John está com o rosto desfigurado de ódio quando ele parte para cima de mim, tento chegar na cozinha para me defender, mas ele é mais rápido e puxa meu punho.
Sou jogada no sofá e tento com todas as forças sair, mas cada vez que me levanto ele me empurra contra o sofá.
-Sabe Catarina, eu tenho pena de você, é isso mesmo que você ouviu, pena... Nunca foi amada por ninguém, nem desejada. Foi obrigada a casar comigo, e agora está ai, obrigada a viver comigo.
- Você é um monstro.
- Monstro? Eu? Você deveria me agradecer por ter sustentado você todo esse tempo, nunca fez nada, a comida uma porcaria a casa mal arrumada, chega uma hora que a gente cansa de fingir, você estava me dando nos nervos já.
Ele fala com a voz calma demais, vejo o abajur que fica ao lado do sofá, mas John segue meu olhar e perceber o que eu queria fazer.
- Se eu fosse você eu nem tentava nada, você Catarina vai morrer sem saber o que é o amor, sabe por que? Eu nunca senti nada por você.
- Então estamos empatados, você é nojento, e toda as vezes que você achou que eu gozava era tudo mentira, sempre fingi sentir prazer com você John, você não serve nem para satisfazer uma mulher, só se for essas putas que você deve comer na rua.
John ergue a mão e eu viro o rosto e aperto os olhos, mas ele para e pra minha surpresa não faz nada.
- E Você acha que é muito diferente de uma puta? Bom... Vamos pensar... Você minha querida, vivia sob minhas custas e quando eu queria transava comigo, se isso não é ser puta, temos que ter uma nova definição.
- O que você quer? Me deixa ir embora se você não gosta de mim, vamos nos separar e pronto.
- Acontece que eu não gosto de perder, você será minha ou de mais ninguém.
- Você só pode estar maluco.
- Não, não estou, você só irá se separar de mim após a morte, fizemos um juramento na igreja e vamos cumprir até o final.
- Então me mata, vai acaba comigo, prefiro a morte do que estar com você.
- Seria fácil demais não acha?
- Por favor pare com isso John, você não é assim.
Ele anda de um lado para o outro em frente ao sofá.
- Tem uma coisa engraçada quando você mente tanto, uma hora você mesmo se convece que sua mentira é verdade. Nunca fui daquelo jeito Catarina, eu nem mesmo era apaixonado por você, eu só queria beijar alguém, mas sua família é louca e me colocou nessa roubada.
- Você poderia ter dito não, casou comigo por que quis.
- Quem não quer tirar a virgindade de uma garota? E ainda por cima ter alguém para comer quando quiser?
- Eu te odeio.
Coloco a mão no rosto para tentar impedir que as lágrimas saíam, desperdicei sete anos da minha vida, sete anos em que eu poderia ter estudado, feito amizades, a única coisa boa disso tudo foi Christopher, meu lindo e doce Amante Virtual.
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Meu Amante Virtual (Em revisão)
RomanceATENÇÃO, PLÁGIO É CRIME. 1° lugar na categoria Hot no dia 28/11/2018 Catarina é uma mulher bonita, capaz e corajosa, mas ela ainda não notou. Forçada por sua mãe beata a se casar muito jovem, ela percebe que não ama aquele homem, que sequer o conhec...