Daryl Dixon nem sempre foi o homem fechado que mal se importava com os outros. Havia alguém no passado em que ele morreria e mataria pra proteger. Grace Elizabeth Dixon, sua filha de 12 anos era sua vida até se perder no meio do apocalipse.
O novo m...
—SOCORRO ME DEIXE ENTRAR! — A voz do padre ecoava entre as paredes interrompendo meu diálogo com Michonne. —POR FAVOR, ELES ESTÃO PERTO.
Michonne correu imediatamente para salão da igreja comigo em seu encalço. Carl já estava na porta tentando retirar as madeiras que bloqueavam a porta principal. Lizzie estava afastada com Judith que começava chorar.
—Lizzie vai pra sala e fecha a porta, agora! — Exclamei pra ela antes de ir em direção ao garoto com chapéu de xerife. —Carl, o que você esta fazendo?!
—Nós precisamos salvar ele!
—Nós? — Perguntei em um tom exaltado. Esse garoto só podia ser louco. —Nós precisamos dar o--
—Se afastem! — Michonne interrompeu meu discurso para desferir golpes com um machado nas madeiras. A porta foi finalmente aberta e junto com o padre, dezenas de errantes o acompanhava igreja adentro. Michonne estava a nossa frente, matando o máximo de errantes possíveis com sua katana. Eu e Carl estávamos logo atrás com nossas armas prontas caso fosse necessário usar.
—LIZZIE, ABRE A PORTA! — Gritei batendo freneticamente na porta, imediatamente ela abriu a porta da sala que nos abrigou dos errantes famintos. O padre segurava a porta enquanto eu e Carl continuávamos com nossas armas apontadas pra porta quase cedendo.
— Foi onde eu saí!— Padre Gabriel apontava para um buraco no assoalho. —Vão por baixo, para os fundos! Peguem a bebê e vão. — Michonne assentiu antes de encaminhar nós para saída.
Eu fui primeiro, seguido de Lizzie, Carl e Michonne. Saí de baixo da igreja e averiguei se havia algum errante perdido antes de deixar Lizzie sair de la com Judith.Todos nós havíamos saído de lá quando avistamos um facão sujo de sangue voar pra fora do buraco seguido pelo padre ofegante.
—Qual é o seu problema!— Eu sussurrei furiosamente em sua direção. —Quase matou a todos. Agora vamos precisar correr de novo.
—Não precisamos correr. — Michonne respondeu.
—O quê? — Perguntei com o cenho franzido.
— A maioria deles entrou pra igreja, podemos fechar as portas, assim não precisaremos correr.
— Que seja. — respondi indo em direção a parte da frente da igreja. –Já estamos ferrados mesmo.
—Grace. — A voz autoritária de Michonne interrompera meus passos. —Eu e o Carl cuidamos disso, você precisa descansar pra não lesionar mais as suas costelas.
