Hey, boa noite.
A música título de hoje é Heathens, do twenty one pilots.
Enjoy.
Esse capítulo é dedicado à Brenda (caradiox) por ter me feito uma playlist e me mostrado essa música.
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- Nada até agora?
Dougie questionou, observando uma Camila mais do que concentrada em seu computador. Um mês havia se passado desde a descoberta sobe James Gilbert, e a busca sobre o mesmo continuava incessante. Era como se não existisse: não haviam registros de cartões de crédito, passagens, impostos... absolutamente nada que comprovasse sua existência a não ser alguns registros na polícia.
- É como se ele nem ao menos existisse, Doug! O nome dele não consta em lugar algum, nada.
Dinah observou os dois amigos em silêncio.
- Você deveria interrogar Jude. Tenho quase certeza que ele sabe algo a mais do que disse.
Camila suspirou.
- Talvez... não acho que ele vá cooperar comigo.
Dougie suspirou.
- Tente.
Camila bufou.
- Realmente terei que voltar a Washington pra isso?
Dinah soltou um riso.
- Você quis ser delegada, piranha. Aproveite.
- Vai pro inferno.
- Se eu for, Lúcifer se ajoelha e beija meus pés, querida.
Camila não pôde segurar o riso.
- Peça o helicóptero a Lauren.
Dougie instruiu, vendo Camila rolar os olhos.
- Eu posso me virar sozinha, obrigada.
- Depois de dar tanto pra ela, pensei que alguma utilidade ela tinha.
A loira comentou, olhando as próprias unhas.
- Você é repugnante, Dinah.
- E você é uma vadia arrogante. Cale a boca e apenas peça, comprar passagens só vai ser um atraso desnecessário.
Camila a fitou, incrédula.
- Por que vocês são assim?
Foi a vez de Dougie rir.
- Apenas peça, Camila. Não há coisa nesse mundo que Lauren negaria a você.
- Não gosto de depender de ninguém, Doug. Você sabe disso.
- Camila, vá se foder e faça as malas depois. O helicóptero já está a caminho.
- Você falou com ela sem eu saber?
- Falei, ou isso ou você chegaria em Washington amanhã.
Camila fuzilou a amiga, antes de pegar a bolsa e seguir até própria casa. Sabia que Daniel não estaria em Detroit durante aquele horário, e sinceramente agradecia por isso.
- Ora, ora. Quem é vivo sempre aparece.
Ouviu, enquanto colocava a chave sobre a bancada. Levantou o olhar, vendo os azuis lhe fitando com algum sentimento que não fazia ideia em suas íris.
- Ah, olá Gabriela.
- Sinto como se você nem morasse aqui, faz tempo que não nos vemos.
- Ultimamente não tenho morado em lugar nenhum.

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Detroit
ActionPoder. Cinco letras, uma obsessão. Em um lugar onde o pecado é rotina, onde tudo tem um preço, há aqueles que fariam tudo para obtê-lo. Os fins podem justificar os meios, mas os meios poderiam justificar os fins? Essa era a pergunta em questão.