Gorman

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N/A: Oie, eu sei que não coloco N/A no topo, mas eu gostaria muito que lessem as notas finais (caso não apareça notas finais me avisem, pois o wattpad da uns bug loco as vezes) é isso, boa leitura.
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Meu momento de paz terminou com um som de pneus arrastando pelo chão e a claridade dos faróis foi a ultima coisa que eu vi antes da escuridão tomar conta de mim.
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Abri meus olhos com dificuldade, a luz do dia me cegava temporariamente, eu estava deitada em uma cama hospitalar que eu não conhecia, em um quarto que eu não conhecia, em um local que eu não conhecia. A última coisa que eu me lembro era de ter saído da igreja pra tomar um ar e agora eu estou aqui. Levantei da cama e fui em direção a porta. Ela estava trancada, coloquei minha orelha contra ela e ouviu alguns murmúrios vindos de fora.

—OLA! TEM ALGUEM AI?!— Eu gritei perto da porta com a esperança que alguém a abrisse. Meus anseios se concluíram quando ouvi o som da porta sendo aberta e em seguida uma mulher vestida de policial, um homem de jaleco e uma menina loira adentraram o quarto.

—Olá, esta tudo bem. Eu sou o doutor Steven Edwards, essa é Down Lerner e essa é a Beth, nós estamos cuidando de você.

—Como eu vim parar aqui?— Eu perguntei olhando desconfiada para os três.

—Você foi atropelada, meus homens a trouxeram pra ca.— A mulher vestida de policial me respondeu friamente.

—Onde eu estou?

—No hospital Grady Memorial, em Atlanta e por incrível que pareça, você só fez um corte no rosto e teve uma batida na cabeça, consegue lembrar seu nome?— O médico me perguntou simpaticamente tentando aliviar o clima do quarto.

—Grace Dixon.— Eu respondi e imediatamente notei como a postura da menina loira que não havia falado nada ainda, endureceu, como se soubesse de alguma coisa. —Meu pai... Ele sabe que estou aqui?

—Estava sozinha quando a encontramos, se não tivéssemos te salvado, você provavelmente seria um deles agora. — Down me respondeu friamente e me penetrou com seus profundos olhos azuis. —Então nos deve.

—Como assim devo? Eu quero ir embora.

— E você vai, assim que pagar por termos lhe ajudado e cuidado de você. — Down disse antes de se virar para a menina loira. — Beth, a ajude com as regras e consiga um par de roupas limpas para ela. —A menina acenou para a policial que se retirou do quarto junto com o medico, nos deixando sozinha naquele quarto infernal.

—Daryl sabe que está viva?— A menina me perguntou assim que Down fechou a porta.
—Como conhece meu pai?—Eu a respondi com outra pergunta.

—Sou uma amiga. Eu quero sair daqui e pelo visto, você também. Eu e um amigo estamos planejando sair daqui, se quiser pode vir junto, mas antes nós precisamos agir como se concordássemos com isso. Você topa?— Eu acenei concordando com Beth, o que era uma loucura, pois a conhecia a menos de cinco minutos, mas algo me dizia que eu podia confiar nela pra sair daqui.

—Ótimo, eu vou buscar uma muda de roupa, espere aqui.

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Eu adentrei o refeitório para buscar comida para o doutor Edwards, aparentemente, essa história de agir como concordássemos, realmente tinha que acontecer e agora eu sou empregada dele junto com a Beth. Aproximei-me da bancada com uns tipos de comidas estranhas, que davam vontade de vomitar e comecei a servir a bandeja do doutor.

—Você ta melhor a cada dia. — Um homem vestido como policial e com o cabelo ridiculamente repartido ao meio falou para mim que o ignorei. — Meu parceiro e eu ficamos sabendo de umas armas, estávamos um pouco longe, estava escuro, acabamos te atropelando, no inicio achávamos que era um patife, mas depois vimos que era você. Não se lembra de mim, não é?

The Lost Daughter- Daryl Dixon - Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora