- 4. Amigos.

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Ponto de vista da Yasmin.

Depois que Yang e Han se despediram de Sayuri e eu, e dos idol, não demorou muito para que nós também fossemos embora. Retornamos para o casarão army para arrumarmos nossas coisas para partir pela manhã, sem dúvida foram os melhores cinco dias que uma fã poderia ter convivendo com seus ídolos. Obviamente para mim não havia sido tão incrível quanto foi para Yang, que viveu aquela loucura com Jungkook, parte de mim morria de inveja e eu não negava, mas só de tê-los visto de pertinho foi o suficiente. Sayuri sequer sonhava no que tinha acontecido e talvez fosse melhor que permanecesse assim, afinal não a conhecíamos e mesmo que ela tenha se mostrado uma pessoa incrível, era melhor manter oculto o que aconteceu.
TOC TOC, ouvi batidas na porta entreaberta.
- Oi, pode entrar. - disse quando vi Jin.
- Quer ajuda? - Jin adentrou o quarto parando perto de mim que terminava de dobrar algumas roupas.
Coloquei um livro e uma bolsinha em cima das roupas dobras e fechei a mala.
- Eu já terminei. - disse. - Sue não trouxe tanta coisa desnecessária como eu.
Aquele era o quarto que Yang havia ficado durante o tempo que ficou antes de precisar ir embora as pressas, depois de encontrar Han naquela madrugada ela ligou pedindo para que me avisassem de que estava tudo bem com o Sorriso - apelido carinhoso que ela havia dado ao garoto.
Me sentei na cama, ao lado da mala, e repousei a mão em cima da mesma; suspirei desanimada.
- Aconteceu alguma coisa? - Jin se aproximou e sentou do meu lado.
- Não, eu só ... - dei um risinho sem graça. - Vou sentir falta disso aqui, e de vocês, principalmente.
Jin sorriu. - Tenho certeza que a gente vai se ver logo logo.
- É claro. - concordei com ironia.
Jin balançou a cabeça confuso. - O quê?
- É claro que vamos nos ver logo logo, mas eu vou estar espremida numa multidão, e você e os outros vão estão no palco.
Jin deu um risinho e se sentou no tapete de pernas cruzas olhando para mim; ele sorriu de forma meiga.
- Eu tenho certeza que, se não estiver tão distante, eu vou reconhecer você.
Meu coração se aqueceu e borboletas enlouqueciam no meu estômago.
- Não me ilude assim.
- Você é uma garota legal. - Jin disse fazendo minhas bochechas corar. - Quem sabe a gente construa uma amizade como a Yang e o Han Ji Sung.
Uma das borboletas em meu estômago subiu pela minha garganta e me fez engasgar; tive uma crise de tosse que me fez esquecer como se respirava por um momento.
- Ei, uau. Calma, está tudo bem? - Jin se levantou e foi em direção a porta. - Eu vou pegar uma água.
- Não precisa. - eu disse com dificuldade me recuperando, então repeti para o caso de não ter sido ouvida com clareza. - Não precisa, eu estou bem.
Jin franziu as sobrancelhas e sorriu.
- Isso foi pela nossa comparação com a Yang e o Han? - ele fez indicações com as mãos no ar apontando para mim e para ele mesmo.
Eu não ousaria responder, porém franzi os lábios numa tentativa de que ele decifrasse o "talvez" que eu queria transparecer.
Jin se aproximou novamente de mim .
- O que tem de mais sermos amigos como eles? Não é isso que eles são?
Aquilo soou meio estranho para mim, franzi o cenho tentando decifrar a intenção que Jin tinha com aquele assunto.
- Por que esse interesse repentino na Yang e no Jisung?
Jin balançou a cabeça e deslizou as mãos pelo cabelo o penteando para trás; ele não respondeu, pareceu não achar uma desculpa convincente para me dar.
- Você viu eles hoje, por que não perguntou a ela?
- Isso é sério? - Jin riu visivelmente nervoso.
Eu ri abafado tendo uma ideia da razão daquele assunto ter se iniciado e me levantei de cama para organizar algumas coisas pertencentes a casa no criado mudo.
- Se você fosse direto, talvez eu até dissesse o que você realmente quer saber.
Ouvi Jin rosnar. - Tudo bem. - ouvi quando ele fechou a porta e me virei para ele. - Foi o Jungkook.
- Aaaaah, eu sabia. - não contive o riso.
- Ele ficou um tanto incomodado com a Yang tê-lo chamado de babaca, e mais ainda quando a viu com o inimigo. - Jin contou.
- Inimigo? - repeti incrédula. - Só por que ele é de outro grupo kpoop? Dala serio.
- É modo de falar. - Jin disse e se aproximou de mim, ele segurou minha mão entre as suas e me olhou fundo nos olhos. - Por favor, me conta qual a relação deles dois. O Jungkook vai me tirar sério se eu não voltar com a resposta do que ele quer saber.
Meu coração disparou quando Jin segurou minhas mãos entre as suas, não havíamos ficado tão próximos um do outro desde que chegamos na casa army no primeiro dia, e pude abraça-lo - assim como todos os outros rapazes.
Yang e Han eram apenas amigos... essa era a única resposta valida e real, então me limitei a responder de tal maneira.
- Eles são só amigos, como duas pessoas normais.
Jin não pareceu satisfeito, tampouco convencido. Ele segurou minhas mãos com mais firmeza e as balançou levemente.
- Eu sei que eles são amigos, mas eu preciso saber se há algum benefic...
Interrompi a insistência de Jin com um beijo.
Me arrependi no instante em que meus lábios tocaram os dele em beijo seco, como um selinho demorado, nos dois de olhos abertos.
Meu arrependimento estava cheio de medo, e receio de ter sido mau interpretada, minha única intensão era fazê-lo se calar e esquecer aquele assunto que não deveria ter se tornado palta.
