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—Larguem as armas e virem pra mim

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—Larguem as armas e virem pra mim. Eu quero ver seus rostos.

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—AGORA!— A mulher gritou para nos fazendo com que travássemos, obedecemos claro que sim, ela tinha uma arma apontada pra nós.

Mas Carol antes de retirar à metralhadora, atirou em direção à mulher, fazendo-a perder o controle da arma. Eu corri em direção à arma e retirei do chão e apontei em direção a ela que estava embolada com Carol no chão. A mulher parou seu ataque quando viu que eu e Carol estávamos apontando armas para sua cabeça.

—As placas... Eram de verdade, aqui era um santuário. —A mulher suspirou antes de continuar. — As pessoas vieram, tomaram esse lugar-

—Só me diga onde-

— Estupraram, mataram e depois riram por semanas. —A mulher interrompera Carol novamente.

— A vida é frustrante. — Respondi a ela com sarcasmo, o que ela esperava? Um abraço em grupo?

—Mas nós escapamos, lutamos e tomamos isso de volta. — A mulher respondeu com raiva em sua voz. — E recebemos a mensagem. Ou você é o açougueiro ou você é o gado.

—Os homens que tiraram daquele vagão, onde estão?— Carol perguntou a mulher que continuava nos encarando.

—Eu não estou com paciência pra você, velha. —Eu disse a ela antes de disparar um tiro em sua coxa direita a derrubando no chão urrando de dor.

—Agora, aponta pra minha cabeça.

—Não. Seria muito fácil. —Eu disse à mulher que começava a rir no chão.

—Vocês poderiam ser uma de nós, vocês poderiam ouvir o que o mundo esta dizendo.

—Você atrai as pessoas, pega o que é delas e as mata. É isso que você faz.—Carol fala com indignação apontando sua arma pra cabeça da mulher.

—Não, não no começo, é o que teve que ser. E ainda estamos aqui.

— Você não esta aqui e nós também não. Vamos Grace. — Carol me chamou enquanto se dirigia a porta e abria dando espaço aos errantes entrarem e terminarem o meu serviço. Dei uma ultima olhada na mulher aos gritos pelo o ataque e sai atrás de Carol.

Estávamos indo em direção as telas do terminus para sair dali, mas não tínhamos encontrado meu pai e os outros ainda. Carol continuou andando a minha frente como se tudo tivesse acabado.

—Carol, não podemos sair ainda, o papai e- -

—Acabou Grace.— Carol me interrompera. Como assim acabou?—Vamos logo.

—Não... Meu pai. —Carol continuava a ignorar a minha voz enquanto caminhava para cerca. —Carol!

—O seu pai já saiu Grace, vamos logo. — Eu olhei pra mulher de cabelo grisalho e assenti antes de pular a grade, parte desse pesadelo estava prestes a acabar.

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Eu estava tirando a lama do meu rosto, assim como Carol, eu tentava tirar o maximo possível, não queria estar com sangue e barro no meu rosto quando reencontrasse meu pai.

—Pareço 20 anos mais jovem?— Carol se referia a piada do sangue de walker.

—Com certeza. —Eu respondi sorrindo.

—Vamos, eles devem estar perto. — Carol disse estendendo a mão para mim. Eu a agarrei e juntas nós partimos para um novo começo.

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Estávamos andando há uns cinco minutos quando começamos a ouvir vozes de outras pessoas e uma voz que eu não ouvia há muito tempo soou em meus ouvidos. Era a voz do meu pai. Meus olhos imediatamente se encheram de lagrimas e minhas pernas travaram, meu pai estava a passos de mim e eu não conseguia me mexer.

Anda Grace! Seu pai esta aqui sua idiota!

Carol sentiu meu conflito e deu um aperto amigável e mandou um sorriso carinhoso em minha direção que fez minhas pernas finalmente dar um sinal de vida e se locomover os passos que faltavam.

Meu pai estava de costas para a gente, usando o colete que havia dado de aniversario pra ele quando eu tinha 10 anos com meu tio Merle. Ninguém havia notado nossa presença ainda, até meu pai se virar ao dos nossos passos e o seu olhar se cruzar com o meu, o mesmo olhar amoroso que ele sempre tinha pra mim. Seu cabelo estava maior, havia uma barba e seu olho direito estava roxo, mas ainda sim era ele.

—Grace?—Meu pai sussurrou enquanto corria em minha direção e me levantava em seus braços.

—Oi papai. — Eu respondi chorando em seu ombro, enquanto deixava as lagrimas finalmente deixarem o meu corpo.

Meus braços estavam presos em volta do pescoço do meu pai e por alguns instantes eu me lembrava de quando eu era pequena e me agarrava a ele quando eu sentia medo, por alguns instantes eu era apenas uma garotinha novamente. Eu senti meus pés tocarem o chão novamente quando meu pai me soltou e voltou a olhar pra mim como se eu fosse desaparecer a qualquer momento.

Terminado o momento, meu pai virou para Carol e a abraçou fortemente enquanto eu olhava para o grupo de pessoas atrás de nós. Havia um homem com barba e um belo par de olhos azuis, um homem asiático, uma mulher muito bonita com olhos verdes, um grande homem ruivo, uma mulher com traços latinos e boné, uma mulher negra com dreads um homem grande com um cabelo estranho uma mulher com um corte curto, uma mulher e um homem negros que provavelmente são um casal e um menino com chapéu de xerife e lindos olhos azuis, ele deve ter a minha idade.

—Vocês fizerem isso? —O homem barbudo se aproximava lentamente de nós e olhava em minha direção. Assenti com a cabeça para ele. —obrigado.
—Eu sou Rick, esse é meu filho Carl, e eles são Glenn, Maggie, Michonne, Sasha, Bob, Abraham, Rosita e Eugene.

—Grace. —Eu respondi olhando pra ele.

—Ela é parecida com você. — Rick disse sorrindo discretamente para o meu pai que agora acariciava meus cabelos.

—Ela é sim.

—Papai, onde esta o tio Merle?—Eu perguntei para ele que me deu olhar que eu entendi imediatamente, tio Merle estava morto. Assenti levemente pra ele enquanto olhava para os meus cadarços que parecem muito atraentes agora.

—Vocês precisam vir comigo. —Carol disse interrompendo meu pequeno momento de luto. Olhei para o meu pai e sorri levemente pra ele antes de agarrar sua mão e começar a arrastá-lo junto comigo para a cabana onde os outros nos aguardavam.

Talvez eu morra amanhã, talvez eu morra hoje ou daqui a anos, mas o que importa é que eu encontrei meu pai e estamos juntos agora e nada além da morte ira nos separar de novo, nada.

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N/A: É TETRA, É TETRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
FINALMENTE O REENCONTRO DOS DIXONS!!!!

E Grace, o que é isso de descrever os olhos do Carl de "lindos olhos azuis"??????? Está interessada, foufa?

E o que acharam do reencontro dos Dixons? Não se esqueçam de deixar sua opinião junto com sua estrelinha gostosa. Eu prometo que a partir de agora responderei todos os comentários, pois vi que estava sendo uma droga de autora não os respondendo vocês que dedicam um tempinho pra escrever pra mim.

E no próximo capitulo o que será que vai acontecer? Só posso dizer uma coisa: vai ter treta e quem será a esquentadinha que vai ta envolvida? Num sei, saberemos na próxima semana, BEIJOOOOOOOOOOO.
Mia.

The Lost Daughter- Daryl Dixon - Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora