Capítulo 08 - Rumo ao Brasil

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Boa leitura 💜

January, 11, 2025.

EUA. Hospital GOOD HEALTHY. Subsolo. 22:00 pm.

Todos estão suados e exaustos. Já estão andando pelo túnel à um tempo consideravelmente longo. Enfim, encontram uma luz no final dele que logo é preenchida por um ser que se arrasta na direção deles.

Narração por Cassie

Miro na direção do ser e logo ouço-o gritar. Talvez, tenha visto que todos nós estamos apontando nossas armas para ele.

— Ei, não atirem! — grita ele ao fundo do túnel. — Não estou infectado!

— Levante as mãos e deixe tudo que tem no chão — Edward ordena.

— Tá, mas, abaixem as armas. Por favor.

— Não confio nele, não vou abaixar — digo.

— Nem eu! — Tessa dá de ombros, olhando fixamente para ele.

Corremos na direção dele e eu o analiso de cima à baixo. Ele aparenta ter seus trinta anos, ou menos. É bonito.

— Como se chama? — Christopher pergunta.

— Sebastian. E vocês?

— Quem faz as perguntas aqui somos nós, okay? O que faz aqui? — Tessa pergunta séria, com a arma ainda apontada para ele.

— Estou fugindo dos zumbis. Há vários lá fora.

— E como chegou até aqui? — pergunto.

— O final deste túnel dá ligação com um lago. Fomos atacados pelos zumbis, então eu pulei no lago e subi até aqui.

— Espere aí. Você disse fomos? — Violet pergunta.

— Sim, estava com minha esposa e meus dois filhos. Não sabia da doença. Mas aí fomos encurralados em frente ao hospital. Meus filhos estão no lago. Vivos. Minha esposa foi atacada e morreu — ele explica, cabisbaixo.

— Sinto muito. Enfim, estamos saindo. Nossos carros estão lá fora, vamos pegá-los, sumir daqui, e... — Robert diz.

— Carros? — ele pergunta, interrompendo-o.

— Sim, e...

— Aqueles lá fora do hospital? É, cara, sinto muito. Estão um caos. Os zumbis acabaram com eles — ele informa, fazendo careta.

Puta merda! Não fazia nem quatros meses que eu tinha ganhado ele do meu pai! — Chris pragueja exasperado.

— Que se dane o carro! Temos que conseguir outro para sairmos daqui — Tess revira os olhos.

— Meu trailler está lá fora. Não sei se acabaram com ele também — ele diz meio triste —, mas confortará à todos — completa.

— Então, vamos logo! — Tess ordena, visivelmente irritada.

Seguimos até o final do túnel e nos deparamos com uma criança e um adolescente.

— Quem são, papai? — a pequena criança pergunta à Sebastian.

— Eles vão nos ajudar, querida.

— Não conseguiremos sair daqui, pai — o mais velho sentencia.

Olho para ele e para o pai dele e pisco algumas vezes tentando raciocinar.

Pai? Você é pai dele? Nossa! — exclamo.

Loucos no ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora