela não usava peça alguma no busto. E com muito esforço afastei-a.

--- qual o seu problema? Não me diga que gosta de piu piu? - pôs a mão sobre a cintura. --- de novo. Isso só pode ser carma.

--- claro que não! Você está nua, Dulce!

--- sim, adoro nadar pelada... --- mordeu o lábio me fazendo suspirar. --- você vai se arrepender. Tem uma mulher nua bem na sua frente e você vai dispensá-la?

Segurei em sua nuca e a trouxe para mim, ela sorriu durante o beijo.

Eu não queria me aproveitar de Dulce, ela estava bêbada demais, porém sou homem e não consigo negar aos extintos, além do mais ela estava jogando baixo comigo.

Peguei-a no colo a fazendo entrelaçar suas pernas em minha cintura e andei com a mesma até a borda. Não deixei de beijá-la um momento sequer. Ela estava tão envolvida quanto eu, suas mãos seguravam firme hora em meu cabelo, hora em meu pescoço.

--- AAAAAAAAAAAAAH!

Soltei-a bruscamente quando ouvi o grito e me virei assustado em direção da onde havia vindo.

Quédate - VONDY.Onde histórias criam vida. Descubra agora