- 5. Vermelho.

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PO.V: Yang Sue

- Vermelho é minha cor favorita. - Han passou por mim e parou eu meu lado. - Mas acho que você já sabia disso!
De frente para o espelho tirei os brincos de triângulo, peguei um lenço demaquilante e passei levemente no rosto removendo a pouca maquiagem que havia passado: então eu ouvi o garoto.
- Nem pensar. - descartei o que ele tinha em mente e o vi sorrir. - Meus pés estão me matando. - comentei.
Han, que havia tirado seu blazer aveludado, também estava frente ao espelho removendo seus acessórios. Ele parou atrás de mim e se abaixou, senti quando ele abriu a fivela de um dos saltos no meu pé, então desci do mesmo; ele repetiu no outro.
- Melhorou? - massageou o peito dos meus pés.
- Bastante. - suspirei e confessei.

(Leia a partir daqui ao som de Red Lights - Stray Kids, a música está em sincronia com a escrita desde os primeiros milésimos. Comecei a ler a partir do play para melhor experiência).


Senti a mão de Han deslizar levemente por minha perna pela fenda do vestido enquanto ele se levantava; deslizou os dedos pela parte de dentro da minha coxa até tocar-me por dentro do vestido.
Senti minha espinha gelar e meu coração palpitar.
- Sem calcinha?! - ele sussurrou no meu ouvido encarando meu reflexo, o que me fez estremecer.
O olhei atrás de mim pelo reflexo no espelho enquanto ele me acariciava.
Han deslizou a outra mão pelo meu braço até a alça do vestido, ele a puxou lentamente e ela deslizou para baixo fazendo a vestimenta ir ao chão. Virei-me para ele e descansei as mãos em seu peitoral, desabotoei seu blazer de três botões e o removi.
Agarrei o colarinho de sua camisa social e o puxei para mais perto, toquei seus lábios num selinho e ele sorriu leve e maliciosamente. Puxei ambos lados do colarinho de sua camisa para cada lado forçando seus botões a se partirem; ele me encarou e me beijou.
Envolvi minhas pernas em seu quadril quando me pegou no colo e me sentou na pia, removeu seu cinto com rapidez da mesma forma que abriu o botão e abaixou o zíper dando liberdade ao seu membro para fora da cueca e penetrando-me dando início a transa com muita adrenalina e pulsação.
Envolvi meus braços em seus ombros gemendo em seu ouvido enquanto ele me fodia e apertava minhas coxas.
- Arn... Arh... - cravei as unhas em seus ombros.
Ele arfou depois de gemer e me investiu com força e pausou ofegante.
Han respirou fundo recuperando o fôlego e me olhou, mordi seu lábio com leveza e sorri; ele sorriu de volta.
Fui carregada com as pernas envolvidas em seu quadril e ele caminhou até o quarto. Entramos no cômodo e ele me deitou com cautela na beira da cama. Sem pressa, tirou sua camisa social de botões partidos e a calça logo em seguida sem se abaixar. Deitou sobre mim, precisamente entre minhas pernas e beijou meu pescoço; suspirei, arrastei levemente as unhas pelas suas costas até a nuca e senti sua pele febril arrepiar colada a minha. Han pincelou meu clitóris com seu membro fazendo movimentos circulares e me fez sentir fluir eletricidade pelas extremidades do meu corpo, senti quando pressionou devagar minha entrada, olhou fundo nos meus olhos e socou bem fundo; uivei profundo.
Han passou os braços pelas minhas costas e agarrou meus ombros por trás, eu estava sob seu domínio; ele me comia com força, cavando cada vez mais fundo, e mais fundo ... Sua respiração ofegante, nossos rostos colados, meus olhos estreitos enquanto eu delirava de prazer. Ele me olhava com orgulho e satisfação do que me proporcionava, sabia que apenas um toque seu me levava ao delirio.
Ele deslizou umas das mãos pelo meu braço e entrelaçou nossos dedos firmemente enquanto me penetrava sem descolar nossos corpos. As investidas apresentaram lentidão por um momento e eu sabia o que aquilo significava quando ele voltou a investir mais rápido, gemi ofegante em seu ouvido: ele rosnou. Seus batimentos acelerados, ele se afastou apoiando as mãos na cama ao meu redor, me investiu forte algumas vezes com força na última, senti a pressão dentro de mim - ele uivou, eu gemi de forma semelhante.

Han deitou ao meu lado e passou o braço por mim me abraçando; o abracei de lado e dividimos o mesmo suor.
- Eu senti falta disso. - ele disse, ainda um tanto ofegante.
Murmurei com um sorriso olhando para o teto.
- O cuidador que te manteve em observação os últimos dois dias saiu daqui recomendando "sem atividades que estimulem o esforço físico pelas próximas duas semanas". - lembrei.
- Não deu. - ele zoou afinando a voz. - Foram dois meses me contentando em te ver só por chamada, e eu sei que você passaria o final de semana em um hotel para voltar para casa na segunda, iria demorar de novo para nos vermos. Eu precisava disso.
Resmunguei ao me lembrar.
- Droga, minha mala. - me levantei me envolvendo em um lençol e procurei meu celular. - Preciso ligar para marcar de pegar com a Yas amanhã.
- Eu levo você amanhã, ou peço um carro para buscar. - ouvi o garoto dizer.
Me virei para ele. - Me levar seria arriscado de mais, não quero paparazzis na minha cola, sou anônima e prefiro permanecer assim. - pausei e sorri de forma sacana. - Não quero suas fãs me perseguindo para me atacar, sem falar que as chances disso acontecer são imensa depois de hoje.
Han cruzou as braços atrás de cabeça os fazendo de travesseiro. - As sorteadas do casarão army compareceu ao evento.
- É. - reconheci. - Mas chegaram com o BTS, e com uma sorteada a menos. Que estranhamente chegou depois com um membro de outro grupo.
Han dei um risinho farejando meu sutil nervosismo.
- A gente tem tempo. - disse ele e se levantou, veio até mim e me abraçou por trás, beijou minha nuca sussurrou. - Que tal um banho agora?
Senti um arrepio na espinha com o sussurro quente em minha pele.
Han me pegou no colo ainda envolvida no lençol e caminhou para o banheiro da suite, logo fechando a porta ao entrarmos.

v1 - Not celebrity • STAY ARMYOnde histórias criam vida. Descubra agora