Boa leitura 💜
Junho, 20, 2028.
BRASIL. Rio De Janeiro. Corcovado. Condomínio Doce Luxo. 23:27 pm.
Narração por Tessa
Estamos sentados frente a frente. Cara a cara. Por exatamente meia hora. E ele não fala nada.
— Ok, isso me cansou. Não vai mesmo me dizer toda a verdade por trás da mentira que me contou de manhã? Tudo bem — faço menção de me levantar e ele toca meu braço esquerdo.
— Primeiramente, me desculpa? — ele pede, com sinceridade na voz.
— Te desculpar pelo quê? — pergunto com certa elevação de tom.
Ele está enrolando demais. Estou achando que tem mais coisas envolvidas nessa mentira.
— Então. — ele começa, suspirando alto. — Eu já estava com essa ideia em mente já fazia um tempo e...
— E não me contou — concluo, interrompendo-o.
— Sim — afirma, cabisbaixo. — Você havia me dito que era melhor esperar que eles chegassem. Que seria muito arriscado qualquer precipitação de nossa parte nessas pesquisas sobre eles.
— E é, Edward. Sabe o risco que corre agora sabendo dessas tais informações?! — me ajeito desconfortavelmente na cadeira e o encaro.
— Mas, ninguém sabe que sabemos! — exclama ele como se não houvessem câmeras nem vigias no condomínio.
— E como tem tanta certeza disso? — dou meu check-mate e ele fica sem resposta.
E ele odeia quando isso acontece.
— Tá, mas o foco não é esse — rola os olhos dramaticamente.
— Não importa, Edward. Olha. Eu te amo, cara. Eu realmente me importo com você. Vocês, né? Quase me esqueci dos dois sem noção... — ele abafa um riso e eu o olho com o olhar sério, mas divertido. — Bom. O foco, como você disse, nem é esse. O problema é a confiança que morre, Edward.
— Mas, amor. Olha. Calma — ele pede, quase implorando. — Foi só isso que fizemos sem contar à vocês... acho, né?
— Acha — repito, com ironia. — Esse é o problema. Como vamos saber?
— Olha. Que eu me lembre foi só isso. A não ser as vezes em que saímos toda semana sem vocês, meninas, saberem, para irmos à loja de doces comprar chocolate. Mas, nisso até o Sebastian participa, então não é bem uma coisa em que se deva discutir. Eu acho — encolhe os ombros, cabisbaixo.
— Ok. Edward. Me responda só mais uma coisa. Pode ser? E eu te perdoo...
— Tá. Mas... vai voltar ao grupo também? — pergunta esperançoso.
É minha vez de encolher os ombros.
— Não. Desculpe. Por enquanto não. Mas juro pela Deusa que vou pensar com carinho em tudo e repensar na minha atitude.
— Certo, e... qual era mesmo a pergunta? — lembra-me, com um ar curioso estampado em seu rosto.
As ruguinhas se formando em sua testa preocupada em qual será minha indagação mirabolante o deixa esquisitamente fofo. Quase me perco em sua pergunta. Mas logo respondo com a minha pergunta.
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Loucos no Apocalipse
Science Fiction" - O mundo não acabou!" " - Nós acabamos com ele!" Quem diria que um simples fungo dominaria toda a raça humana? O pior disso tudo é que, foi a própria raça humana quem contribuiu para isso. Pessoas totalmente opostas à ambas se juntam por obra do...