Capítulo 10

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Olá gente! Tudo bem com vocês?
Então, eu NÃO terminei o capítulo 10 pra vocês, MAS eu sei que estão curiosos, então resolvi postar o que já escrevi. Acho que vai alimentar a curiosidade de vocês. Fim de semana eu estarei postando a continuação.
Um beijão
Izzy

***
Depois de embarcarmos no avião em direção a São Sebastião, Ilhabela, descemos em uma cidade próxima e depois seguimos o resto do caminho de carro.


Emily decidiu se casar no Píer 151 e digo que ela escolheu muito bem. Toda minha família estava unida aqui, até nossos tios Nicolas e Patrícia, melhores amigos de meus pais, e a filha deles, Elisa, é a "amiga" de Elliot. O irmão dela, Lucas, não cheira nem fede. É o típico nerd sensual, com os olhos verdes herdados do pai e o cabelo loiro da mãe, seu olhar despreocupado esconde muitos segredos e tenho certeza que a mulher que encontrar ele, terá muita sorte.


Nossas bagagens estarão no hotel aqui perto. John começa a conversar com alguns convidados para a cerimônia de amanhã. Meus pais estavam conversando e rindo, mamãe as vezes soltava um alto suspiro e apontava para alguma coisa. Meu pai delicadamente beijava a cabeça escura de minha mãe e a abraçava, ele cochichava em seu ouvido e ela corava feito uma adolescente. Percebo que queria algo assim para mim. Sorrio pesarosa e encontro Elliot correndo com Elisa na beira do mar.


- Oi. - pulo de susto e John ri. Viro-me e dou um soco em seu braço.


- Desgraçado, quase morri de susto.


Ele sorri e ergue o rosto para o céu. - Este lugar é fantástico. É verdade que seu pai alugou o hotel inteiro para os convidados?


Aceno. - Ele teve que pagar uma fortuna e com alguns anos de antecedência, já que é um período de férias e o movimento é grande. Mas ele diz que valeu a pena. Por falar nisso, não encontrei a noiva nem o noivo.


- Da última vez que eu os vi, eles estavam correndo como colegiais para algum arbusto.


Não pisco por um tempo e depois sinto meu rosto ferver. - Hm... Nossa.


- Sim. - e sorri. - Quer apostar quantos que daqui 5 minutos eles sairão daquela direção? - e aponta para um ponto deserto.


- Impossível. - digo incrédula. - Não tem nada ali.


- Quantos Eleonora?


Reviro os olhos. - Dez.


- Fechado.


Não demora mais que três minutos e eles saem da direção indicada com as roupas meio amassadas e desalinhadas.


- Opaa... - canta ele.


- Não acredito! Você roubou!


Ele ri. - Só sou bom em apostar, querida.


Dou de ombros. - Roubou do mesmo jeito.


- Vamos, temos uma recepção para irmos.


Caminho ao lado dele. - Não ache que te perdoei.


- Nem em um milhão de anos...


*


A recepção dos convidados seria tipo um luau. Na beira da praia, muita luz e música. E é claro, uma mesa repleta de petiscos tropicais e marinhos, sem falar um barman servindo deliciosas bebidas.


Parecia ter umas cem pessoas. Mas a maioria só iria chegar amanhã. Quem estava aqui hoje eram só os mais íntimos do casal, ou seja, a família da noiva e noivo, e alguns amigos.


A roupa da noite era praia, então várias pessoas andavam por aí de biquínis, maios, sungas e calções. Estava atrasada, claro. Surgiu um imprevisto na empresa e precisei ficar quase uma hora no telefone.


Desço com passadas largas e avisto a reunião na beira do mar. Vejo Emily com uma coroa de flores havaianas na cabeça, estava um pouco bêbada, mas feliz ao lado do futuro marido. Suas roupas de banho combinavam, usando as cores verde, azul e branco.


Meu biquíni não era nada demais, era listrado em brancos e azuis Royal, e um vestido transparente por cima.


A música era animada e embalava os mais bêbados. Elisa e Elliot bebiam e riam, eles se abraçavam e riam um pouco mais. Não demoraria pra eles engatarem em algo mais sério.


Quando me viro, encontro um tórax forte e um tanquinho delicioso. Acompanho o trilho de pelos que nascem no umbigo e se perdem no cós do short preto. Subo para encontrar o dono desse corpo fabuloso e encaro um sorriso fácil e duas piscinas azuis nos olhos.


Engasgo. - Hm... Oi! Não sabia que estava aqui.


Ele ri. - Não sabia? Não faz muito tempo desde que apostamos.


John cruza os braços sobre o peito e me encara curioso.


- Bom, legal te ver... Novamente. Tenho que ir.


Ele segura com força meu braço. - Não vai sair correndo. Ainda não dei uma boa olhada em você...


Seu olhar dança sobre meu corpo. E ele corresponde com um arrepio.


- Ok, pode parar. Vamos beber alguma coisa.


Ele sorri e a covinha aparece.


- Uma mulher me chamando para beber? Sexy.


Reviro os olhos e rimos. Partindo rumo ao barman.


*


Quando acordo com meu celular apitando, sinto algo quente ao meu lado. Ergo minha cabeça e encontro John.


John. Na. Minha. Cama.


- Oh Deus... - caio de costas no chão e ele acorda.


- Que horas são?


- 7.


Ele se espreguiça e depois percebe o que ele está fazendo. - Oh Deus... Nós não... Quer dizer, eu lembraria certo?


Dou de ombros. - Não fizemos nada. Até porque também não lembro de nada, e minha cabeça parece que vai explodir.


Ele geme quando se espreguiça e uma memória salta em minha mente.

Ele gemeu em meu pescoço quando o aperto em meu interior. Em resposta, ele morde meu pescoço. Abraço sua cintura com as pernas, fazendo ele entrar mais fundo. Nós dois gememos.

Suspiro quando ele se levanta da cama.


- Bom... - ele parecia envergonhado. - Nos vemos na cerimônia, hm?


Saio do transe e confirmo veemente com a cabeça. - Claro.


Ignoro sua nudez e ele parece não perceber também. Pigarreio. - Acho que você esqueceu de algo?


Ele ri. - Esqueci de mais alguma coisa?


Aponto para seu glorioso pênis livre e ele olha para baixo. Seus olhos se arregalam. Ele pega seu short e rapidamente o veste. - Hm... Não aconteceu nada mesmo, Eleonora?


Nego com a cabeça. - Você disse alguma coisa sobre não gostar de dormir com roupa. - era verdade, mas...


Ele esfrega sua nuca. - Hm, ok. Até mais.


A porta do meu quarto faz um clique, e, debaixo da cama, avisto uma camisinha descartada.


*

Lembrando que não terminei o CAP!!!

Gêmeos - Nada IguaisOnde histórias criam vida. Descubra agora