Me afastei lentamente de Jin e seus olhos estavam esbugalhados; engoli a seco.
- M-e desculpa, eu... você estava insistindo de mais... - falei baixo e arrastado, como se aquilo fosse justificativa o suficiente.
Jin virou de costas para mim e caminhou em direção a porta.
Parabéns para mim, que consegui assustar o homem dos meus sonhos e provavelmente ter jogado fora a possibilidade de manter um contato com ele depois desse último dia na casa army; me sentei frustrada e escondi o rosto entre as mãos.
Ouvi o som da porta sendo fechada, mas estranhamente ouvi som de passos dentro do cômodo.
Quando ergui o rosto fui surpreendida por um beijo do Jin, que me fez deitar na cama com seu corpo sobre o meu. Diferente do de agora a pouco, aquele beijo era molhado, quente e lento. A língua de Jin explorava minha boca de uma forma que nem nos meus sonhos mais incríveis havia acontecido; segurei seu rosto entre as mãos e sua pele aveludada fervia.
Senti a mão dele deslizar pelo meu corpo por baixo do meu vestido, agarrar meu seio e aperta-lo. Aquilo me causou uma sensação avassaladora e senti meu sangue borbulhar de forma fervente.
Rolei sobre a cama e fiquei por cima de Jin, sentada em seu corpo admirando sua expressão angelical, pude sentir seu membro pulsando por baixo do moletom entre minhas nádegas. Jin sorriu e mordeu o lábio, ele esticou o braço e puxou a gaveta do criado mudo ao lado da cama. Seus dedos vasculharam a gaveta e ele tirou uma embalagem de preservativo, me questionei se aquilo esteve sempre ali.
Recuei um pouco para altura de suas coxas e vi ele desligar um pouco a calça para baixo e trazer seu membro para fora, ele rasgou a embalagem do método anticoncepcional e envolveu a proteção flexível por seu membro.
Se não fosse por questão de segurança, deveria ser considerado crime não poder desfrutar de forma pura aquele membro alvo, robusto e escultural.
Jin me puxou pelo vestido e deitei meu corpo por cima do seu voltando a beija-lo, senti sua mão arrastar minha calcinha de lado e parei o beijo com um gemido fino quando seu membro me invadiu.
Ele sorriu com satisfação e deslizou as mãos até minha cintura, iniciei as flexões apoiada com os joelhos dobrados em sua volta.
- Senta gostoso como você sempre quis. - Jin sussurrou no meu ouvido e se afastou para me olhar, ele sorriu de forma maliciosa.
Ouvir aquilo me causou um gatinho e meu corpo agiu com impulso performando algo que eu já havia sonhado.
Apoiei as mãos em seu peito e comecei a quicar, eu pudia sentir seu membro pulsar quando estava dentro de mim, ele me preenchia completamente de forma perfeita.
- Rebola para mim. - ordenou de forma lenta e sedutora.
Como sua cachorrinha, eu obedeci.
Apoiei as mãos em suas pernas atrás de mim e rebolei devagar em seu colo com seu membro dentro de mim, sentir ele roçando pelas minhas paredes internas era mais que prazeroso.
- xxxxh, arh. Delicia. - o garoto gemeu apertando os olhos para meu delírio interno.
Deslizei as mãos pelo seu peito e grudei meu corpo no seu, mordi levemente seu lábio durante algumas leves quicadas, então eu pedi, baixo, leve e provocante:
- Me fode gostoso.
A expressão de Jin mudou, era sexy, misteriosa, de uma forma que eu nunca havia visto antes. Ele apoiou os pés na cama, abraçou meu tronco e apoiou os cotovelos na altura da minha cintura.
Gemi alto com o impacto da sua virilha em minha bunda quando começou a me foder rápido e forte.
- Arh... Jin... Vai! - gemi.
Jin manteve a performance impecável por longos minutos que jamais sairiam de minha cabeça.
- É isso que você quer? - ele ofegante enquanto me investia por baixo.
- Você. - falei trêmula e pausei com um gemido. - Eu quero você.
- Eu vou dar o que você quer. - Jin disse ofegante.
Suas investidas permaneceram ritmadas por um tempo enlouquecedor, até que sua respiração ofegante se tornasse um gemido, que se tornou um rosnado.
- Arh, eu vou... - ele tentou avisar o que eu já previa. Ele me investiu forte uma última vez e o pulsar de seu membro parecia estar prestes a explodir.
Os braços do rapaz, assim como suas pernas fraquejaram e ele desfaleceu ali na cama.
Meu corpo fraquejou igualmente e deslizei me deitando ao seu lado.
- Uau. - suspirei olhando para o teto.
- Também é só isso que eu consigo pensar no momento .. uau. - Jin suspirou.
Por um momento senti um choque em minhas tempos e recordei de Yang me contando sobre suas ações casuais com Jungkook, e meu coração errou as batidas.
Não deixaria que a aparência angelical e ingênuo de Jin me enganasse, pela forma autoritária que já ele agir algumas vezes com domínio entre os meninos provavelmente que ele não era só um rostinho bonito.
Dei um pigarro e suspirei. - Que bom que não estamos na sala.
Pela visão periférica vi Jin virar o rosto em minha direção e também o olhei.
O garoto começou a rir, ele se esticou e me deu um beijo gentil encostado nossos lábios com leveza.
- Garota, você é de mais.
Dei um risinho e o abracei de lado.
Nós ficamos ali, rindo e falando de coisas aleatórias.
Lamentavelmente era a última noite na casa army, mas com esperança, eu aguardaria ansiosamente para que aquilo se repetisse.

v1 - Not celebrity • STAY ARMYOnde histórias criam vida. Descubra agora