Capítulo 10 - Missão falha

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Boa Leitura 💜

Janeiro, 13, 2025.

BRASIL. Rio De Janeiro. Corcovado. Condomínio Doce Luxo. 08:00 am.

Narração por Robert

Graças as forças da natureza, ar puro! Edward abre a porta do jato e o ar puro enche meus pulmões. Logo sinto o ar quente e dou um passo para trás.

— Estamos no inferno ou no Brasil? — pergunto ironicamente.

— Acho que no inferno! — Tess exclama se abanando.

— Deus me livre — Cassie repreende.

— Que calor é esse, gente? — Edward começa a sair do jato tirando a blusa de frio.

— Puta que pariu! Tá quente mesmo! — Christopher exclama.

— Pessoal, estamos no Brasil! É claro que está quente. Nunca estudaram sobre o clima e vegetação daqui, não? — Violet retruca perplexa e Sebastian ri.

— Não, só tu mesmo! — Aria rola os olhos.

Alguns guardas e pessoas se aproximam. Descemos as escadas com as malas e um dos guardas vê a logomarca da compania do jato e vem falar conosco, acho que ele fala inglês.

— O que fazem aqui?

— Por que a pergunta? — Edward pergunta.

— Esta zona é privada, neste condomínio só se vive quem trabalha e paga — o guarda explica encarando-o. — Se quiserem ficar, terão que trabalhar para nós e pagar.

— Pagar para morar aqui? Como assim? — pergunto confuso.

— Este condomínio é protegido e seguro e as pessoas que moram aqui não correm nenhum risco de vida.

— Quando construíram este condomínio? — Violet pergunta perplexa. — Desconhecia a existência desse condomínio aqui no Rio.

— Ele foi construído para a proteção das pessoas, pois o mundo acabou-se. Mas os donos dele exigem que todos paguem, afinal, nada nesta vida é de graça!

— Nossa, o que eles fazerão com dinheiro no fim do mundo? Não há nenhuma necessidade! — Tess opina.

— Não sei, isso já é problema deles, agora, se eles exigem que paguem, nós não poderemos fazer nada. Tudo isso aqui são deles e lá fora está cheio de zombies.

— Minha nossa! Retiro o que eu disse sobre não precisar de dinheiro no apocalipse! — Aria exclama, chocada.

— Enfim, irão ficar? Por quê aí, eu terei que levá-los para o cartório para serem registrados aqui — ele diz por fim.

— Bom, acho que não. Iremos voltar — Edward diz. — Vamos, gente.

— Podem ir, mas o jato fica!

— O QUÊ? — Cassie pergunta boquiaberta.

— Terão que ir embora sem ele — ele responde com a voz rígida.

Loucos no ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora