❤Fim do túnel❤

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....Continuação...

FELIPE NARRANDO:

  Como assim a Mari, não sabia que isso era uma obra da Sofia ?. Ninguém contou isso a ela. Eu tinha que contar, mas e se eu contar acontecer alguma coisa ?. Odeio mentiras. Se fosse eu em seu lugar, gostaria que me contassem.

  -Não te contaram ? - Perguntei ainda receoso.

  -Me contaram o que ? - Perguntou confusa.

  -Do acidente, que foi a Sofia que armou tudo - Falei esperando sua reação.

  Ela me encarou séria, e não respondeu, ficou apenas pensando. Depois ela começou a chorar.

  -O que houve está sentindo dor ? - Perguntei sem entender.

  -Por que a Sofia, fez isso comigo ?. Ela poderia me matar, não meu filho - Resmungou Mari soluçando.

  -Não fala isso, nem brincando - Falei - E como eu ficaria ?.

  Ela não me respondeu apenas chorou mais, e mais, e seus batimentos cardíacos começaram a bater muito lento. Eu fiquei desesperado tentando consolar ela, limpando suas lágrimas, mas elas insistiam em cair, e seus batimentos diminuíam mais, e mais. Não pensei duas vezes, sai da sala e chamei um médico. Ele entrou com alguns enfermeiros, e pediram para eu me retirar da sala.

  ''O que eu fui fazer'', foi a pergunta que eu me fiz, quando sai do quarto da Mariana. Por que eu fui falar a ela, que tinha sido a Sofia ?, por que eu não calei a minha boca ?.

  ''Burro, Burro, Burro'' condenou meu subconsciente. Sai da sala muito triste ao vê o que eu causei a Mari, ela estava tão bem.

  -Irmão - Chamou alguém, era o André - Que houve ?.

  -A Mari, ela teve uma parada cardíaca, na minha frente - Resmunguei ainda incrédulo.

  -Vai ficar tudo bem - Falou André - A Mari é forte.

  Não falei nada, apenas fiquei falando para mim mesmo que iria ficar tudo bem.

  Depois de muitas horas o Doutor Samuel me chama. Fui com ele a lanchonete.

  -E ai Doutor, o que aconteceu com a Mari, ela está bem  ? - Perguntei ansioso.

  -Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim - Começou o Doutor - A boa é, a Mari, está bem, foi  uma parada cardiorrespiratória, mas agora está tudo bem. A ruim é que o banco de sangue, do hospital está acabando. Você tem que arrumar o sangue. Não tem nenhum parente próximo, um amigo, que possa doar ?.

  Fiquei mudo apenas. Eu não sei mais o que fazer é um problema, atrás do outro. Primeiro a Mari, está em coma. Agora ela precisa de sangue, e eu não conheço ninguém que possa me ajudar.

  -Eu vou dar um jeito doutor - Falei - Só te peço mas alguns dias.

  Acabei a conversa com o Doutor. E fui na sala de espera onde o André estava.

  -E aí, o que o médico falou ? - Perguntou André.

  -Está tudo bem com a Mari - Falei - Mas eu tenho que achar logo esse sangue. O pior é que eu não tenho a mínima ideia, já perguntei aos parentes próximos e ninguém tem esse tipo sanguíneo. Eu não sei mas o que fazer.

  -Tive uma ideia - Exclamou André - Nós poderíamos fazer uma campanha no facebook, pedindo ao pessoal ajuda, perguntando que tem.

  -Você acha que vai dar certo ? - Perguntei ainda é incerto.

Doce Espera || vol. 2 [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora