Capítulo 17 - Decisões

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Boa Leitura 💜

Junho, 20, 2028.

BRASIL. Rio de Janeiro. Corcovado. Condomínio Doce Luxo. 17:45 pm.

Narração por Edward

Não creio! O que ela faz aqui?

— Nem acredito que te encontrei! — ela vem até mim com um sorriso largo e me abraça.

Estou sem reação e não retribuo o abraço; ela vira-se para mim e aproxima seu lábio do meu. Me afasto rapidamente.

— Não sentiu minha falta, amorzinho? — pergunta com uma voz manhosa.

Eu, sinceramente, senti sim. Desde que soube do suposto "apocalipse" eu tenho pensado nela. Impossível não pensar, não é mesmo?

Ela era e, se pensar bem, ainda é minha noiva.

Mas não quer dizer que eu a ame.

— Isso não vem ao caso, Amber. O que acontece é que no momento eu estou com outra pessoa, e...

Me interrompe. E ela sabe o quanto eu odeio isso.

— O quê? Você o quê? — coloca as mãos na altura dos seios. Parece estar ofendida. — Não acredito nisso, Edward. Como você pôde?!

— Eu estou com outra pessoa, ué. Pensei que estivesse morrido, ou até mesmo estivesse construído uma família com outra pessoa. Então, estou construindo a minha também.

— Mas nós estamos noivos — ela choraminga.

— Estávamos, mas como você não deu nenhum sinal de vida, afinal, são mais de três anos sem vê-la. Agora estou namorando e quase...

Me interrompe de novo. Que merda, Amber!

— Quem é a vadia? — rosna.

— Não...

— Não fala assim dela! — Robert se manifesta. Tinha me esquecido dele parado do meu lado. — A única vadia aqui é você!

— Do que me chamou? — se aproxima de Robert. — Repita se for homem de verdade.

Vadia — repete. — É isso que você é! Até porque, você acha que engana alguém, com mais de três anos longe dele, acha que vamos acreditar que você ficou todo esse tempo o procurando. Aposto que pegou é todos do condomínio em que morava!

Ela lhe lasca um tapa no rosto. Ele começa a rir.

— Acha que esse seu tapinha ridículo doeu? Tu só não é mais fraca, porque se não, cairia dura!

— Não fale assim da minha pessoa! Você não me conhece para me chamar assim e menos ainda para se intrometer na nossa conversa! Quem é você, logo você, pra entrar na nossa conversa?

— Opa, opa, opa. Chega, Amber! Para com o showzinho, que tá ridículo!

— Queridinha, quem é você na fila do pão, perto da Katy? Se enxerga!

Começo a rir. Fila do pão.

— Não tem graça, Edward! Não acredito que está me trocando por ela.

Loucos no ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora