Drugs and Love (Primeira Temporada)

Presas

- Margo, pelo amor de Deus dirige devagar - Disse colocando as mãos no painel do carro me apoiando - Eu vou vomitar.

Margo e eu paramos em um bar, enchemos a cara e agora ela está tentando me levar para casa.

Um carro de policial estavam dando seta para a Margo parar o carro no acostamento, fodeu.

- Eu não posso parar, mais uma multa e meu pai me tira do carro - Margo disse rindo bêbada e pisando fundo no acelerador.

- Meu Deus, eu vou morrer - Disse tombando a cabeça pra trás.

O carro da Margo estava cada vez mais fraco, diminuindo a velocidade e parando de uma vez.

- Vamos ir no posto abastecer? - Ela disse olhando pra mim.

Ouvi os polícias parando o carro e saindo vindo correndo até aqui.

- Estamos fudidas! - Eu gritei.

- Vamos empurrando o carro até um posto - Margo gritou.

- Vou empurrar sua cara no asfalto, vadia!

- As duas, fora do veículo agora - Um policial gritou batendo no vidro da janela da Margo.

- Eles vão pagar gasolina pra mim? - Margo disse olhando pra mim.

Socorro Deus, saí do carro um outro policial segurou meus braços e o outro tirava a Margo.

Estavam começando a fazer teste de bafômetro nela, já disse que se ferramos?

- As duas para a delegacia - O cara falou e o policial colocou algemas em mim.

- Isso aqui é um país livre, quem é você pra dizer que não posso beber e dirigir... Meu pau pra vocês seus tiras viados do caralho! - Margo começou a gritar quando colocaram algemas nela.

- Desacato à autoridade - Ele gritou pra ela - Você vai ser presa!

- Ah vai tomar no meio do seu cú, deixa a gente em paz! - Eu gritei me debatendo.

Nos jogaram no banco de trás da viatura, Margo ainda gritava e discutia com eles.

Assim que chegamos na delegacia, não era muito movimentada, afinal estávamos em ruas não tão cheias e eles nos trouxeram em uma delegacia que mais parecia abandonada.

- Eu tenho direito de um telefone - Margo gritou.

- Cala boca, vadiazinha - O policial disse.

- Eu assisto CSI, eu sei que temos direito de uma ligação! - Margo começou com a lista de palavrões contra aqueles guardas.

O delegado apareceu.

- Soltem elas, elas podem usar os orelhões alí - Ele disse - Depois coloquem algemas e tragam para a minha sala.

Os polícias tiraram nossas algemas, andamos até a parede de orelhões.

- Vou ligar para minha avó, se meu pai souber disso ele vai me internar num Colégio - Margo começou a discar os números.

O efeito do álcool já passou para nós duas, também depois desse desespero.

Já tinha cinco chamadas do Justin, mas essas apenas cinco estava me fazendo gelar de medo.

Disquei o número dele e suspirei quando ele atendeu no primeiro toque.

- Eu estou voltando para casa em uma hora, se você não estiver naquela casa quando eu chegar... Você não vai imaginar o que eu vou fazer com você! - Ele disse assim que me atendeu.

- Eu não posso, Jus - Murmurei.

- Não pode o que?

- Não posso voltar pra casa agora, eu fui presa!