Capítulo 25

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CATARINA

Estou sonhando ou acabo de passar um dia inteiro com Christopher em Londres? Não sei porquê, mas estou com um sorriso que iluminaria a cidade de Nova York por 1 mês.

Porém ele está casado, mesmo  sabendo que não passa de um casamento de interesses ainda me sinto mal. Como eu queria que nossa vida fosse menos complicada.

A sensação que tenho quando estou perto dele é única, ouvir tudo que ele disse fez meu corpo inteiro se inflamar, isso tudo é tão errado, mas tão certo.

Chego ao pequeno prédio antigo e tenho uma surpresa quando abro a porta.

- Onde você estava?

John está sentando no sofá, ele não olha para mim, está encarando a mesinha de centro, fecho a porta e não me movo.

- Estava conhecendo a cidade, não queria ficar sozinha, nem sabia que horas você voltaria.

- Eu não te falei que iria te levar para conhecer ?

Seu tom de voz muda e está mais grosso, estou começando a ficar com medo.

-Sim, mas...

- Sem mas Catarina.

John se levanta e coloca os braços em meus ombros me pressionando contra porta.

- Você está me machucando.

Ele pressiona ainda mais, como se gostasse da dor que causa em mim, solto um gemido de dor e mesmo assim ele prossegue.

- Quando eu falar que vou fazer algo é  porque vou fazer, isso é para aprender a me escutar.

-Me solta.

Dou uma joelhada no meio das pernas dele, aturei muita coisa, agora não mais, ele se contorse de dor. Sua expressão me causa pânico, não parece mais ele, ando para me afastar e ele puxa meus cabelos.

- Sua filha da puta, você vai aprender a me respeitar como marido.

Meus cabelos são puxados com mais força e a dor é forte demais, lágrimas caem sem eu nem fazer esforço algum, sou levada até o chão pelos cabelos.

- Agora se ajoelha.

- John por favor, me desculpa, não fiz por mal.

- SE AJOELHA PORRA.

não tenho outra opção além de fazer o que ele pediu, suas ações são descontroladas e o ódio em seu rosto é  visível.

- Agora você vai aprender a não sair mais de casa sozinha e nem tentar encostar suas mãos em mim para me agredir.

- Por Favor, eu não queria, não me machuque.

Suplico aos prantos, meu couro cabeludo arde de tão forte que foram seus puxões em meu cabelo. John tira seu cinto e o terror faz com que eu fique paralisada.

- Não faça isso, eu imploro.

Me agarro as pernas dele, mas ele me empurra.

- Pela três horas que estou te esperando, isso é apenas uma correção.

John vai para trás de mim, fecho os olhos quando sinto o estalar do cinto em minhas costas.

Na segunda vez em que ele me bate meus joelhos tremem e caio de frente ao chão.

-Está me machucando, não faz isso.

Sinto minhas costas em carne viva, não vou aguentar outra dessas.

- Essa vai ser a última eu prometo.

Não  resisto a dor e desmaio.

***


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