Hey, boa noite.
A música título de hoje é When The Night Comes, do Fakear.
Enjoy :)
Esse capítulo é dedicado à Karine, porque cumpro minhas promessas.
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03:02.
Selena sorriu ao ver o corpo nu e feminino arqueado sob o sofá. Camila arfou, arqueou e mordeu o ombro pálido de Lauren ao sentir da língua da latina percorrer toda a linha de sua coluna ao mesmo tempo em que a bela mulher maltratava seus seios.
Lauren sentiu seus cabelos serem brutalmente puxados pela morena, sorrindo ao ver o rosto dela contorcido pelo prazer sentido. Camila sentiu duas mãos se apossarem de seu seio ao mesmo tempo em que era invadida, vagarosamente, torturada, e naquele momento, não fazia ideia de onde as mãos das outras mulheres se encontravam. Só queria que aquilo continuasse. Precisava que aquilo continuasse.
Sentiu seios e um tronco totalmente molhado pelo suor pressionarem suas costas, e quando abriu os olhos, pôde ver Selena inclinada sobre si, beijando Lauren, de maneira quase voraz. Sorriu, fazendo questão de mover o corpo por si mesma, sentindo os dois corpos pressionando o seu. Nunca, em toda a sua vida se sentiu tão feliz em não ter espaço para respirar.
Camila gemeu alto ao sentir dentes cravando seus ombros, e sem a mínima delicadeza, puxou os cabelos de Selena, a beijando da mesma maneira que a viu beijando Lauren, que naquele momento, preenchia seu pescoço com mordidas e chupões nada delicados. A morena sorriu, lentamente descendo sua mão direita e ouvindo a latina arfar, sem nenhum pudor em seu ouvido.
Lauren a fitou, com os olhos tão escuros quanto o próprio diabo, puxando as nádegas de Selena com o furor que vinha durando toda a noite. Sentia Camila movimentando-se sobre si, com a cabeça jogada sem o mínimo cuidado sobre o ombro da latina, que por sua vez, a encarava como um lobo faminto, gemendo. Tudo era um ato tão animalesco, tão selvagem, tão instintivo que em nada lembrava as mulheres que eram e as posições que tomavam durante o dia.
O ar era rarefeito, as peles em atrito estavam encharcadas pelo suor, a sala daquele apartamento era palco para um cenário mais do que irracional. Era mais. Muito mais.
Os olhos verdes fitaram o lustre quando as duas outras mulheres despencaram sobre si, exaustas.
E sabia perfeitamente que em quinze minutos, fariam tudo novamente.
09:36.
Dinah suspirou, calçando os saltos. O vestido da noite anterior ainda jazia em seu corpo, mas o coque e o sobretudo resolveriam caso alguém tentasse reconhece-la. Jude estava adormecido como pedra, o que lhe daria tempo.
Abriu a pasta, carteira, bolsa. Tudo o que estava a seu alcance foi milimetricamente avaliado. A loira arfou, tentando, de alguma maneira encontrar algo que o incriminasse sem qualquer outra objeção. E ali estava. Sobre a cômoda, quase inocente.
Dinah pegou o celular, dando uma olhada rápida em Jude. E-mails anônimos continham senhas, recibos que certamente já haviam sido queimados em sua forma física, informações. Tudo o que precisava estava ali. Sorriu.
Observou Jude dormindo daquela maneira, provavelmente a última vez que veria uma cama de hotel como aquela pelos próximos anos. Deixou o quarto e seguiu até o elevador, colocando o óculo escuro e seguindo rapidamente até o carro preto que aguardava por si no outro lado da rua. Entrou e sorriu ao ver Dougie.
- E então?
- Consegui o celular dele.
Doug franziu o cenho.

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Detroit
ActionPoder. Cinco letras, uma obsessão. Em um lugar onde o pecado é rotina, onde tudo tem um preço, há aqueles que fariam tudo para obtê-lo. Os fins podem justificar os meios, mas os meios poderiam justificar os fins? Essa era a pergunta em questão.