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Capítulo Trinta e dois.

" Eu queria esquece o bem que a sua boca me faz, com todas a letras diz então vai, em qualquer paixão me perde..."

ALICE WEST

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      Acordo com um barulho na varanda do meu quarto, e pulo da cama de susto.

Ladrão!

Levanto devagarzinho e abro uma gaveta do criado mudo pegando minha bebê. Me aproximo lentamente da porta que da na varanda, vou abrir a porta quando algo me chama atenção. Seja lá quem for, tá querendo entrar no meu quarto. Espero o suspeito termina de subir, mas surpreendo ele, colocando minha arma na sua cabeça.

- Espero que suas intenções seja boas, pois isso tá carregada. - falo com a arma na sua cabeça.

E destravo pra ele ver que está carregada.

- Meu deus! Afasta isso.

Essa voz....ah não, hora dessa!

Arregalo os olhos.

- Você tá louco? Como conseguiu entrar aqui?

Pergunto ríspida vendo Rafael entrando no meu quarto fechando a porta de vidro da varada, e fechando e as cortinas rápido.

- Anos fugindo de casa. - ele sorri tirando o capuz.

Franzo a testa.

- Como...como passou pelos seguranças? - pergunto pasma com o intruso.

Ele ergue os ombros.

- Já disse, anos fugindo de casa. - diz sentando na minha cama.

- O que você tá fazendo aqui? - pergunto ainda com a arma na mão.

Rafa faz uma careta.

- Tem como guarda isso? E por que você tem uma arma? Você sabe atirar? - ele me olha confuso e surpreso ao mesmo tempo.

Ergo os ombros com um sorriso.

- Estados Unidos, meio de segurança, não sabia que é legal aqui? - pergunto guardando a arma na gaveta.

- Sim, mas não imaginei que você tivesse.

- Tenho. - encolho os ombros.

- Você sabe....atirar? - ele ergue uma sobrancelha.

- Do mesmo jeito que tenho aulas de etiqueta, eu fiz de tiro ao alvo. - sorrio orgulhosa.

Rafa solta um suspiro.

- Me lembre de não entrar mais no seu quarto assim.

Estreito os olhos pra ele.

- Me lembre de expulsa você agora daqui!- falo meio alto.

- Hey calma! Vim na paz. - Rafa ergue a mãos.

- O que você quer? Eu vou chamar os seguranças. - vou em direção a porta, pra sair do quarto.

- Não, espera!

Paro perto da porta com seu protesto, e me viro pra encará-lo. 

- Espera o que? Você vim dizer que gosta de mim, e de uma hora pra outra falar coisas horríveis? - pergunto sentindo meus olhos arderem.

Não posso chorar.

- Eu sinto muito pequena...eu gosto de você mas...

- Nao! Você não gosta, na primeira oportunidade você me largou e foi atrás da ex. - rebato.

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