Capítulo 11 - Identidades Novas

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Boa Leitura 💜

Narração por Violet

Quando ele diz isso, eu simplesmente vejo tudo desmoronar.

— Como não? — pergunto perplexa. — O senhor participou das pesquisas e de todo o resto...

— Sim, mas antes eu fugi, bem antes deles encontrarem a tal fórmula — ele explica. — Não sei de absolutamente nada sobre as pesquisas. Nada!

— Meu Deus, o que faremos agora? — Cassie pergunta.

— Eu... eu não sei! — respondo chocada olhando para eles.

— Todo o esforço para nada? Parabéns, Violet! — Chris diz irônico.

— Não culpe ela, ela fez o que pôde e se esforçou! — Sebastian me defende.

— Que culpa eu tenho se este cientista não sabe? Como eu ia saber? Ele é realmente o cientista que procurávamos e eu o achei, mas não me culpe se ele não sabe de nada! — digo olhando-o furiosa.

— Perdemos nosso tempo e foi você quem pesquisou tudo, deveria saber dessa informação! — ele rebate.

— Não reclame de mim sendo que você não moveu um músculo para conseguir as informações! Eu tentei, fiz o que pude, agora, se não serviu para nada, lavo minhas mãos, faça agora você mesmo, espertão! — vocífero cheia de raiva.

Eu fiz o que pude, poxa! Tudo! A culpa não é minha, é?

— Chega vocês dois, por favor! — Edward ordena. — Chris, para de show, okay? E, Violet, sabemos que a culpa não é sua e você realmente fez o que pôde. E por favor, não pare de nos ajudar, você é muito útil para todos nós — ele sorri e se aproxima de mim me abraçando. Não aguento e começo à chorar.

— Chris, não fale assim com ela! Todos nós estamos chateados pela missão falha, mas a Violet fez o que pôde e sem ela não faríamos nada — Tessa diz olhando-o brava. Ele não disse nada, só olhou para nós exasperado.

O tal cientista fica somente observando a pequena discussão recém-começada na sala de estar dele.

— E... eu bem que... avisei que ele estava sozinho — eu falo pausadamente pelo choro.

— Okay, desculpe, Violet, eu só estou nervoso. Mas agora nem adianta ficar chorando o leite derramado, estamos aqui mesmo — ele diz abaixando a cabeça.

— Tudo bem... — digo por fim.

Edward me solta e vai até o homem:

— Sabe onde eles estão?

— Gostaria de saber! Mas não tenho notícia de nenhum deles — ele responde triste. — Pensei que nem fossem sair vivos de lá. Gostaria muito de ajudá-los, sinto muito! — ele se desculpa.

— Não tem problema, obrigada por receber-nos — agradeço e ele assente. — Estamos indo.

— Obrigada, senhor! — Edward diz. — E desculpe-nos o incômodo.

— Não há de que quê, pessoal, não houve incômodo algum — ele diz gentilmente. — À tempos não recebo visitas!

— Por que? — pergunto. — Eles não sabem que o senhor mora aqui, não?

— Sim, sabem. Eles quase me mataram, mas viram que eu não sou ameaça ao plano deles...

— Então os criadores do vírus são os donos do condomínio? — Alex pergunta.

Loucos no ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora