Uma semana depois...
FELIPE NARRANDO:
Hoje seria o dia que iriam dar a alta para Mari. Ela voltaria para casa, e eu também, já que estava na casa dos meus pais, desde de todo acontecimento do acidente.
Assim que aconteceu o acidente, a primeira coisa que fiz foi culpar Deus, por deixar isso acontecer com a Mariana. Achava um absurdo eu e a Mari, que sempre estivemos ali na igreja, buscando a Deus, adorando sua face, passar por todo esse transtorno, achava que não mereciamos isso.
Hoje em dia, olho com olhos totalmente diferentes. Existem dois tipos de lutas que se destaca, a primeira são as consequências normal de vivermos num mundo marcado pelo pecado e de nossas escolhas erradas. O segundo tipo é fruto das provas que Deus providencia ou permite para nós. O segundo tipo de luta, sempre tem um objetivo: Ou provar nossos corações, ou quando Deus quer nos dar algo melhor, ensinar a perseverar, da qual foi o meu caso. Nessa fase da minha vida, eu posso falar eu aprendi a perseverar. Precisei de perseverança para correr a carreira cristã. Aprendi a adorar a Deus, de todo o meu coração, independente da situação, buscar mais esse Deus tão maravilhoso. Conhecer Deus no profundo, ter intimidade, esse é a palavra chave: Essa minha luta me fez crescer espiritualmente, e uma coisa muito importante hoje em dia eu tenho, intimidade com Deus.
Acordei cedo e fui orar. Depois fui tomar um banho. Coloquei uma calça jeans, e uma camisa preta. Tomei café rápido e fui direto para o hospital.
MARI NARRANDO:
Iria receber alta do hospital hoje.
Acordei, era 5:40 AM. Acho que minha vontade de sair dali era tão grande, que acabei pegando pesado, até acordar cedo eu acordei, olha que vocês sabem como eu gosto de dormir.
Mas enfim acordei, orei, e fui tomar banho. Fiquei assistindo um pouco de tevê.
-Dona Mariana, acordando cedo ? - Perguntou Doutor Samuel, entrando no quarto - Já sei. Hoje é a sua alta. - Deu uma gargalhada - Está tão feliz de sair daqui assim ?.
-Não isso doutor - Falei rindo - É que eu quero, retomar minha vida sabe. Ir para minha casa, rever alguns amigos, voltar a rotina.
-Estou brincando - Descontraiu o Doutor - Eu sei, tem dia que nem eu quero ficar aqui - Riu e tomou uma expressão séria - Essa última frase é segredo.
Fiquei rindo.
-Então dona Mari, a senhora pode ir assinando alguns documentos, enquanto o Felipe não chega, que assim, enfim, eu dou a tão sonhada alta.
-Tudo bem - Respondi pegando a caneta.
-Vou aqui e já volto - Informou o doutor.
-Mari - Falou Felipe aparecendo no quarto e me dando um beijo na testa - Bom dia princesa.
-Bom dia príncipe - Falei com um sorriso.
-Bom dia, doutor Samuel - Falou Felipe - Está tudo pronto, para a alta da Mariana ?.
-Sim, tem só que assinar alguns documentos, me acompanhe - Falou o doutor Samuel.
-Aham - Falou Felipe - Vou ali e já volto princesa.
Eles saíram, e eu fiquei assinando alguns papéis. Dez minutos depois, eles apareceram.
-Pronto Mariana, está liberada - Falou o doutor - Livre novamente.
O Felipe me ajudou a me levantar, mesmo eu falando que conseguiria me levantar sozinha. Depois ele fez toda questão de me levar, apoiada nele até onde estava seu carro. Pensa em alguém que gosta de um drama emocional, igual o Felipe ?. Tudo bem eu também adorava um mimo.
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Doce Espera || vol. 2 [Em Revisão]
EspiritualP.S: Continuação de Doce Espera Mariana e Felipe agora estão casados. Nessa nova fase de suas vidas, eles verão que casamento, não é esse mar de rosas todos que eles sempre sonharam, e imaginaram. Mas juntos e com Deus acima de tudo eles verão qu...