Heathens

9.3K 691 543
                                    

Hey, boa noite.

A música título de hoje é Heathens, do twenty one pilots.

Enjoy.

Esse capítulo é dedicado à Brenda (caradiox) por ter me feito uma playlist e me mostrado essa música.

______________________________________

- Nada até agora?

Dougie questionou, observando uma Camila mais do que concentrada em seu computador. Um mês havia se passado desde a descoberta sobe James Gilbert, e a busca sobre o mesmo continuava incessante. Era como se não existisse: não haviam registros de cartões de crédito, passagens, impostos... absolutamente nada que comprovasse sua existência a não ser alguns registros na polícia.

- É como se ele nem ao menos existisse, Doug! O nome dele não consta em lugar algum, nada.

Dinah observou os dois amigos em silêncio.

- Você deveria interrogar Jude. Tenho quase certeza que ele sabe algo a mais do que disse.

Camila suspirou.

- Talvez... não acho que ele vá cooperar comigo.

Dougie suspirou.

- Tente.

Camila bufou.

- Realmente terei que voltar a Washington pra isso?

Dinah soltou um riso.

- Você quis ser delegada, piranha. Aproveite.

- Vai pro inferno.

- Se eu for, Lúcifer se ajoelha e beija meus pés, querida.

Camila não pôde segurar o riso.

- Peça o helicóptero a Lauren.

Dougie instruiu, vendo Camila rolar os olhos.

- Eu posso me virar sozinha, obrigada.

- Depois de dar tanto pra ela, pensei que alguma utilidade ela tinha.

A loira comentou, olhando as próprias unhas.

- Você é repugnante, Dinah.

- E você é uma vadia arrogante. Cale a boca e apenas peça, comprar passagens só vai ser um atraso desnecessário.

Camila a fitou, incrédula.

- Por que vocês são assim?

Foi a vez de Dougie rir.

- Apenas peça, Camila. Não há coisa nesse mundo que Lauren negaria a você.

- Não gosto de depender de ninguém, Doug. Você sabe disso.

- Camila, vá se foder e faça as malas depois. O helicóptero já está a caminho.

- Você falou com ela sem eu saber?

- Falei, ou isso ou você chegaria em Washington amanhã.

Camila fuzilou a amiga, antes de pegar a bolsa e seguir até própria casa. Sabia que Daniel não estaria em Detroit durante aquele horário, e sinceramente agradecia por isso.

- Ora, ora. Quem é vivo sempre aparece.

Ouviu, enquanto colocava a chave sobre a bancada. Levantou o olhar, vendo os azuis lhe fitando com algum sentimento que não fazia ideia em suas íris.

- Ah, olá Gabriela.

- Sinto como se você nem morasse aqui, faz tempo que não nos vemos.

- Ultimamente não tenho morado em lugar nenhum.

DetroitOnde histórias criam vida. Descubra agora